Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sábado, julho 22, 2006

Um pôste dramááááááááááático:

VOU VER A FINALÍSSIMA DA COPA DO BRASIL SOZINHO EM GOIÂNIA!!!

Deve ser praga de português...

P q nao conheço ninguém naquela cidade? Até conhecia uma figura de Inhúmas, mas Inhúmas nao é Goiânia. Pior, perdi o contato.

Condenado a solidão justo nesse dia... Quer dizer, só volto na sexta-feira, não é só nesse dia.

Será q alguém de Goiânia lê essa josta de blógue? Será que algum goianiense me diria o q posso fazer durante minha longa estada na cidade? Onde eu posso ver o jogo? Um bar q seja legal e as pessoas nao se importem em ter um flameguista carioca totalmente paramentado para o momento.
Encontro animal

Durante o jogo encontrei Jacomo e seus camaradas (ele entrou pelo acesso da imprensa, o bicho é jornalista esportivo). Já na saída íamos para um bar comemorar a vitória do Mais Querido do Brasil por 2 a 0.

Do lado de fora do estádio, tcharan, encontrei um camarada da época de colégio, o Galinha, vulgo Flávio. Uma figura grande pra burro q vez por outra encontro na quadra da Mocidade, mas dessa vez rolou de nos esbarrarmos na saída do Maracanã.

O cara logo me falou que tava num bonde e q eu poderia ir nele tb. Demorô. Eu ia encarar dois ônibus já de madrugada pra voltar pra Bangu, uma carona assim seria lucro.

Onde teva o carro? Embaixo da passarela que vai do metrô da estação Maracanã pro estádio.
Ahn?? Justo no lugar q eu havia evitado descer??

Do lado dos torcedores do time da colina? Justo lá! Com tanto espaço nos arredores p q o sujeito tinha q deixar o carro lá??

Ninguém estava com camisa do Flamengo ou mesmo bandeira, sem grilo. Quer dizer, era só alguém desconfiar que estávamos lascados.

Engraçado que falam horrores da nossa torcida, mas os torcedores do clube do colonizador português estavam tendo embates com a polícia.

Já próximos do carro, tcharan, outra surpresa. Um sujeito encontrou Galinha. Um sujeito do tamanho do Galinha. Confronto de gigantes. Tudo na boa, tudo tranqüilo. O moleque foi do mesmo colégio que a gente, depois Galinha disse que era o Boizinho (irmão do Boi, cujo nome ficou perdido na memória, mas estudou com a gente no segundo grau).

Boizinho x Galinha. Sensacional. Só q Boizinho ainda deu aquela zoada... disse "imagina só se eu nao gostasse de vc, Galinha? Falava aqui q tu é flamenguista...". haha, se o cara faz isso ia rolar um bolo doido absurdo. O menor do grupo era eu, mas em compensação eles eram maioria. Bom, fato é q Boizinho só jogou o caô, fez a social e todos vazamos.
O papa mike cambista

A segunda missão seria entrar no estádio. A estação do metrô mais próxima é a Maracanã, mas ela desemboca em na rampa da Uerj. E nós, os rubro-negros, entramos pela rampa do Bellini, do lado da Avenida Maracanã, ou seja, do outro lado. O jeito seria descer na estação anterior, a São Cristóvão, e fazer o caminho a pé. Essa estação fica do nosso lado do estádio.
O horário tava apertado, mas tinha q ir andando, né. Fomos em frente.

Na altura do Cefet, um camburão absolutamente apagado veio na minha direção, parou em frente ao Vicente e me chamou. Sinixxxxxto.

O policial militar lá dentro me olhou e perguntou:

- Aí flamenguista, tem ingresso?

Respondi q sim e ele veio com o caô.

- Não, é que comprei o ingresso pra ir, mas fiquei de serviço.

Pensei com meus botões...

- Sei, tomou o ingresso de um cambista e tá querendo faturar, né?

Mas só pensei pq não ia falar isso ali de jeito algum. Era o q faltava... um policial militar cambista, justo o cara que devia estar coibindo isso... Tâmu lascados, isso sim.
Quase sem ingresso

Idas ao Maracanã sempre rende histórias. Quarta-feira foi dia de ir. Jacomo, firuleiro e camarada, deu ao Vicente um ingresso como presente de aniversário. Lindo ato. Eu só tinha q pegar com ele. Até horas antes do jogo não havia conseguido encontrar o sujeito para pegar o citado ingresso.

O figuraça só sairia do trabalho, no Jardim Botânico, pouco antes das 21h. O jogo começava às 21h45. Fiquei fazendo hora pra encontrar o camarada. A última conversa telefônica dava conta que nos encontraríamos já no estádio.

