Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, maio 07, 2004

Samba, samba, mais samba

Ontem fui levado ao samba dos gravatinhas, ali na Anfilófio de Carvalho. A marmanjada sai do Fórum e vai pra lá. Meninas de terninho sobre saltos e marmanjos de terno e gravata. Nao é errado ser assim. Isso aqui é uma democracia e todo mundo tem direito a ir ao samba do jeito q quiser. Mas, cara, na boa, eu me senti um peixe fora d'água...

Todos com seus ternos, suas camisas brancas, azuis claras ou outras coisas do gênero por baixo dos seus paletós e eu lá com minha singela camisa vermelha. Tuuuuudo a ver com o ambiente.

Tá, vou ter q falar, me diverti sim. Tinha umas advogadas q... melhor falar nada nao, né.

Bom, até acho q volto. Mas espero q o marmanjo que tocava surdo tome vergonha e tire a gravata enquanto bate com a maceta no couro. Fala sério! Tocar surdo de gravata nao existe!!!

Em tempo, abusado q sou, fui lá e ainda toquei tamborim. Há tempos nao tocava, ao menos ainda nao esqueci

Hoje tem mais
Reza a lenda q vou dar as caras no samba no Sujinho, aquele boteco incravado no campus da Praia Vermelha da Ufrj. Veremos...

E amanhã...
Amanhã tem o agradabilíssimo Pagode da Família Portelense. Quero ir tb.