Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, outubro 07, 2003

Malandro molhado

Hoje na hora de vazar do escritório entrei numa de olhar como estava o trânsito. Olhei da janela do 11ª andar do prédio. Tinha um infindável número de luzes vermelhas pontuando a pista da Candelária até a Central. Achei melhor ir de trem.

Malandrão eu. Só nao levei em conta q poderia chover no caminho. E justo nos últimos 300, 400, 500 ou sei lá quantos metros choveu. Exatamente quando nao havia mais marquises, a chuva caiu lindamente no cucurtot da criança... Corri passando pela porta da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente, passei na cara do Palácio Itaramaty, fui pulando as poças na frente do Comando Militar do Leste até atravessar a rua e chegar na Central.

Obviamente eu nao tive a idéia de colocar as lentes... Nao sabia o q era pior. Andar com ou sem óculos. Ah, cheguei a Central e pronto.

O triste foi ter a impressao de q eu era o MAIS MOLHADO de todos... Bem feito, quem manda querer ser malandro... Dá nisso. Só espero nao ficar gripado.