Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, março 19, 2004

Panfleteiros

Para ir e voltar da clínia é essencial cruzar boa parte da Avenida Rio Branco. Saindo da esquina com a Presidente Vargas e indo até a altura da Cinelândia. No caminho, váááááááários panfleteiros fazem o possível pra deixar aqueles papeizinhos sobre empréstimos, planos de saúde e mães de santo nas mãos dos passantes. Tem tb os panfletos políticos, mas esses são minoria. Quando voltava da clínica entrei numa de contar quantos caras faziam isso. E no trecho q nem é da Rio Branco toda passei por 26 panfleteiros. Só de um lado da avenida. Se do outro lado tiver pelo menos o menos número já serão mais de 50 caras fazendo a mesma coisa. Q situaçãozinha, hein. Deve estar todo mundo sem trabalho e topando distribuir esses infernais papeizinhos pra ganhar um qq... Só é bem pentelho pq além de sujar a rua, obstrui a passagem de geral e obrigada o transeunte meio a agir como um centroavente driblador, ir tirando o corpo de um por um.