Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, novembro 04, 2002

Sábado

Acordei e fui a igreja que fica pertinho orar pelos meus mortos e pelos meus vivos. Impressionante como me senti bem dentro da igreja, acho que vou voltar mais vezes. Mas rezar pelos mortos é algo estranho, acabei lembrando mais do que foram ainda jovens. Que estejam em bom lugar, companheiros Cássio, Paulo Maurício, Luana, Paulo Renato e Carlos César.

Após isso, apelei. Diante de uma depressão que se aproximava fui pro cinema. Na realidade fui almoçar com Clarissa, que ia pro plantão no jornal e o primo dela (recifense boa gente à vera que baixou nessa cidade pra fazer um concurso) num shopping. Após o almoço cada um seguiu seu rumo e fui ver Scooby Doo. Só tinha crianças, adultos eram poucos. Os que tinham estavam cercados por crianças. Eu era o único adulto sem um pirralho que fosse do lado.

O filme? Legal. Um episódio filmado do Scooby Doo, só isso. "Scooby Doo, doo bee doo, where are you? We have some work to do now". Música que lembra infância, pernsonagens que lembram infância, cinema cheio de infância. E eu lá, perdido. Ao menos dei risadas. Gostei do programa.

O Salsicha é o maconheiro com a larica mais sinistra que já vi. Come as mais improváveis misturas. argh.