Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, abril 18, 2004

Só nao aconteceu uma tragédia pq Deus nao quis

No fim das contas o jogo foi até fácil, mas entrar no estádio... Puts, foi outra história. De uma desorganizaçao só. Eu podia ter assistido o jogo sem ter comprado ingresso. Nao me foi exigido e olha q passei por duas roletas.

Da mesma forma q entrei, imagina quantos devem ter entrado? Quantos a mais?

A muvuca na porta se deu pela NÃO EXISTÊNCIA DE POLICIAMENTO. A massa se apertou pra passar pelas roletas e nao tinha qq controle, qq indicaçao de como fazer. Massa é sinistro, nao pensa. Age e age de forma truncada.

Detonaram as roletas.

A muvuca subia a rampa do Belline desordenadamente. Na hora de passar pela revista do policiais passei batido, passei em branco. Ninguém sequer olhou pra mim. Podia ter entrado com uma arma, um explosivo, qq coisa, e ninguém saberia...

Bom, a essa altura meu ingresso tinha ficado na roleta lá embaixo. Fazer o q? Nenhum furingudo disse q ela estava detonada, só percebi quando passei. Como o empurra-empurra era violento, ficou pra trás. O meu ingresso e o do Fabrício.

Fomos pras roletas brancas. Fui e passei como se nada tivesse acontecidocom meu ingresso q tinha ficado lá embaixo.

Entrei tranquilamente e sentei.

A polícia nao foi vista. Quer dizer, até foi. Mas já lá dentro do Maracana. Em pouco número, é verdade.

A organizaçao do Maracana é q nem passou perto. Como pude entrar assim no maior estádio do mundo?!

Graças a Deus, tudo terminou bem.