Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, fevereiro 24, 2008

Não fui ao jogo. Vi apenas pela televisão, antes e depois me dediquei ao segundo capítulo da dissertação que será entregue ao orientador e ao co-orientador na segunda-feira. Mas só para registrar:


sábado, fevereiro 23, 2008

Agora deixa eu voltar à dissertação que já me impediu de ir ao jogo do Flamengo no último fim de semana e vai impedir de ir amanhã. Também pudera, o prazo já se estourou e nada de eu finalizar o texto...
Você tem a exata noção que o tempo está passando quando vê nos jornais a notícia dando conta que o Brasil não deve mais a dívida externa. Porque quando criança e adolescente ouvia de tempos em tempos que a dívida do país aumentava ou diminuía, que o ministro tal ia negociar com o FMI... Ontem estava pensando sobre isso com colegas no trabalho... “O tempo não pára” mesmo, “o mundo é um moinho” e vamos nós acompanhando e vamos nós acompanhando as transformações que vão passando diante dos nossos olhos.
Há coisa de um ano o cabelo do mané aqui não vê tesoura. Vai crescendo, vai crescendo.... Tomando forma de uma de ogritude semi-controlada. Não sei quando vou cortar, nem se vou cortar, ainda penso em trançar. Com ele solto, meio pro alto, já ouvi carinhosos comentários do tipo “parece o Sideshow Bob”, aquele personagem dos Simpsons. Pois é, com ele preso, várias vezes rola uma faixa pq tem dias que a cabelama bate no olho (sim, é verdade, bate no olho), chegou aos meus ouvidos que parecia o Chico César. Já acho judaria pq não me vejo com cara de abacaxi, mas como isso é uma democracia, deixo rolar. Dia desses apareceu Ronaldo Fenômeno Nazário após a operação de remendo no joelho, de óculos de sol e cabelo pro alto, e lá foram os curiosos dizer “olha você aqui, ó”. É, já era. A cada figura com cabelo “a mais que o normal” que apareça em jornal, tevê, site ou mesmo na memória de algum bunda-suja próximo vai me dizer “olha lá você”. Enquanto isso só vejo o Vicente quando paro diante do espelho e olho pra ele, fora isso só enxergo coincidências.

Qualquer dia vou ter paciência e posto uma foto aqui.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Muita coisa para postar, mas não vai ser agora. A dissertação tem total prioridade, mesmo pq o prazo já se acabou e tenho que parir o texto que falta. Coisa boba, umas 50 páginas.



Enquanto isso, posto um aviso de condomínio que me chegou por e-mail. Na sua diriamos que o síndido "deu uma idéia" na galera.



Ele deixou claro que pediu "numa boa"... Mas imagino o sujeito pegando o aviso correndo no elevador, levando pra casa pra passar o scanner diante de tamanha pérola. Espero que a galera lá tenha se entendido. Hehe.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Domingo de sol no Rio de Janeiro, praia esparrama na já conhecidas areias brancas cariocas, resquício de carnaval pelas ruas, alto astral transbordando na cidade. E Vicente em casa dissertando, enquanto suaa namorada se diverte naquele bloco de playboy que saiu ontem pela Zona Sul.

Diante do quadro que me inspira porque quanto mais rápido termino a dissertação, mais rápido posso voltar a ter uma vida normal, largava o dedo digitando freneticamente. O plano dava conta que eu finalizaria uma capítulo ontem. Finalizaria... porque lá pelas 17h40 caiu um temporal combinado com uma chuva que molhou tudo o que ficava fora de janelas e portas dessa casa. Quando eu digo tudo, favor entender tudo. Todo o terraço de Seu Carlos ficou alagado, o carro que estava sob a cobertura da garagem parecia ter levado uma bela e demorada chuveirada, até o congelador que fica no fundo do terraço estava cobertinho de água. Diliça de chuva tropical de fim de tarde.

Ah, mas o melhor não foi isso! Lá pelas 18h a energia elétrica se foi. E com ela foi meu planejamento pra fechar o capítulo que eu queria. Foram 15 horas no breu, no escuro, sem rádio, tevê e tudo mais que dependia da energia que nos chega pelas tomadas. A energia voltou agora e senti a necessidade de deixar esse postezinho antes de ir pro trabalo.

Adoro a Light que me deixou 15 horas no escuro... e me deixou tolhido de um fim de domingo altamente dissertativo.

domingo, fevereiro 03, 2008

Faz uma semana que voltei do Maranhão e não fiquei amarelo.
Mas enquanto isso... vamos brincando de mestrando e dando um gás na dissertação.
E amanhã, espero que com menos chuva, é dia de cruzar a Sapucaí na Mocidade Independente!
Carnaval com chuva é dureza. Chegar na concentração e ver o céu com raios e trovões é amedrontador. A sensação de que a água pode cair do céu e fazer com que sua fantasia, as das outras pessoas e os carros alegóricos possam despencar é angustiante.

Nas primeiras horas de hoje estava lá na Sapucáí com Dona Glória, desfilamos de operários na nossa querida Acadêmicos de Santa Cruz. Passamos bem, cantamos bem, curitmos o desfile. Deixamos boa impressão. Existem concorrentes de peso: Estácio, Ilha, Caprichosos e Império, mas confio no nosso desempenho. Quarta-feira a tarde vamos conhecer as notas e saber se seguimos no sábado no próximo carnaval ou se conquistamos a vaga no Especial.