Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, maio 31, 2006

Onde está a mala?

Essa eu ainda não postei. Em Santos, na manhã de sexta-feira vivi uma experiência única até então. Havia chegado de São Sebastião na noite anterior, no caminho o mané aqui tinha ligado para as colegas santistas para dizer que estava a caminho. Perguntaram se meu transporte estava ok. Bom, eu disse q achava q sim, que um carro havia feito o carreto desde Guarulhos até São Sebá e de lá até Santos. A colega com quem eu falava disse que se encarregava de fechar tudo. Lindo. Adoro prestatividade.
Na manhã seguinte, liguei pro motorista que estava escalado para me levar a unidade da empresa e, posteriormente, para São Paulo.

Estava eu na recepção do hotel fazendo o meu check out, vulgo checáuti, e um dos carinhas que lá trabalhavam veio dizendo meu nome e que meu carro estava lá fora. Perfeito. Entreguei a mala e segui fechando minhas coisas.

Saí, procurei o motorista e entrei no carro. Fiz a social básica e perguntei sobre a mala. Ele fez que não entendeu. Tive a clara impressão que estava me zoando. E lá foi o carro seguindo por Santos. Por desencargo perguntei de novo. Ele disse que não sabia. Levando tudo na boa sugeri que se ele estivesse brincando que seguisse para nosso destino. Mas se estivesse falando sério, fizesse a volta para o hotel. E não foi q o cara fez a volta. Aí me deu medo.

Diante da situação, lá fui perguntar onde tinha ido parar minha mala. O carinha da recepção ficou branco com o susto. Começou a correr pra todos os lados. Repetia pra mim com voz trêmula que havia posto a mala dentro de um outro carro diferente daquele do qual eu desembarcara.

Aí, como quem não quer nada, um taxista gordinho e grisalho chegou perto e perguntou se eu era eu. Claro q era. Ele estava com minha mala. A colega santista mandou um táxi me buscar. Uau. Eu tinha dois carros pra fazer o meu carreto, quem diria... Tão importante quanto enrolado.

Sustinho bão, hein. Mas recuperei a mala, troquei uma idéia com o taxista que achou tudo tão surreal quanto eu e pronto. Tomei meu destino com minha bagagem.
Quinta-feira, 1º de junho, é dia de entrar na faca de novo. Vamos remender o olho direito. Q tudo dê certo.
O Zico me mandou tomar Schin!!!

To vendo tevê e pinta Zicão em uma propaganda em que ele falava da grandiosidade da torcida do Flamengo, do tamanho da torcida de 33 milhões de pessoas. Claro q ganhou minha inteira atenção. Mas o fim me deixou perplexo, Zicão sugeriu que tomemos Nova Schin, a nova patrocinadora do Mais Querido do Brasil. Bom, isso merece uma reflexão. Reconheço que é uma tremenda jogada dos Schincariol... Sei lá...

segunda-feira, maio 29, 2006

Eu acabei com o dia do cara

Jogo tenso. Tremendo Fla-Flu rolando no gramado. O torcedor aqui, lá no alto, nas arquibancadas amarelas, do lado esquerdo da tribuna, no nosso Maracanã. O lado onde fica a maior torcida do Brasil, a Rubro-negra carioca, a do Flamengo.

Últimos minutos do primeiro tempo, escanteio do lado de lá do gramado. Era a favor do Flamengo. Bola alçada na área, a cabeça de um zagueiro, o Renato Silva, surge e manda a pelota pra dentro das redes. Explosão de emoção. Uma nação em plena festa rubro-negra.

Eu levantei do meu lugar na arquibancada, desci alguns degraus agitando minha bandeira. Gritando enlouquecido com o empate.

Um senhor, sentado do outro lado do corredor levanto pra me abraçar quando vi o juiz parado no meio da área. O que a aquele fura-olho tava fazendo lá em lugar de correr pro meio do campo como todo árbitro de futebol faz ao marcar um gol?

O senhor, com o rosto absolutamente emocionado, comemorava comigo enquanto eu tentava avisa-lo que Paulo César Oliveira tinha invalidado o gol. Deu pena. O rosto de gente sofrida – eu sempre encontro gente com rosto de gente sofrida – tava cheio de alegria. Aquele pela já esgarçada com o tempo tinha um sorriso do tamanho do anel do Maracanã. Mas conforme eu ia fazendo ele entender o que acontecia o tamanho do sorriso ia diminuindo, diminuindo, diminuindo...

Ah, q tristeza... Acabei com o dia do senhor que fechou a cara ao perceber que nosso gol estava anulado.
Tive a mais desconfortável sensação de feito o dia de alguém ruir... E nem deveria ser na minha conta, mas na do bandeirinha cego – ou torcedor do adversário – que jogou contra a gente.
O Mais Querido ficou devendo ontem um bom resultado. Torcedor safado q sou estava lá, no Maracanã, devidamente ornamentado. Toucão rubro-negro com pompom abaixo da cintura, bandeira do clube amarrada no pescoço e vestindo o manto sagrado. A indumentária ainda incluía óculos de sol, o q deveria estar me deixando com a mais perfeita cara de espanta-neném. Pena não ter encontrado nenhum bebê no caminho para testar se a feição estava realmente assustadora.

Perdemos, fato q me deixou fulo. Perdemos por duas coisas: a incompetência do juiz e a incompetência do time. Ainda vou poupar o mineirim que virou nosso técnico pra dar uma chancezinha.

