Matei a vontade de comer podrão
Sexta-feira dei as cara no Ernesto com alguns coleguinhas. Bebemos, falamos, reclamamos, bebemos, falamos, bebemos, reclamamos, bebemos e bebemos. Após o Ernesto fomos para a Lapa onde bebemos mais um pouquinho e lembrei de voltar pra casa. Já era depois das 3h e eu tinha ido pro trabalho na manha da sexta e nao tinha cogitado a hipótese de voltar. Fui pra Mem de Sá, encarei o primeiro coletivo q tinha escrito "Central". Desci ali onde dias antes rolara os shows no Dia do Samba.
Um fome sinistra gritava de dentro do estômago. Na caminhada na direção do ponto de ônibus, com quem cruzo? Um cachorreiro. E como é sabido, cachorreiros vendem cachorros-quentes, carinhosamente identificados como 'podrões' devido ao simpático cheiro de suvaco q exalam. Demorô. Pedi um de linguiça. O marmanjo preparou pra mim, capricho na batata palha e disse "aí, tem direito a um copo de suco. E pode repetir". Quanto era? Um real. Ah, muleque.
Matei o cachorrão fácil. Tomei meu copinho de suco e quis repetir. Acho q o suco era de maracuja, o gosto nao tava muito definido. Perguntei como era e o cachorreiro disse "tá vendo o barril? É só puxar a alavanca". Cara, maneiríssimo. Tem q bombear pro suco sair. Ixpetáculo.
Já alimentado pude esperar por quase uma hora a passagem da lenda urbana q me maltrata, o 393. Fui um dos primeiros a subir e consegui ir sentado. Triste foi a galera q subiu depois e teve q ir em pé até lá.
Com o sol raiando cheguei em casa. Já nao tinha mais pernas, nunca demorei tanto pra fazer a caminhada. Bom, valeu pela noite, por encontrar a camaradagem e por ter sobrevivido a mais um podrão.
Sexta-feira dei as cara no Ernesto com alguns coleguinhas. Bebemos, falamos, reclamamos, bebemos, falamos, bebemos, reclamamos, bebemos e bebemos. Após o Ernesto fomos para a Lapa onde bebemos mais um pouquinho e lembrei de voltar pra casa. Já era depois das 3h e eu tinha ido pro trabalho na manha da sexta e nao tinha cogitado a hipótese de voltar. Fui pra Mem de Sá, encarei o primeiro coletivo q tinha escrito "Central". Desci ali onde dias antes rolara os shows no Dia do Samba.
Um fome sinistra gritava de dentro do estômago. Na caminhada na direção do ponto de ônibus, com quem cruzo? Um cachorreiro. E como é sabido, cachorreiros vendem cachorros-quentes, carinhosamente identificados como 'podrões' devido ao simpático cheiro de suvaco q exalam. Demorô. Pedi um de linguiça. O marmanjo preparou pra mim, capricho na batata palha e disse "aí, tem direito a um copo de suco. E pode repetir". Quanto era? Um real. Ah, muleque.
Matei o cachorrão fácil. Tomei meu copinho de suco e quis repetir. Acho q o suco era de maracuja, o gosto nao tava muito definido. Perguntei como era e o cachorreiro disse "tá vendo o barril? É só puxar a alavanca". Cara, maneiríssimo. Tem q bombear pro suco sair. Ixpetáculo.
Já alimentado pude esperar por quase uma hora a passagem da lenda urbana q me maltrata, o 393. Fui um dos primeiros a subir e consegui ir sentado. Triste foi a galera q subiu depois e teve q ir em pé até lá.
Com o sol raiando cheguei em casa. Já nao tinha mais pernas, nunca demorei tanto pra fazer a caminhada. Bom, valeu pela noite, por encontrar a camaradagem e por ter sobrevivido a mais um podrão.
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