Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, outubro 13, 2002

Fim de semana meio cansativo

Sexta-feira tava na pilha de ir na Matriz, pra variar. Só que eu queria ver a estréia da peça de uma amiga minha, a Flávia. Tinha combinado com a Elke de irmos lá e tal. Tive apenas um probleminha, peguei o maior engarrafamento da minha vida na Avenida Brasil. O trânsito totalmente parado entre a Penha e o Caju. Dá uns 10km de pista sem andar, assim, por baixo. Vida de negro é difícil mesmo. Só consegui chegar ao Centro após três horas de engarrafamento. Ouvi três CDs diferentes (Trio Mocotó, Fernanda Abreu e Nação Zumbi). Ao menos valeu o resto da noite.

Sábado já foi outro esquema. Irmão-Léo foi a um casório (do outro lado de Bangu) e levou o Ervilhão. O furingudo me deixou na pista bonito, não me levou no esquema 0800 e ainda me fez ir de Bangu pra Loud! de ônibus. Irmão mais novo é irmão mais novo... e eu sempre passo a mão na cabeça. Valeu, encontrei uns quinzes conhecidos (como os onipresentes Cris, o Mancusoe e até meu ex-estagiário Zé Maurício Manieri) me diverti. Descobri até que as gêmeas (rubro-negras, figuraças, habitantes de Copacabana e que ontem nem por um decreto consegui diferenciar) lêem essa josta. Impressionante.