Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, setembro 09, 2005

Chicoteando o burro

Essa eu não vi, um taxista contou há pouco. Disse ele que havia levado uma pessoa em Pedra de Guaratiba. Chegou lá e tal, deixou a pessoa no lugar e foi preencher seus papéis da cooperativa e fazer seus cálculos para manter o controle do dia, coisas como quanto foi a corrida, quando faturou no dia, o combustível consumido até então. Nisso, bem na sua frente, um sujeito chicoteava um burro.

Segundo o chofer, o sujeito chicoteava o burro com vontade, várias e várias vezes e nada do animal se mexer. A coisa teria sido tão violenta q se formou uma pequena multidão pra assistir a cena. O sujeito chicoteando, o burro apanhando. As pessoas ficaram com pena do bicho e com raiva da perversidade do carinha q nao parava de bater. Do meio do bolo saiu um senhorzinho super prestativo que perguntou ao sujeito do chicote: "o senhor quer q eu mostre como bater num burro?". O sujeito aceitou.

E tome lambada, e tome lambada e mais lambada. O senhorzinho super prestativo começou a chicotear foi o sujeito. Contou o taxista, que a chicotada foi tanta que o carinha se encolheu e correu. O herói do dia.

Se é verdade eu não sei, mas a historia é boa.