Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sábado, fevereiro 23, 2008

Há coisa de um ano o cabelo do mané aqui não vê tesoura. Vai crescendo, vai crescendo.... Tomando forma de uma de ogritude semi-controlada. Não sei quando vou cortar, nem se vou cortar, ainda penso em trançar. Com ele solto, meio pro alto, já ouvi carinhosos comentários do tipo “parece o Sideshow Bob”, aquele personagem dos Simpsons. Pois é, com ele preso, várias vezes rola uma faixa pq tem dias que a cabelama bate no olho (sim, é verdade, bate no olho), chegou aos meus ouvidos que parecia o Chico César. Já acho judaria pq não me vejo com cara de abacaxi, mas como isso é uma democracia, deixo rolar. Dia desses apareceu Ronaldo Fenômeno Nazário após a operação de remendo no joelho, de óculos de sol e cabelo pro alto, e lá foram os curiosos dizer “olha você aqui, ó”. É, já era. A cada figura com cabelo “a mais que o normal” que apareça em jornal, tevê, site ou mesmo na memória de algum bunda-suja próximo vai me dizer “olha lá você”. Enquanto isso só vejo o Vicente quando paro diante do espelho e olho pra ele, fora isso só enxergo coincidências.

Qualquer dia vou ter paciência e posto uma foto aqui.