Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Veja bem...

Dia desses no trabalho já chegava a hora de ir emobra e eu arrumava minhas coisas. A chefe queria falar comigo, disse que me encontrava na saída do prédio, já que ia fumar e é proibido fumar no interior do edificio. Ela desceu e, no caminho, existe todo o momento social, as vezes falo com um, as vezes com outros, as vezes com dois. Fato é que demorei. Quando cheguei lá embaixo, lá estava ela já a minha espera com um leve ar reclamativo.

Cheguei até ela e a chefe disse que perguntara por mim aos seguranças. Como a empresa é grande e tem muita gente que passa a todo tempo pela portaria, seria difícil que soubesse quem era eu. Ela disse meu nome e o gente boa perguntou "O rasta? Passou aqui não". Puts, a chefe, desde então, sempre que pode encaixa o "rasta" pra uma leve sacaneada no Vicente. Mas, pelamordeDeus, rasta? Eu? Fala sério, meu bom.