Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, dezembro 16, 2003

O termômetro na Presidente Vargas, esquina com a Rio Branco, marca 47º. Quentaço. Uhu. O q pega é trabalhar num dia desses.

Mas, na boa, fico bolado como tem gente q diz q prefere o frio. Hoje as mulheres do Rio (cariocas, niteroienses, gonçalenses, iguaçuanas, caxienses, meritienses, nilopolitanas ou outras q tb circulem por aqui) estao arrebentando. De vestido, blusinha e até mesmo as q usam tailleur. Lindas.

Deus é um cara maneiro por ter me feito nascer nessa cidade. Salve o seu calor e suas mulheres.

Só tenho pena da marmanjada q é obrigada a usar terno. Perderam! Eu já me acho um mané usando calça, cinto, sapato e camisa pra dentro da calça. Imagina eles. Perrengaço.