A volta pra casa depois que o prédio caiu
Devia ter postado isso ontem, mas com a má vontade do blogger com o negão aqui ficou complicado...
Óbvio que ia ter perrengue, né. Andei da produtora até o Rio Sul onde Kayoba e sua respectiva patroa assistiriam ao show do Gil, onde até o Herbert apareceu. Tomamos uma Skol básica, mas apenas uma mesmo pq a patroa do nobre companheiro ligou exigindo sua presença. Fui lá fazer uma social, encontrei João Goiano e meu quase-irmão Salomão. Após a social, essencial à minha vida, fui pro ponto de vans, atrás do Rio Sul, que deveriam partir rumo à Bangu. Pq ir pro Centro era impensável, a Primeiro de Março – ponde passa o 393 estava interditada, o que significa dor de cabeça quintuplicada.
Após quase uma hora no ponto sem van alguma dar as caras, o saco encheu e optei pelo plano C (o B estava em prática, mas não funcionava). Apelar pro metrô. Nisso, dois senhores que estavam na fila se juntaram a mim.
Mas ainda na frente do Rio Sul, uma das peças achou melhor pegar um ônibus, mas antes disso quis me convencer a pegar um táxi. De Botafogo até Bangu? Pra morrer em 50 pila numa corrida??? É ruim, maluco! Tomo isso em cerveja.
Encarei quinze minutos de caminhada até o metrô. Ia ser fácil se não tivesse que ir até a estação Estácio e mandar a boa e velha baldeação. O plano era rumar até a estação Coelho Neto, onde ia descer e pegar um ônibus na Avenida Brasil.
Óbvio que tava crowd, mesmo sendo pra lá de 20h. Lá fui eu e senhor que me acompanha. Eram 24 estações a serem percorridas... Aí ele me contou que foi motorista de ônibus, soldador da finada Skawagima e hoje era auxiliar de enfermagem do Pinel. Cara, perfeito! Vicente perdido pelo Rio com um cara do Pinel!!!
Após todo o tempo chega-se a estação Coelho Neto, depois dela só resta Acari, Engenheiro Rubem Paiva e ponto final na Pavuna. Blz, só restava aquela simpática caminhada até a Avenida Brasil, o que ia ser moleza se não fosse o lugar absolutamente sombrio que é Coelho Neto àquela hora. Calçadas cheias de lama, árvores mal cuidadas, cheiro de mijo pelas paredes, vielas que sobem para todos os lados, kombis que passam com figurinhas perguntando se vou pra Vicente de Carvalho, Pavuna, Guadalupe e até Campo Grande. Um cenário sensacional! Boa parte dos meus amigos ia procurar um táxi pra tira-los dali ou iriam sentar no meio-fio e chorar.
Com mais 10 minutos de caminhada até a Brasil, ufa. Só faltava passar o ônibus, que veio dirigido por Jesus Cristo em pessoa pra me salvar de mais esse perrengue. Amém. Enfim pude por a bunda na poltrona nos últimos 25 minutos da volta pra casa.
Até que não demorou tanto, levei pouco mais de duas horas nesse trajeto. Em outros momentos de caos urbano o caminho trabalho-casa já foi percorrido em três horas e meia. Mas vamos sempre em frente. Render-se nunca, retroceder jamais! (Essa eu aprendi com o grande filósofo belga Jean-Claude Van Damme).
Devia ter postado isso ontem, mas com a má vontade do blogger com o negão aqui ficou complicado...
Óbvio que ia ter perrengue, né. Andei da produtora até o Rio Sul onde Kayoba e sua respectiva patroa assistiriam ao show do Gil, onde até o Herbert apareceu. Tomamos uma Skol básica, mas apenas uma mesmo pq a patroa do nobre companheiro ligou exigindo sua presença. Fui lá fazer uma social, encontrei João Goiano e meu quase-irmão Salomão. Após a social, essencial à minha vida, fui pro ponto de vans, atrás do Rio Sul, que deveriam partir rumo à Bangu. Pq ir pro Centro era impensável, a Primeiro de Março – ponde passa o 393 estava interditada, o que significa dor de cabeça quintuplicada.
Após quase uma hora no ponto sem van alguma dar as caras, o saco encheu e optei pelo plano C (o B estava em prática, mas não funcionava). Apelar pro metrô. Nisso, dois senhores que estavam na fila se juntaram a mim.
Mas ainda na frente do Rio Sul, uma das peças achou melhor pegar um ônibus, mas antes disso quis me convencer a pegar um táxi. De Botafogo até Bangu? Pra morrer em 50 pila numa corrida??? É ruim, maluco! Tomo isso em cerveja.
Encarei quinze minutos de caminhada até o metrô. Ia ser fácil se não tivesse que ir até a estação Estácio e mandar a boa e velha baldeação. O plano era rumar até a estação Coelho Neto, onde ia descer e pegar um ônibus na Avenida Brasil.
Óbvio que tava crowd, mesmo sendo pra lá de 20h. Lá fui eu e senhor que me acompanha. Eram 24 estações a serem percorridas... Aí ele me contou que foi motorista de ônibus, soldador da finada Skawagima e hoje era auxiliar de enfermagem do Pinel. Cara, perfeito! Vicente perdido pelo Rio com um cara do Pinel!!!
Após todo o tempo chega-se a estação Coelho Neto, depois dela só resta Acari, Engenheiro Rubem Paiva e ponto final na Pavuna. Blz, só restava aquela simpática caminhada até a Avenida Brasil, o que ia ser moleza se não fosse o lugar absolutamente sombrio que é Coelho Neto àquela hora. Calçadas cheias de lama, árvores mal cuidadas, cheiro de mijo pelas paredes, vielas que sobem para todos os lados, kombis que passam com figurinhas perguntando se vou pra Vicente de Carvalho, Pavuna, Guadalupe e até Campo Grande. Um cenário sensacional! Boa parte dos meus amigos ia procurar um táxi pra tira-los dali ou iriam sentar no meio-fio e chorar.
Com mais 10 minutos de caminhada até a Brasil, ufa. Só faltava passar o ônibus, que veio dirigido por Jesus Cristo em pessoa pra me salvar de mais esse perrengue. Amém. Enfim pude por a bunda na poltrona nos últimos 25 minutos da volta pra casa.
Até que não demorou tanto, levei pouco mais de duas horas nesse trajeto. Em outros momentos de caos urbano o caminho trabalho-casa já foi percorrido em três horas e meia. Mas vamos sempre em frente. Render-se nunca, retroceder jamais! (Essa eu aprendi com o grande filósofo belga Jean-Claude Van Damme).
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