Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, julho 27, 2004

Redescobrindo o trem

Eu havia me esquecido como ir pra casa de trem é bom. Com relativa rapidez chego a Bangu. Invariavelmente a volta me custa pouco mais de hora, enquanto se optar pelo onibus, vai pra duas horas. O galho é só andar da Candelária até a Central e da Estação Guilherme da Silveira até o Parque Leopoldina. Ao todo, somando aqui e ali, dá 30 minutos de caminhada. Somando Oas 40, 45 minutos no cara de lata, dá pouco mais de uma hora na pista.

Não entendo o porquê de ainda ter gente q me pergunta se não tenho medo de andar o trem. Pô, cara, aposto q é muito, mas muito, mas muito mesmo, mais seguro q andar de onibus.

Só o q pode encher o saco são os camelôs vendendo tudo quanto é tipo de buginganga (má tudo mermo, a preços merreca) e a galera da ciência suvaqueira pregando, cantando seus hinos e querendo converter tudo e todos.

Ó as estações dos ramais do Rio. Ramal e linha é a mesma josta. O Santa Cruz é o verdinho, minha estação é a vigésima quarta da linha, entre Padre Miguel e Bangu.