Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, março 27, 2003

Banheiro da Central

Reza a lenda que o banheiro da Central é um lugar sujo e fedorento. Pois bem, já estive lá e não vi nada disso. Quando era 'repórti' do jornal popular dos Marinho, fui até lá fazer uma matéria que não lembro mais qual é. Era um lugar onde era cobrado R$0,50 pra entrar e sempre limpo, tinha um maluco do lado pra limpar a parada o tempo todo.

Nessa, esses dias D. Glória veio com caô quase me obrigando a lavar o banheiro do meu quarto, dizendo repetidas vezes que estava pior que o banheiro da Central. Que ofensa. Bom, após uma terrível campanha de convencimento me rendi. Optei por fazer uma social com a querida progenitora. Fui lá. Não sei porquê ela ficava tão revoltada, só pq a privada tava com limo e o box com o chão já verde? Sei lá, mão é exagerda mesmo. Ainda dizia que eu ia pegar uma doença, coisa de mãe dizer que o filho vai pegar 'micróbios'... É ruim, que eles tentem a sorte em fazer uma gracinha comigo. Tão lascados, sou muito maior que eles...

Lavei como minha cara, ficou, ó, uma beleuza. Serão mais meses com o banheirinho felizinho e longe de desinfetante... frescuras maternas... banheiro de homem é assim. E se D. Glória não gostou, que não vá lá. Existem outros três banheiros pela casa pra ela ir.