Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, março 02, 2004

A partida do Rio e várias escalas por aí

Sábado de manhã cedo acordei. Dois eventos importantes na agenda: aniversário de Robertão, minha amiga e mulher q me convenceu a ter esse bagulho chamado blógue e a saída do Cordão do Bola Preta. Robertaralho, q de boba nao tem nada, entrou numa de comemorar seus 33 anininhos de pura travessura no próprio Bola. Já era. Vicente foi.

Dona Glória e Seu Carlos, pais sangue-bons, fizeram o carreto de Vicente e sua bagulhama de lombo (mochilas) até o Centro. Combinei com um coleguinha boa gente q estaria como chefe de reportagem no dia de deixar as paradas com ele e depois pegar o rumo do aeroporto.

Tudo certo. Deixei as paradas lá, fui pro Bola. Encontrei Roberta, rimos, nos xingamos mutuamente como sempre, aquele coisa de amigos felizes. Conheci a mitológica Dona Derli, mãe de Robertão, conheci tb a figura da irmã de Robertão, vi um prédio pegar fogo enquanto o Bola arrastava uma multidão pela Avenida Rio Branco e lembrei de ir embora. Melhor, Roberta q me lembrou do horário, já por volta de meio dia do sábado.

Quando começo a ir embora minha mãe liga pro celular pra dizer q tb tá indo. Mãe é mãe e o resto é o resto. Me pegou no meio da muvuca, me levou de carro ate´o Globo, onde estava minha bagulhama e me desovou no aeroporto. Sério, na boa, duvido q alguém invente algum dia algo melhor que mãe.

Voando...
A proposta era levantar vôo às 15h no Rio. Fazer conexão em Salvador, pastar durante duas horinhas e pegar o vôo rumo a Recife. O vôo teve um pequeno atraso no Rio e foi pra capital baiana. Chegando lá ligo na hora pra meu amigo Iuri, personagem camarada toda a vida q habita aquela cidade. Nao via o mané há uns.... quatro anos... Tempaço. Iuri foi quem me deu a sensacional notícia de que o Flamengo havia ganho o tricolor e era campeão da Taça Guanabara.

Em tempo, Iuri é tão flamenguista quanto eu.

Como bom camarada q é o maluquinho foi no aeroporto tomar chope comigo pra fazer o tempo passar. O melhor é que eu já tava na área de embarque quadno o furingudo me ligou dizendo "onde tu tá, mané?". Pois é, saí da área de embarque para volta ao esquema bebeção de cervejão.

Já as 20h o vôo rumo a Recife partiu comigo dentro. Ás 21h e uns quebrados cheguei a cidade que foi minha casa e me adotou. Renata Casaquinho foi me buscar... Ai, ai... Recife é um lugar bão, gosto de lá.