Fiz tanta hora q perdi o controle do horário. Liguei pro cara que já tava a caminho, dentro do metrô. Eu estava a dois quarteirões da estação mais próxima, por onde ele passaria instantes depois. O trem onde o camarada viajava estava cinco estações dali. A solução seria montar no porco e correr frenético até lá.

Fui. Corri pelas ruas. Cheguei em cima do laço. Entrei pela estação. E aí eu vi o erro. Estava na plataforma errada. Se eu perdesse o cara ia ser mais complicado ainda encontrar e era cada vez mais perto das 21h45.

Voltei e quando cheguei na plataforma certa liguei pra Jacomo. O cara tava lá. Nos encontramos. Ufa.

sexta-feira, julho 21, 2006

Quarta-feira passada foi dia de jogo. Fui parar no Maracanã vendo a vitória do Mais Querido. Ainda não deu pra postar sobre. Rolam coisas que merecem ser publicadas aqui, mas falta tempo tb.

Sabe o q é triste? Vou ver a finalíssima em Goiânia. Nada contra a capital goiana, mas tinha q ser justo nesse dia? Reza a lenda qeu baixo lá na terça a noite e só volto... na sexta...

De qq forma, abusado q sou, estarei lá com bandeira, camisa e mass tudo de vermelho e preto q couber na mala.

quarta-feira, julho 19, 2006

Anônimos

Ah, a internet... Facilita a comunicação q é uma beleza, mas tb facilita q supostos valentes mostrem a cara e queiram tirar onda gratuitamente. Há umas semanas um sujeito entrou no meu orkut me agredindo verbalmente, identificava-se apenas como torcedor do clube da colina. Fui lá no perfil dele e respondi a altura. Dois dias depois surgiram vários sujeitos como ele deixando recados agressivos pra mim. Sabe quantos tinham nome e foto? Nenhum. Corajooooooooosos que só. Resultado: recadinhos pra vala.

Aí, haha, essa semana outro sujeito se achando o suco da malandragem veio deixar comentários no blógue me zoando. Perdeu, comentários apagados e IP bloqueado. Se eu ponho nome e assino as minhas opiniões p q alguém vai chegar aqui e querer zoar sem dizer quem é? É ruim, hein. O comentário vai pra vala e um sorriso vem pro meu rosto.
Carioca de almanaque

Camarada Filipe, que carinhosamente chamamos de "O Argentino", embora tenha apenas mãe chilena, pôs na cabeça que sou um carioca “bandeirola”. Pois bem, ele desencavou o texto de Paulo Roberto Pires publicado já há algum tempo no Nomínimo supostamente para ilustrar minha natureza “bandeirola”. Ou, como disse Paulo Roberto Pires, um “Carioca de Almanaque”. Peguei o texto e fui rebatendo ponto a ponto. Ufa, por um instante cheguei a duvidar de mim mesmo, mas me saí bem.

Na realidade um ponto da lista abaixo foi direto ao ponto quando se fala em Vicente: o item III quando diz que “O carioca de almanaque freqüenta o Centro histórico com ares de reverência”, sim, faço isso. Mas o resto do item não bate comigo. Os demais não funcionaram diante da minha alma suburbana que gosta de circular e viver a cidade (até mesmo a zona sul, mesmo com meu clássico bico pra esse pedaço do Rio).

"O Argentino" se rendeu à minha fanfarronice e viu q existe até um fundo de verdade na minha carioquice.

05/12/2004
Está cada vez mais chato ser carioca
De Paulo Roberto Pires/nominimo


Está cada vez mais chato ser carioca. Mais chato e trabalhoso depois que a cidade foi invadida pelos "cariocas de almanaque". Eles até podem vir de fora, mas em geral nasceram e vivem por aqui mesmo e decidiram, de um tempo para cá, que há um jeito cariocamente correto de se comportar que dá nos nervos de quem sempre cultivou esta cidade como um lugar de descompromisso e mistura, antídoto contra maltratos de governo, prefeitura, traficantes, polícia e árvore de Natal da Lagoa. Seguem os dez mandamentos desta nova cartilha, chaaaaata toda vida:

I – Para o carioca de almanaque, o melhor já passou. Sua palavra-chave é "revitalização" – do Centro da cidade, do botequim, do samba, do jongo e do carnaval – e seu principal objetivo é a busca de vestígios deste passado. Como Prousts de terreno baldio, saem por aí chamando bolinho de bacalhau de madeleine e mostrando o melhor caminho para o "legítimo", do chope ao alfaiate.

II - O carioca de almanaque nasce do amor dos cariocas pela cidade, mas repete a História como farsa. Para ele, o samba é o único horizonte de carioquismo. Torcem boquinha de nojo para o funk, deploram o samba-mauriçola e ignoram o mela-cueca dos happy hours do Centro da cidade, animados a teclado de contrabando. Como nas chanchadas da Atlântida ou no "Orfeu negro", o carioca é bicho que canta e dança (samba!) o ano inteiro.

