Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, março 14, 2004

"Eu só quero é ser feliz"


Matéria da coleguinha Tatiana Contreiras publicada no O Dia de hoje fala sobre q fim levou a galera q tirou pela primeira vez o funk dos guetos cariocas e o 'apresentou' a classe média. Gente como Cidinho e Doca, Marcinho e Goró, Claudinho e Buchecha, Bob Rum e por aí vai. Os caras q há dez anos atrás cantavam um funk, chamando de rap, mais voltado pra crônica social mesmo.

O grande barato q vejo, principalmente nessa galera, é q o povo falando pro povo. Sem firulas, na sua linguagem cotidiana. Vejo como o registro mais verdadeiro q se pode fazer nesse meio social. Mas tem gente q acha q favelado e pobre (e preto) é tudo ladrão e prefere ficar jogando pedra.

Quem me deu o toque da matéria foi Arthur das Firulas, o firuleiro de Ramos. Em tempo, a matéria da Tatiana tá muito legal.