Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, novembro 16, 2003

Pilintra

Sexta-feira, saí tarde do trabalho. Mandei um táxi pra casa. Como o Elevado da Perimetral tava cagado, o tê-xis foi por dentro da Zona Portuária. Passando pela frente do Jornal do Commercio (o JC daqui e nao o pernambucano), olho pela janela do carro e vejo um personagem q me chama atençao: um sujeito de terno branco, gravata vermelha, sapato bicolor (branco e vermelho!) e chapéu panamá com fita vermelha. Sem dúvida, tava vestido como Seu Zé. Ou seria o próprio? Sei lá. Passou tão rápido q nem deu pra dar um olá.

Em tempo, Seu Zé é a entidade protetora da malandragem e dos boêmios da umbanda.