III – O carioca de almanaque freqüenta o Centro histórico com ares de reverência. Está atrás de preciosidades da arquitetura eclética (êpa) e de "centros culturais". Adora um debate, persegue a tal da "vocação cultural" da cidade e adoraria morar num imóvel-revitalizado-do-corredor-cultural (ôpa).

IV – O carioca de almanaque é chegado a um extremo. Toma chope no Leblon cantando as maravilhas do mocotó de Senador Camará, vai a Campo Grande tomar caldinho de feijão e jura que conhece um tão bom no Centro. Na sua cidade não existem Bonsucesso ou Todos os Santos, bairros com baixíssimos teores de carioquismo correto.

V – Como adora uma tradição, o carioca de almanaque gosta de ir a uma roda de choro. E o faz contrito, como se fosse à missa. Valei-me São Jacob, a bênção meu Pixinguinha! Alegria, só se for sob controle: nada de falar alto ou dançar enquanto tocam. É preciso estar quieto e comportado para ouvir o ritmo "original", em geral também executado por cidadãos sérios e tristonhos.

VI – Num sábado de calor escaldante, o carioca de almanaque vai a Madureira para a feijoada da Portela. Lá é possível ouvir a Velha Guarda – outro fetiche recorrente – e se confraternizar com uma "comunidade" cariocamente correta. É imprescindível também ter alguém para chamar de "tia" e mostrar a intimidade com este Rio de Janeiro profundo.

VII – No bar, o carioca de almanaque já ocupou todos os espaços. Tem decorado o guia "Rio Botequim" e segue-o como a uma Bíblia, transformando em obrigação o que é para ser apenas sugestão. Tornou-se connaisseur de chope e gourmet de tira-gosto. Não come provolone aperitivo ou batata frita, o importante é testar os pratos mais exóticos e, também, chamar os garçons pelo nome – mesmo que Edílson vire Ivan e Ramos, Manoel.

VIII – O carnaval é a alta temporada do carioca de almanaque. Na temporada do "esquenta" todos acham o ensaio da Mangueira um horror (principalmente por sua organização e pela densidade de gringos) e, a cada ano, elegem a escola de samba que está revitalizando alguma coisa – também serve algum tipo de "resgate", outra das palavras mágicas.

IX – No carnaval cariocamente correto não pode haver multidão. A cada novo bloco que surge, ouve-se a frase: "Encheu demais, estragou". Pois, é claro, só poucos leram o almanaque e sabem inteirinha a letra de "Tatu subiu no pau" ou como dançar corretamente marchinhas e maracatus.

X – No fundo, o carioca de almanaque detesta a espontaneidade e a alegria. Por isso as transforma em obrigação e militância. Assim, aos poucos, vai matando o carioca que sobrevive, esquálido, ente um clichê e outro.

terça-feira, julho 11, 2006

Presente de aniversário

Dei a mim mesmo um sensacional presente. Comprei um DVD do Zico. Zicão!!!! Peça da coleção da Placar sobre grandes craques. Esse vai ficar guardado no acervo com muito, mas muito carinho. Mostra histórias, lances, gols. Tudo o q o torcedor precisa. Algumas passagens são emocionantes, mas a mais marcante pra mim foi quando mostram a final do Brasileirão de 1987, no Maracanã, quando ele foi substituído no meio do segundo tempo e todo o estádio grita seu nome. Eram 90 mil pessoas bradando "Zico!" e eu, um menino de onze anos, entre elas. Eu vi e ninguém vai tirar isso de mim. Salve, salve.
Era o q faltava...

Uma pessoa muito próxima, ao saber do blógue aqui, disparou: "não sei pq esse nome que te rebaixa".

Nome q me rebaixa? Onde um individuo preto é pior q algum outro não-preto? Onde uma pessoa pobre é menos digna que outra não-pobre? Onde um sujeito suburbano vai ser pior que outro não-suburbano? Preconceitos fazem as pessoas pensarem dessa forma. Na minha humilde opinião: uma balela.

O nome do blógue se propõem unicamente a marcar posição, a puxar pra si uma identidade. Claro tb é objetivo fazer uma provocação. Mas o blógue acha lamentável que pessoas pensem assim, que seu título é uma forma de auto-rebaixamento. Muito pelo contário, é uma autoafirmação.

domingo, julho 09, 2006

Quanto custa

O Fantástico fez uma matéria em que dá que pra ir a próxima Copa, aquela na África do Sul, deve custar algo em torno de U$3.600. Dá pra ir, né. Vou começar a juntar dinheiro já. Não posso morrer antes de ir a uma Copa do Mundo. Não posso.
A Copa acabou. A Itália ganhou, o q parece uma surpresa e olharmos os jogos da primeira fase da Azurra. Mas fazer o quê? Copa do Mundo é assim mesmo. Fiquei feliz em ver a vitória italiana e o franceses perdendo. Tô de saco cheio da francesada impregnante. . É bom pra eles verem como é bom perder uma final. Pena q choraram pouco.

