Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, agosto 21, 2003

A Central do Brasil e sua diversidade

Nessa quarta-feira optei por vir com o cara de lata pra casa. Como sempre caminhei até a Central do Brasil e percebi que ao lado da entrada lateral da estação é um ponto de encontro evangélico. Um lugar de pregação e de cantorias!!! Sempre tem, pelo menos uns quinze marmanjos parados ali, todos prestam atenção ao sujeito que está lá, pregando ou soltando o gogó com motivos evangélicos.

O som é tosco, é ruim que dói. Hoje eu juro que parei uns segundo pra tentar aprender o refrão ou ao menos sacar o que o companheiro cantava, mas nada. Só entendi as palavras João, Abraão e irmão. Rima rica, hein? Nada mais.

O diferencial de tudo isso é que as famosas e rodadas 'meninas de vida fácil' dos arredores as vezes passam do lado, assistem tb e voltam para arrumar freguesia. É um mundo curioso esse.