E nao acabou por ali
Após a recuperação do susto - visto q a última vez que tive uma arma apontada pra minha cabeça foi em janeiro de 1994, quando fiquei de refém junto com toda a família do meu camarada Hélber, em São Paulo, quando deram um barró na casa dos caras - segui para casa.
Cruzei toda a extensão da Brasil q vai do Centro até Realengo. Onde, tcharan, rolava um blitz do Getam. Geralmente os caras me liberam. Geralmente, nessa noite o sujeito cismou com a minha cara.
Pediu pra eu descer. Desci. Pediu comentos. Entreguei. Aí começou a pentelhaçao. "O carro do senhor nao está ok. Posso aprender". Pronto, caô pesadaçao. Pode aprender é o escambau.
"O senhor nao fez vistoria". Expliquei ao sujeito o motivo. Tinha um multa pendente, foi paga e a vistoria estava agendada.
"Entao vou te dar outra". Respondi q podia dar, mas com mais uma multa o carro ia continuar sem vistoria visto q nao tinha sido paga por falta de grana.
Aí, se fazendo de bobo, veio o papa mike sugerir q eu desse um qq pra ele. É RUIM, MANÉ.
Má num dô mermo. Se tiver q multar, q multe. Nessa, ele quis ficar meu amiguinho. Perguntou o q eu fazia. Disse q era jornalista. "Qual o jornal?", ele perguntou. Respondi q tinha trabalhado em todos os jornais populares da cidade, mas hoje estava fora de redaçao.
Chataço, o cara ainda continuou. "Mas trabalha onde hoje?". Saquinho, né. Trabalho na empresa tal (que é grande à vera). "Ah, é? Tem crachá?", insistiu querendo ver.
Lá fui eu, futuquei minhas coisas. Peguei o crachá e mostrei. Nao faço idéia do poder q ele teve, mas o cara me liberou ali com a seguinte e emblemática frase:
"Tá blz. Não vou te sacanear por pouca coisa, né. Bom dia." Virou as costas e se foi.
Montei na Grande Ervilha Mecânica e vazei pra casa. Rezava pra padroeira por ter sido liberado nas duas (embora na segunda eu estivesse certo) e esperava para chegar em casa sem mais perrengus. Passei por mais duas barreiras de policiais, mas ninguém me encheu.
Ufa outra vez.
Após a recuperação do susto - visto q a última vez que tive uma arma apontada pra minha cabeça foi em janeiro de 1994, quando fiquei de refém junto com toda a família do meu camarada Hélber, em São Paulo, quando deram um barró na casa dos caras - segui para casa.
Cruzei toda a extensão da Brasil q vai do Centro até Realengo. Onde, tcharan, rolava um blitz do Getam. Geralmente os caras me liberam. Geralmente, nessa noite o sujeito cismou com a minha cara.
Pediu pra eu descer. Desci. Pediu comentos. Entreguei. Aí começou a pentelhaçao. "O carro do senhor nao está ok. Posso aprender". Pronto, caô pesadaçao. Pode aprender é o escambau.
"O senhor nao fez vistoria". Expliquei ao sujeito o motivo. Tinha um multa pendente, foi paga e a vistoria estava agendada.
"Entao vou te dar outra". Respondi q podia dar, mas com mais uma multa o carro ia continuar sem vistoria visto q nao tinha sido paga por falta de grana.
Aí, se fazendo de bobo, veio o papa mike sugerir q eu desse um qq pra ele. É RUIM, MANÉ.
Má num dô mermo. Se tiver q multar, q multe. Nessa, ele quis ficar meu amiguinho. Perguntou o q eu fazia. Disse q era jornalista. "Qual o jornal?", ele perguntou. Respondi q tinha trabalhado em todos os jornais populares da cidade, mas hoje estava fora de redaçao.
Chataço, o cara ainda continuou. "Mas trabalha onde hoje?". Saquinho, né. Trabalho na empresa tal (que é grande à vera). "Ah, é? Tem crachá?", insistiu querendo ver.
Lá fui eu, futuquei minhas coisas. Peguei o crachá e mostrei. Nao faço idéia do poder q ele teve, mas o cara me liberou ali com a seguinte e emblemática frase:
"Tá blz. Não vou te sacanear por pouca coisa, né. Bom dia." Virou as costas e se foi.
Montei na Grande Ervilha Mecânica e vazei pra casa. Rezava pra padroeira por ter sido liberado nas duas (embora na segunda eu estivesse certo) e esperava para chegar em casa sem mais perrengus. Passei por mais duas barreiras de policiais, mas ninguém me encheu.
Ufa outra vez.
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