Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, outubro 11, 2002

Ficar em casa dá nisso...

Tremenda quinta-feira de sol. Na qualidade de desempregado feliz e vagabundo convicto (ao menos por mais algum tempo), me dou ao luxo de acordar perto da hora do almoço. Hoje, levantei da cama com o seuinte pesando: "PRAIA". Mas ao chegar na garagem, nenhum veículo automotor foi avistado, o que significa sentar a bundinha e esperar alguém chegar.

Nessa espera chega o Ervilhão com Dona Glória dentro... Perrengue à vista. Não é que minha doce mãe (uma figura pequena e fofa que conquista todos os meus amigos pela simpatia, mas que no fim das contas é um tremendo sargentão pelo comando a pulso de ferro imposto na casa) chegou com um caô de leve. "Vc nao me prometeu que ia arrumar o armário?". Arrumar armário em dias ensolarados devia ser proibido...

Passei boa parte da tarde vem o sol lá fora e eu tirando quilos de papel do armário.