Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, novembro 29, 2004

Eu falo malandrês?

Sei nao, hein. No sábado havia saído umas das figuras q estavam na parada daquela pôste ali em cima, ó. Fomos ao mercado comprar cerveja pra festa onde iríamos baixar. Eis q o sujeito aqui tava sem um real na carteira. No mercado havia uma banco 24 horas q resolveu meu problema.

Ervilhão, carro e parceiro, estava parado na porta do mercado. Cheguei bem na frente do carro e mandei pro pessoal q tava lá dentro "Agora tenho dinheirinho". Puts, o flanelinha q tava ali do lado escutou. E aí? O q ia dizer pro cara? Q tava sem? Não rolava, né. Já tinha me derrubado sozinho.

Aí ele veio falar comigo e mandei pro sujeito q tinha sacado dinheiro, mas de desse pra ele ficava derrubado. Joguei o caô dizendo q 'fortalecia' ele na próxima, q nao tiha tempo ruim pq tava sempre na área. Pronto, o cara mandou um ok e vazei.

Os personagens de dentro do carro ficaram surpresos com o entendimento entre Vicente e o flanela e concluíram q falo malandrês. Discordo, como sou do povo, falo a língua do povo, ora. O bom e velho carioquês do subúrbio.

Ah, escrevendo sobre isso lembrei doutra. Meguei, amiga queridíssima q mora na Califórnia e tá no Brasil, disse nao conseguir ler o blógue as vezes por conta das gírias. Ah, Megui... :-(