Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, setembro 27, 2004

Tava lá eu saindo de casa dentro do tradicional atraso quando o molecular toca. Eu atendo. Um voz diz:

"Gostaria de falar com a Alessandra q vende frango".

Eu achei q era trote. Mas respondi educadamente dizendo q o número era meu há dois anos. O cara ficou tão sem graça q deu pena. Mas, na boa, como é q tu liga pra alguém perguntando pela Alessandra ou Adriana (sei lá!) q vende frango?