Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, maio 23, 2006

O q dizer qndo vc junta coragem para fazer a segunda operação nos olhos, aquela q está faltando já q o olho esquerdo já foi operado e se recupera bem e tudo dá errado?

Não, ninguém aqui perdeu a visão, mas passou três dias sem usar lentes de contato ou só utilizando óculos com uma lente só. A cena é ridícula. Na segunda-feira lá foi o mané pra clínica crente, crente q ia ser o grito de liberdade das lentes corretivas por alguns anos.

Começou o procedimento. Pus touquinha de doente, avental de doente e tomei um Valium. Fiquei grogue. Demorou, demorou, demorou. E aí a dotôra foi falar comigo, veio me dar uma idéia dizendo q minha ficha tinha caído do bolso e sumido. Sem as informações que estavam ali não seria possível operar. Ah, tá, q lindo. Pior é q era noite e, segundo ela, o arquivo estava fechado...

Ahan. Então tá bom, deixa eu pegar minhas coisas e ir pra Bangu, né. A bironga da operaçao foi remarcada, teoricamente roal no 1º de junho.

Conta pra ninguém, viu, mas acho que a dotôra me maltratou. Impregnei ela na primeira operação por ser flamenguista e ela torcedora do time da colina. Terá sido uma vingança bacalhau?

Eu, hein. Vou operar logo, antes da final da Copa do Brasil. Imagina só o Flamengo ganhando e a dotôra furando meu olho...