E o porto-riquenho?
O q dizer de uma figura q, em tres dias, só tomou um banho? Era uma máquina de falar. Falava, falava, falava SEM PARAR. Detalhe, se negava a falar em português.
O primeiro contato q tive com o sujeito q atendia pelo nome de Rossé (vulgo José) foi ímpar. Entrei no quarto do albergue (eu falei q fiquei num albergue?) e me deparei com o sujeito na cama, coberto até os olhos. Ele me perguntou "hay chicas en el hostel". Eu, ingenuamente, respondi q sim. Havia me deparado com quatro na recepçao. Ele começou a falar repetidamente "traiga las cuatro para cá. Traigalas. Yo me quedo com dos". Ah, tá. O mané queria q eu levasse as quatro meninas pra ele no quarto, mas ele ficaria com duas. Ixperto q só.
No sábado fomos fazer uma volta turística por Ctba. Rossé foi junto. Deixar o cara sozinho no albergue ia ser judaria demais.
Passar o dia com ele nao foi de todo mal. Afinal de contas estava com mais duas pessoas, fora do porto-riquenho. Rossé queria dizer o tempo todo q quer da tal ilha caribenha. Queria o tempo todo dançar merengue e ensinar las chicas a bailar como él. Detalhe, o molejo do Rossé lembrava o molejo de um jequitibá.
Empolgado como ele só, cismou de ir perguntando um a um sobre a popularidade de Julianas Paes. Rossé havia a visto em várias mídias durante sua estada no Rio e queria saber o q pensavam sobre ela.
A pequisa do porto-riquenho evoluiu. Em dado momento ele achava q Juliana Paes era mais popular q Lula da Silva, vulgo Lula, o presidente.
Rossé foi o mais clássico 'sem noçao' que eu já vi. Ele perguntava um por um MESMO. Se apresentava dizendo q era estudante de sociologia de Porto Rico fazendo uma pesquisa. Só q ele nao explicava q ele tava surtado.
A pesquisa nao parou por aí. Após ficar na dúvida sobre quem era mais popular (a atriz boazuda ou ou presidente da República), Rosse' entrou numa de perguntar o q as pessoas achavam sobre o governo de Lula. Após impregnar todos os turistas e nao turistas presentes em Ctba, mais uma mudança.
Ele queria saber se as brasileiras gostavam de tatuagem, se tinham tatuagem e onde era. Eu, na boa, nem ficava perto. Mal acreditava no jeito q ele abordava as pessoas.
Bom, acho até q ele só queria se fazer notar. A impressao q tive era de q ele estava frustado por ter vindo fazer turismo sexual no Brasil e após meses nao tinha tido sucesso... Mas maleta desse jeito, nao seria surpresa.
Rossé era tao figura q além de nao tomar banho, tinha um ronco (segundo depoimentos) mais alto q o meu. Mas o melhor era comer perto dele. Como fazia barulho com a boca, q ficava sempre aberta enquanto mastigava...
O pior de tudo é q embora fosse uma criatura absurdamente chata, era engraçado... Quando vim embora tentei me despedir dele, o ogro latino nao acordou. Chapou pesadamente. Bom, ele jurou q nao bebia. Se ele ficasse bebado, sinceramente, eu fugia dali.
Ai, ai... eu leio e penso q nada disso foi inventado... Mas acho tao absurdo q se nao tivesse presenciado tudo, nao acreditaria.
O q dizer de uma figura q, em tres dias, só tomou um banho? Era uma máquina de falar. Falava, falava, falava SEM PARAR. Detalhe, se negava a falar em português.
O primeiro contato q tive com o sujeito q atendia pelo nome de Rossé (vulgo José) foi ímpar. Entrei no quarto do albergue (eu falei q fiquei num albergue?) e me deparei com o sujeito na cama, coberto até os olhos. Ele me perguntou "hay chicas en el hostel". Eu, ingenuamente, respondi q sim. Havia me deparado com quatro na recepçao. Ele começou a falar repetidamente "traiga las cuatro para cá. Traigalas. Yo me quedo com dos". Ah, tá. O mané queria q eu levasse as quatro meninas pra ele no quarto, mas ele ficaria com duas. Ixperto q só.
No sábado fomos fazer uma volta turística por Ctba. Rossé foi junto. Deixar o cara sozinho no albergue ia ser judaria demais.
Passar o dia com ele nao foi de todo mal. Afinal de contas estava com mais duas pessoas, fora do porto-riquenho. Rossé queria dizer o tempo todo q quer da tal ilha caribenha. Queria o tempo todo dançar merengue e ensinar las chicas a bailar como él. Detalhe, o molejo do Rossé lembrava o molejo de um jequitibá.
Empolgado como ele só, cismou de ir perguntando um a um sobre a popularidade de Julianas Paes. Rossé havia a visto em várias mídias durante sua estada no Rio e queria saber o q pensavam sobre ela.
A pequisa do porto-riquenho evoluiu. Em dado momento ele achava q Juliana Paes era mais popular q Lula da Silva, vulgo Lula, o presidente.
Rossé foi o mais clássico 'sem noçao' que eu já vi. Ele perguntava um por um MESMO. Se apresentava dizendo q era estudante de sociologia de Porto Rico fazendo uma pesquisa. Só q ele nao explicava q ele tava surtado.
A pesquisa nao parou por aí. Após ficar na dúvida sobre quem era mais popular (a atriz boazuda ou ou presidente da República), Rosse' entrou numa de perguntar o q as pessoas achavam sobre o governo de Lula. Após impregnar todos os turistas e nao turistas presentes em Ctba, mais uma mudança.
Ele queria saber se as brasileiras gostavam de tatuagem, se tinham tatuagem e onde era. Eu, na boa, nem ficava perto. Mal acreditava no jeito q ele abordava as pessoas.
Bom, acho até q ele só queria se fazer notar. A impressao q tive era de q ele estava frustado por ter vindo fazer turismo sexual no Brasil e após meses nao tinha tido sucesso... Mas maleta desse jeito, nao seria surpresa.
Rossé era tao figura q além de nao tomar banho, tinha um ronco (segundo depoimentos) mais alto q o meu. Mas o melhor era comer perto dele. Como fazia barulho com a boca, q ficava sempre aberta enquanto mastigava...
O pior de tudo é q embora fosse uma criatura absurdamente chata, era engraçado... Quando vim embora tentei me despedir dele, o ogro latino nao acordou. Chapou pesadamente. Bom, ele jurou q nao bebia. Se ele ficasse bebado, sinceramente, eu fugia dali.
Ai, ai... eu leio e penso q nada disso foi inventado... Mas acho tao absurdo q se nao tivesse presenciado tudo, nao acreditaria.
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