Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, janeiro 21, 2004

Antagonismos

A quarta-feira está um inferno. As demandas não param de chegar pelo correio interno da empresa. Documentos, pedidos, perrengues. A rede cai. O telefone toca perguntando pq a rede caiu. Neguinho não sabe q eu cuido de conteúdo, nao da rede. Bom, vai tudo na conta do mesmo mané: eu, no caso.

Quando toca o celular. O nome q aparece: Dona Glória.

A mensagem dita:

"Oi, tô só ligando pra avisar q estou com seu pai em Parati. Vamos ficar até o fim de semana".

Não lamentei o fato de ela estar lá e eu aqui. Afinal de contas, alguém merece estar feliz, estar na boa. Q curta Parati e eu consiga descarcar a pepinolândia de hoje.