Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, junho 05, 2003

Momento podrão

Sábado passado lá foi Vicente pedir uns trocados a D. Glória. A progenitora condicionou o empréstimo a uma pequena ação: dar uma escovada no box do meu banheiro. Me impressiona a insistência da minha respectiva mãe com a aquele pedaço da casa que fica sob meu domínio e de Irmão-Léo.

Sob protestos, subi para o segundo andar da casa portanto um balde com uma substância azulada e uma escova. Nessa operação concluí que esse caô de homenzinhos verdes em marte é muita invenção. Os cantinhos do meu box tem esses exemplares em profusão. Com respeito e educação, solicitei que as pequenas criaturas se encaminhassem para o primeiro ralo a disposição. Claro que não realizei toda a escovação no sábado, só a metade rolou. Sábado que vem tem mais. O baldão com a substância azul continua estrategicamente no meio do banheiro esperando a conclusão do serviço.

Por falar no tal banheiro, tem algo que me incomoda, um estranho e sobrenatural futum que vem do ralo. Pô, eu jogo água sanitária cheio de vontade naquela parada e o cheiro continua. Vou jogar é diabo verde lá dentro. Quizumbar o meu banheiro é que ninguém vai.