A ter?a-feira gorda sinistra
Na noite de segunda me encontrei, ainda no Marco Zero, com meu camarada Vimer. O bicho foi meu colega de sala na faculdade. ?ramos dois suburbanos na ?poca, hoje a criatura ? um executivo de multinacional. V? entender essas coisas da vida. Pois bem, o furingudo apareceu por l?. Ficamos pelo Recife Antigo curtindo e tal.
Ia rolar um show do Paulinho da Viola mas come?ou a chover. Fui pra casa. Tava morto de casado. Vi o desfile das ?ltimas quatros escolas de samba e j? com o sol alto fui dormir.
A? come?ou todo o pesadelo. Andr?, o gato gay e leso, ficou pegando no meu p?. Deitei perto de uma janela e Andr? ficou LITERALMENTE me encarando. Cobri o rosto e Andr? ficou passando a patinha sobre o len?ol. Eita coisa agrad?vel, n?. S? nao fiz o gato voar pq pertence a STA, q ? safado, mas ? querido.
Mesmo com o gato jogando contra deu pra dormir. Mas dormi pouco, muito pouco. Acordei numa pilha horr?vel. Cora?ao batento forte e r?pido, respira??o ofegante, uma ansiedade absurda. Nunca havia sentido algo assim. Deu medo. Muito medo. Logo na ter?a de carnaval. Pedi ajuda a STA, que ? safado, mas ? amigo.
Tanto ele quanto RMRO me doparam. No fim das contas fui dormir l? pelas 10h. Foi sinistro demais. Acordei as 14h e eles nao me deixaram sair de casa. Estranhamente foi uma ter?a-feira de carnaval fam?lia. Diria at? q nao foi ruim. H? tempos nao passava um tempo assim com eles.
J? a noite fomos para o Recife Antigo. Nos dividimos para pegar os t?xis. Fui com RMRO e seu respectivo. S? q na hora de descer do carro... tcharan! Meu polegar esquerdo ficou preso entre a porta da frente e a porte de tr?s. O dedo ficou roxo na hora. Pensei q a unha fosse cair. Pensei q fosse fissurar e tal. Passei boa parte da noite com o polegar dentro de copos pl?sticos cheios de gelo.
Quando a derrota parecia certa, tudo mudou de figura. Foi s? o maracatu de RMRO, Catirina, STA e o respectivo de RMRO come?ar a tocar q fiquei na boa. Salve, salve essa gente de quem eu gosto.
Na noite de segunda me encontrei, ainda no Marco Zero, com meu camarada Vimer. O bicho foi meu colega de sala na faculdade. ?ramos dois suburbanos na ?poca, hoje a criatura ? um executivo de multinacional. V? entender essas coisas da vida. Pois bem, o furingudo apareceu por l?. Ficamos pelo Recife Antigo curtindo e tal.
Ia rolar um show do Paulinho da Viola mas come?ou a chover. Fui pra casa. Tava morto de casado. Vi o desfile das ?ltimas quatros escolas de samba e j? com o sol alto fui dormir.
A? come?ou todo o pesadelo. Andr?, o gato gay e leso, ficou pegando no meu p?. Deitei perto de uma janela e Andr? ficou LITERALMENTE me encarando. Cobri o rosto e Andr? ficou passando a patinha sobre o len?ol. Eita coisa agrad?vel, n?. S? nao fiz o gato voar pq pertence a STA, q ? safado, mas ? querido.
Mesmo com o gato jogando contra deu pra dormir. Mas dormi pouco, muito pouco. Acordei numa pilha horr?vel. Cora?ao batento forte e r?pido, respira??o ofegante, uma ansiedade absurda. Nunca havia sentido algo assim. Deu medo. Muito medo. Logo na ter?a de carnaval. Pedi ajuda a STA, que ? safado, mas ? amigo.
Tanto ele quanto RMRO me doparam. No fim das contas fui dormir l? pelas 10h. Foi sinistro demais. Acordei as 14h e eles nao me deixaram sair de casa. Estranhamente foi uma ter?a-feira de carnaval fam?lia. Diria at? q nao foi ruim. H? tempos nao passava um tempo assim com eles.
J? a noite fomos para o Recife Antigo. Nos dividimos para pegar os t?xis. Fui com RMRO e seu respectivo. S? q na hora de descer do carro... tcharan! Meu polegar esquerdo ficou preso entre a porta da frente e a porte de tr?s. O dedo ficou roxo na hora. Pensei q a unha fosse cair. Pensei q fosse fissurar e tal. Passei boa parte da noite com o polegar dentro de copos pl?sticos cheios de gelo.
Quando a derrota parecia certa, tudo mudou de figura. Foi s? o maracatu de RMRO, Catirina, STA e o respectivo de RMRO come?ar a tocar q fiquei na boa. Salve, salve essa gente de quem eu gosto.
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