Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, maio 06, 2004

Dona Glória Coiffeur na área

A progenitora não se conforma em ver seu primogênito ignorando o fato de existirem profissionais especializados em tosar os pelos q nascem sobre as cabeças da marmanjada. Hoje Dona Glória, mais uma vez, veio 'ameaçar' o ensaio de cabeleira bléqui-pauer do Vicente....

Aí, com toda a singeleza q papai do céu deu, disse a ela q vou fazer tranças embutidas. A mulher, digo, a mãe quase morreu. Tadinha, não era pra tanto...

"Meu filho, isso nao combina com vc", disse ela. Po, se eu deixasse de fazer metade das coisas q ela diz q nao combinam comigo, segundo ela, hoje eu seria um milico, torcedor do Fluminense (aquele mesmo q foi goleado pelos azuis do sul) ou estaria pra me ordenar padre.

Ô, Dona Glória, dá assim não...

Hehe. Pra finalizar, a progenitora feliz ainda disse q nao desistiu de raspar o cucuruto do marmanjo aqui. Isso tá ficando divertido já.

Mas preciso achar um lugar q faça trança embutida pra ver se vou tocar essa parada pra frente mermo.