Invasão rái-téqui
Durante o meu diário engarrafamento nas imediações do Complexo da Maré, em Bonsucesso, deparei-me com mais uma supresa que esses lados da cidade proporciona.
Só pra localizar, o Complexo da Maré é um conjunto de quase 20 favelas que se ergueram a margem da Baia de Guanabara. O complexo ou o Bairro da Maré, como já chamam, ficou com seu espaço limitado pelo surgimento e crescimento da Avenida Brasil. Décadas depois, as Linhas Vermelha e Amarela terminaram por emoldurar as comunidades que ficam espremidas entre as vias expressas.
Bem em frente a elas, do outro lado da Brasil (logo, fora da Maré) existia um local, que eu nunca soube se era um clube ou simplesmente um galpão, conhecido como Chaparral. Lá, rolava um dos bailes funk mais conhecidos do Rio, reza a lenda que era um dos mais violentos inclusive. Era promovido pela extinta equipe ZZ, do Zezinho, ex-milico da marinha que, envolvido em parada errada, rodou e levou sua equipe junto pro buraco.
Eis que após o fim do baile do Chaparral o galpão ficou abadonado, esquecido e deixado de lado. Como passei algum tempo fora do Rio, não acompanhei a evolução diária do local, mas hoje pude perceber que todo galpão foi 'loteado'. Olhando-se lá para dentro é possível ver uma enormidade de construções de alvenaria. Até no terraço parece ter casas desse tipo. É uma paisagem composta por paredes de tijolos. Os prédios adjacentes dão a impressão de que seguiram o mesmo caminho. A uns 50 metros há outro totalmente invadido. Cada janelinha parece ser de um apartamento improvisado, algumas janelas foram até fechadas com mais tijolos.
Só que no teto desse prédio, como uma cereja do bolo, está um antena de tevê por assinatura. COMO ASSIM??? Se os caras invadem um prédio de outrem, penso que não devem ter condiçoes de comprar um imóvel ou mesmo alugar. Pior, moram numa invasão que não deve ter, sequer, energia elétrica (td bem que um gato resolve isso) e nem saneamento. Como podem ter uma antena dessas? Td bem que pode ser só de molecagem e pra tirar onda, mas que a bichinha tá lá, ah tá.
Durante o meu diário engarrafamento nas imediações do Complexo da Maré, em Bonsucesso, deparei-me com mais uma supresa que esses lados da cidade proporciona.
Só pra localizar, o Complexo da Maré é um conjunto de quase 20 favelas que se ergueram a margem da Baia de Guanabara. O complexo ou o Bairro da Maré, como já chamam, ficou com seu espaço limitado pelo surgimento e crescimento da Avenida Brasil. Décadas depois, as Linhas Vermelha e Amarela terminaram por emoldurar as comunidades que ficam espremidas entre as vias expressas.
Bem em frente a elas, do outro lado da Brasil (logo, fora da Maré) existia um local, que eu nunca soube se era um clube ou simplesmente um galpão, conhecido como Chaparral. Lá, rolava um dos bailes funk mais conhecidos do Rio, reza a lenda que era um dos mais violentos inclusive. Era promovido pela extinta equipe ZZ, do Zezinho, ex-milico da marinha que, envolvido em parada errada, rodou e levou sua equipe junto pro buraco.
Eis que após o fim do baile do Chaparral o galpão ficou abadonado, esquecido e deixado de lado. Como passei algum tempo fora do Rio, não acompanhei a evolução diária do local, mas hoje pude perceber que todo galpão foi 'loteado'. Olhando-se lá para dentro é possível ver uma enormidade de construções de alvenaria. Até no terraço parece ter casas desse tipo. É uma paisagem composta por paredes de tijolos. Os prédios adjacentes dão a impressão de que seguiram o mesmo caminho. A uns 50 metros há outro totalmente invadido. Cada janelinha parece ser de um apartamento improvisado, algumas janelas foram até fechadas com mais tijolos.
Só que no teto desse prédio, como uma cereja do bolo, está um antena de tevê por assinatura. COMO ASSIM??? Se os caras invadem um prédio de outrem, penso que não devem ter condiçoes de comprar um imóvel ou mesmo alugar. Pior, moram numa invasão que não deve ter, sequer, energia elétrica (td bem que um gato resolve isso) e nem saneamento. Como podem ter uma antena dessas? Td bem que pode ser só de molecagem e pra tirar onda, mas que a bichinha tá lá, ah tá.
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