Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, maio 16, 2003

Eu acho estranho como algumas seitas cultuam o mal ao mesmo tempo que 'acusam' outros credos de disseminá-lo. É o que deve rolar nesse caso dessa "Sessão de quebra de maldição". Já cansei de ouvir desses caras, até dentro da minha família, que o mal está nas religiões de origem africana, mas é só olhar com cuidado pra ver o caô.

O tão amendrotador diabo - que esses caras insistem em dizer que é o causador de todos os males, que está em todo lugar - nem existe no credos trazidos da África. O diabo não existe lá. O que rola é que se o cara negligencia sua entidade respectiva, a mesma pode se voltar para lhe fazer mal ou deixar de lhe ajudar ou mesmo, se o crente dá a atenção devida a sua entidade, pode rolar uma ajuda em algo que seja prejudicial para um terceiro. Mas diabo, coisa-ruim, cramulhão ou qualquer que seja a denominação de entidade maléfica não existe pros credos vindos de lá. Logo, esses funringudos têm mais é que rezar pra Deus e parar de inventar moda.