Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Feitiçaria de gaiato

Um grito: “Iaaaaaaaahhhh!”.

Depois, uma pequena coluna de fumaça cinza subia.

Outro grito igualmente sinistro: “Iaaaaaaaahhhh!” e um cogumelo enfumaçado voltava a subir.

Essa cena estranha acontecia em um terreno que tinha a sua frente, do outro lado da rua, uma igreja evangélica com culto em andamento.

Irmão-Léo e equipe reparavam um equipamento de telefonia em um terreno diante de uma igreja evangélica. Um dos procedimentos era uma solda química, feita com uma substância colocada sobre uma tela. O resultado era a tal coluna de fumaça. O gaiato da equipe que fazia a solda soltava o grito só de molecagem. Tudo pra simular uma suposta feitiçaria e ver que bicho ia dar. Ao fim do trabalho (e da gaiatice), Irmão-Léo contou que os sujeitos ainda ficaram com medo de uma possível sova dos caras q estavam dentro do templo.

É verdade, tremenda falta de respeito com o culto dos caras, mas uma molecagem engraçada pela improvisação do gaiato.