Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, setembro 24, 2002

Queimando o filme

Pai figura é uma coisa séria. Pai figura e sacana é mais sério ainda. Numa dessas vinhetas de propaganda eleitoral que passam na televisão entre um intervalo e outro eu apareço bem no cantinho e apareço com uma cara de poucos amigos usando óculos de sol e camiseta preta. Quem olha pensa que é um segurança e não um assessor de imprensa.

Quando vi minha cara fiquei no sapatinho, claro. Não falei nem em casa. Mas meu pai, figuraça já conhecida pelos meus amigos, viu a careta do filhinho na telinha por, no máximo, dois segundos. O que ele fez? Fez questão de falar pra todo mundo pq sabe que eu não gosto, só pra sacanear. Quando o pai queima o filme do próprio filho... Não tem mais jeito... Valeu Seu Carlos, que já foi mais força amiga.