Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, dezembro 22, 2004

O office-boy e a cigana

Vinha eu para cá com dois office-boys esporrentos dentro da van. Durante a vinda nao consegui dormir devido à conversa nada lá muito discreta entre eles.

Nisso, contava um de uma experiência com essas moças q insistem em ler nossas mãos enquanto passamos correndo pelas calçadas. Disse ele q foi aborado da seguinte forma:

"Vc é boy, né". E ele afirmou, dizendo na van: "claro, todo office-boy tem cara de office-boy. até eu sei".

Ela leu a mão do sujeito e pediu a ele dinheiro. O boy disse q nao tinha dinheiro. Aí ela disse q ele tinha vale-tranporte no bolso. Era início de mês. Entao o figura fez um acordo, se ela acertasse o número de vales, ela ficava com tudo.

A cigana chutou o número: "60 vales". E o malandro virou pra ela, puxou da bolsa um bolão de vale-transporte. Mostrou pra ela e disse "Ó aqui o q tu perdeu". E saiu correndo de lá.

hehe. Adoro essas histórias. Se é verdade eu nao sei, mas a história é boa.