Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, agosto 17, 2004

Cobertura escrota e irritante

A cobertura feita pela imprensa internacional e repetida pela nossa sobre o plebiscito na Venezuela sobre o governo Chavez é ridícula Parcial, irritante, comprometidaça. Só se vê matérias dizendo q a oposição contesta o resultado, q oposição quer impugnar a votação, q oposição diz q houve fraude. Tá, tá bom. A oposição tá batendo pé pq perdeu, ora. E cadê o outro lado da história? O lado da situação q venceu?

Enquanto isso os tais observadores internacionais estão validando a tal votação. Os mesmos observadores internacionais q foram convidados com aval de ambos os lados. P q nao se dá o mesmo espaço a esses observadores quadno eles defendem o processo eleitoral?

Só q tem uma questão, Hugo Chávez, o truculento presidente venezuelano peitou o capital estadunidense. Cantou alto e desagradou em cheio às elites ligadas ao dinheirinho q vem do norte. Entenda-se grandes empresários, donos de jornais, a burguesia da Venezuela em geral. Daí vem todo o questionamento. Já tentaram dar um golpe no cara, tiraram ele do poder e nao foi q Chávez voltou?

Pode-se criticá-lo por vários coisas, mas ele têm uma inegável força popular. Peitou o poder do capital, a empáfica estadunidense em seu país e tá rebolando muito pra segurar a onda. E tá conseguindo segura, isso é q é o detalhe importante.

Mas a imprensa brasileira, os nosso colegas daqui, podiam (e podem muito bem) dar um volta nisso. Será q as fontes de informação são sempre essas comprometidas? Não há outras? Cara, se o Chávez venceu a tal consulta popular, a maior parte da população está do seu lado. Vamos procurar dar voz a esses caras q o fizeram vencer, ora.

Tô bolado com isso tudo. Vamos fazer jornalismos direito.