Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, outubro 23, 2003

Centro do Rio em dia de chuva

Essa cidade é uma caixinha de cerveja, digo, de surpresa (trocadalho do carilho esse...). No início da semana, um sol lindo, perfeito, combinativo com o ar da cidade. Agora, um chuva q deixa um ar meio tristinho, tristinho por aqui. É bom q ela caia pra gente nao ficar no mesmo perrengue q a estranha cidade ao sul onde deve rolar um racionamento de água básico.

Normalmente me sinto como um centroavante q vai driblando zagueiro por zagueiro ao caminhar pelas calçadas cheias de gente. Tem q ter jogo de cintura e ser arisco. Sair de marcador por marcador para não ser levado pela multidão. Pena q o gol nunca chega.

Mas quando chove... o perrengue aumenta. Sabe video-game? Parece q aumentam a dificuldade do jogo. Além de driblar os sujeitos, tem-se q fugir dos guarda-chuvas louquinhos da vida pra furar o seu olho enquanto foge dos manés q os carregam. Pior, como nao existe altura padrão nas pessoas, cada guarda-chuva tem uma altura básica. Além de balançar o corpo pros lados, quando chove, é necessário abaixar e subir a cabeça tb.

As poças? Ah, essas já são na terceira fase do jogo e haja agilidade.