Ahn? Revanchismo? É mermo e daí?

E o Zidane? Que grosseria... Se eu faço uma coisa dessas já saio algemado do estádio, mas sendo o Zidane... Bom, jogou muito, mas fez cagada justa na despedida. Vidinha ingrata essa, hein. Perdeu, playboy.
Há algum tempo venho com esse samba na cabeça, ele já tem 20 anos. É da Beija-flor e fala sobre futebol, na realidade fazia uma alusão à paixão que o brasileiro tem por futebol e foi levado para o carnaval de 1986, ano de Copa, copa em que o Brasil tinha como técnico o falecido Telê Santana.


O mundo é uma bola
Betinho, Jorge Canuto

Brasil, Brasil, Brasil, oi
Canta forte e explode de alegria
O mundo é uma bola
Girando, girando
Em plena euforia

Elando a corrente
Pra frente, pra frente
E a vitória conquistar
Com os heróis da nossa seleção
Vibrantes com o grito popular

Tudo em cima novamente
Sobrevoando a passarela (bis)
Que beleza a Beija-flor
Sacudindo esta galera

Do Oiapoque ao Arroio Chuí
Tem folclore, tem mandinga
Oh! Torcida campeã

O meu Rio de Janeiro
O ano inteiro á samba e Maracanã (bis)
Se esta profusão de cores
Sensibiliza o visual
A arte é jogar bola
Vai na Copa e faz um carnaval

É milenar
A invenção do futebol (bis)
Fez o artista
Ter um sonho triunfal
E segue a vida. Esse é o primeiro pôste do balzaco trintudo Vicente Magno.

E a vida segue...

quarta-feira, julho 05, 2006

Lá pelas duas e brau de la mañana de 6 de julho de 1976, aindano século passado, ali no Instituto de Assistência ao Servidor do Estado do Rio de Janeiro, vulgo Iaserj, nasci eu. Devia estar friozinho, sei lá. O q importa é lá pelas duas e brau de 6 de julho desse 2006 chego aos 30 anos. Ainda não formei opnião se isso é bom ou ruim, mas o fato é irremediável.

terça-feira, julho 04, 2006

A última do office-boy metrosexual:

Após comentar sobre o filme da Xuxa q passou na tevê, o nosso herói manda sem dó ne piedade:

"Eu queria ser paquito".

Silêncio, não houve resposta para bombástica declaração.

Ele não é um personagem à toa.

domingo, julho 02, 2006

E o q é pior, ir para São Paulo na manhã de segunda. Esquema bate-volta. Ah? Qual o problema? Tá uma friaca cruel por lá...

Se eu ficasse mais tempo ainda armava pra ver amigos, ir pra uma esbórnia leve, mas sendo bate-volta... Vou ver avião, táxi, trabalho, táxi, avião. Ô, diliça.
Que frustração

Ontem fui ver o jogo na Ilha, na quadra da União da Ilha, com camarada Baltar, morador do bairro, sambista e diretor da escola. Fui acreditando que veria um bom jogo, uma boa vitória e ficaria por lá ao som da conhecida bateria local.

A festa tava montada, assim como em todo os lugares desse país. Tudo pronto, todos de amarelo e cheios de esperança. Só faltou combinar com a Seleção. Que frustração. Se ao menos o time tivesse tido hombridade, vontade vencer a gente ficaria com uma sensação melhor. Algo tipo “correram atrás, mas não deu”. Pena foi ter visto os azuis fazendo um carnaval. Vitória incontestável.

Eu não tenho mais saco pra perder da França. Não tenho. Prefiro perder da Argentina. Tudo começou nas Olimpíadas de 1984. Brasil com a medalha de prata, França com a de ouro. Aí vem 1986, rodamos nas quartas-de-final. Com mais hombridade, é verdade, mas perdemos nos pênaltis. Ainda veio a estranhíssima final de 1998 e, agora, essa josta de jogo. P q o Brasil virou freguês desses caras??? Saco.

Nem quero ficar culpando ninguém, embora a liberdade poética do torcedor permita. Só sei que fiquei fulo, frustrado, decepcionado. Foi o famoso jogo em que a Seleção Brasileira, conhecida e reconhecida pro ser – ao menos individualmente – a melhor do mundo, não entrou em campo.

Triste é a impressão que se perdeu para a soberba. Os caras acharam que venceriam na hora que quisesse. Pois é, pena que o jogo acabou e não quiseram ganhar.

Torcedor safado que sou vou torcer agora na final da Copa do Brasil... e esperar por mais quatro anos e, quem sabe, ir até a África do Sul...