Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Domingo de sol no Rio de Janeiro, praia esparrama na já conhecidas areias brancas cariocas, resquício de carnaval pelas ruas, alto astral transbordando na cidade. E Vicente em casa dissertando, enquanto suaa namorada se diverte naquele bloco de playboy que saiu ontem pela Zona Sul.

Diante do quadro que me inspira porque quanto mais rápido termino a dissertação, mais rápido posso voltar a ter uma vida normal, largava o dedo digitando freneticamente. O plano dava conta que eu finalizaria uma capítulo ontem. Finalizaria... porque lá pelas 17h40 caiu um temporal combinado com uma chuva que molhou tudo o que ficava fora de janelas e portas dessa casa. Quando eu digo tudo, favor entender tudo. Todo o terraço de Seu Carlos ficou alagado, o carro que estava sob a cobertura da garagem parecia ter levado uma bela e demorada chuveirada, até o congelador que fica no fundo do terraço estava cobertinho de água. Diliça de chuva tropical de fim de tarde.

Ah, mas o melhor não foi isso! Lá pelas 18h a energia elétrica se foi. E com ela foi meu planejamento pra fechar o capítulo que eu queria. Foram 15 horas no breu, no escuro, sem rádio, tevê e tudo mais que dependia da energia que nos chega pelas tomadas. A energia voltou agora e senti a necessidade de deixar esse postezinho antes de ir pro trabalo.

Adoro a Light que me deixou 15 horas no escuro... e me deixou tolhido de um fim de domingo altamente dissertativo.