Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, dezembro 13, 2005

Gaúcho? Eu?

Com todo o respeito, mas eu não tenho nada de gaúcho. Em dados momentos sou o estereótipo o suburbano carioca. Mas, lá na tal ilha paranaense ouvi a uma irônica pergunta se eu era do Rio Grande do Sul. Fala sério! Tenho uma reputação a zelar.

O motivo? Ah, na noite de sábado correu a lenda q tinha um forró. Claro que tinha q conferir. Chegando ao local onde haveria o suposto forró, nada de zabumbas e triângulos. O lugar parecia ser um pequeno restaurante dotado de um galpão à beira da praia e com um barzinho no fundo. E lá, mas lá no fundo um banheiro onde só era possível, digamos, urinar usando lanterna.

A trilha sonora? Reaggea e um tal de xote figurado. Hein???? Reza a lenda que é uma dessas coisas gauchescas que rolam a torto e a direito nos CTGs. Como é algo distante do meu universo cultural, tudo foi novidade. Olhei pros caras dançando e, abusado q sou, fui imitar os passos. E não é q deu certo? Deu tão certo q ainda tive q ouvir que se estivesse “piuchado” (ou algo parecido) me passaria por gaúcho. Ah, tenha dó da minha natureza barrista carioca... Mas tenho q confessar: foi divertido. E que a gauchada não leve a mal a gaiatice...