Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sábado, agosto 17, 2002

Não fui ao jogo do Mais Querido

Quinta-feira o Mais Querido jogou no Maracanã pela primeira vez no campeonato nacional. Liguei pra camarada Jacomo, rubro-negro como eu, pra convidá-lo pra ir ao jogo. Era aniversário do cara. Troquei o programa. Em lugar de ir ao Maraca dei as caras no apartamento do cara, perto do estádio, em Vila Isabel.

Jacomo é figuraça, negão de dreadlocks que não toma cerveja, só vinho. Na festa, onde tinha família Jacomo para todos os lados e demais conhecidos do cara e o Vicente meio-penetra bônus apareceu um personagem das antigas. Outro negão, Marco Aurélio, figura que viajou comigo na minha primeira ida para Pernambuco.

Enquanto fui participar do Enecom, o cara foi participar do Enead. Encontros simultâneos de cursos diferentes. Marco Aurélio é primo do Jacomo. Surreal. Que mundo ovo é esse.

Ficamos lembrando de antigas histórias, causos acontecidos e fotos tiradas. Lembro que nesse mesmo encontro de estudantes acabei ficando sem lugar no nosso ônibus (dividido meio a meio entre Comunicação e Administração). Fui em pé do Rio a Campos (quatro horas) até que o ônibus da UFF (que tb ia pra PE) emparelhou e levou uma galera que tava no nosso. Graças a Deus... Dois dias em pé e dormindo no chão ia ser hard demais pra mim.