Fiquei irritado em ver o povo na saída do estádio com o discurso de “jogamos bem”. Não, não jogamos. Sequer tínhamos atacante.

Fiquei mais irritado ainda em ver o mané do Paulo César, o soprador de apito da partida, anulando um gol legal nosso, no final do primeiro tempo, gol de zagueiro – como eu havia escrito, estávamos sem atacante.

Resultado: as duas garfadas que sofremos pelos juízes nos deixaram na zona de rebaixamento. Ontem nos tiraram o empate e, lá no sul, contra o Colorado, nos tiraram um pênalti legalíssimo e ainda expulsaram Obina.
Mais um jogo pro técnico mineirim não fazer feio e me convencer. Pq até agora... até agora nada.
Muito engraçado quando te tratam como visitante, mas insistem em dizer que a casa é sua.

domingo, maio 28, 2006

Já no check in, vulgo chéquim, ganhei um biscoitinho da sorte onde tinha aquele simpático bilhetinho escrito “Feliz a pessoa que percorre os mais diversos ambientes sem perder a si mesma”. ??? Falei para a atendente que precisava pq tava faltando sorte. Ela me deu outro, mas o segundo ainda não foi aberto.
Podia contar como quase perdi – mais uma vez – um vôo. Dessa vez ficaria na pista pra ir pra São Paulo. Mas prefiro relatar outro perrengue, o da volta para o Rio. Na sexta-feira acabei tarde minhas paradas e fui encontrar amigos que moram em São Paulo para uma social. Baixei na casa de Cris, adorabilíssima gaúcha que saiu de Porto Alegre para viver (e casar) na capital paulista.
Pois bem, na tarde do sábado o mané aqui partiu para Congonhas onde pegaria a ponte-área e voltaria pra o Rio. Só que minha passagem foi emitida inicialmente de forma errada. Emitiu-se SP-Rio Rio SP quando o certo seria o contrário. Pedi pra trocarem e blz, foi trocado. Fui para lá, mas... na hora de voltar... PERRENGUE.
A companhia aérea dizia que a responsável pela mudança, no caso a agência de viagens que trabalha para a empresa, deveria ter entregue ao Vicente um documento por conta dessa alteração e tal. Detalhe, a agência fica em... Bauru! Haha. Lindo.
Pra melhorar nenhum dos dois celulares tinha bateria. Como eu gosto de dizer: Diliça!
Como nem tudo é derrota fui procurar tomadas por Congonhas para ligar o carregador. Lindo. Existem tomadas nas bases das colunas, aquelas mesmas que estão no rol onde existe a escala rolando para o setor de embarques.
A cena foi: Vicente com sua mala apoiada em uma lixeira, falando em um celular ligado a uma coluna ligando para todos os que poderiam ajudar naquele momento.
Não havia solução corporativa, digamos assim. As possibilidades eram: esperar até segunda para desenrolar com a agência, aquele de Bauru, ou comprar a passagem do meu bolso e pegar o rumo do Rio. Fiquei com a mais cara, a segunda. Só me resta ver como vai ser o desenrolo pro reembolso na semana que vem. E tem gente q acha q viajar a trabalho é mó tranqüilidade...
No dia seguinte ainda rolou dar conta da obrigação em Santos e subir para São Caetano do Sul. Foi uma parada só de santos pelo visto: São Paulo, São Sebastião, Santos, São Caetano do Sul e São Paulo. Uau.
Essa semana lá fui eu para São Paulo. Não, não foi a lazer. A brincadeira era levantar vôo no Galeão, baixar em Guarulhos, pegar um carro para seguir até São Sebastião – no litoral norte – e depois ir para Santos. Percorrendo 400 km de bobeira entre região metropolitana, início do Vale do Paraíba e litoral paulista.
Acho q vou mudar o nome desse blógue para o perrengário do Vicente, só posto perrengue nesse troço.

terça-feira, maio 23, 2006

Malandragem é deixar o técnico fazer um time se acertar, começar a jogar bem, até convencer em alguns momentos e chegar a final de um dos principais torneios nacionais e logo depois demiti-lo.

Ai, ai... o q fazem com o Flamengo, meu Deus? Salvai-nos, São Judas!

Trouxeram o técnico do valoroso Ipatinga, mas já vimos treinadores que mandaram bem em equipes pequenas ter oportunidade em times grandes e só fazerem cagadas...

Tomara que no Mais Querido seja diferente.

Ah, e quarta é dia de Mengão no Maraca. Flamengo x Santos. Pena que viajo de manhã muito cedo no dia seguinte... :-(
Quinta viajo a trabalho, hoje fui ver as condições meteorológica da cidade pra onde vou... Temperatura máxima: 19 graus.

Diliça, hein...
O q dizer qndo vc junta coragem para fazer a segunda operação nos olhos, aquela q está faltando já q o olho esquerdo já foi operado e se recupera bem e tudo dá errado?

Não, ninguém aqui perdeu a visão, mas passou três dias sem usar lentes de contato ou só utilizando óculos com uma lente só. A cena é ridícula. Na segunda-feira lá foi o mané pra clínica crente, crente q ia ser o grito de liberdade das lentes corretivas por alguns anos.

Começou o procedimento. Pus touquinha de doente, avental de doente e tomei um Valium. Fiquei grogue. Demorou, demorou, demorou. E aí a dotôra foi falar comigo, veio me dar uma idéia dizendo q minha ficha tinha caído do bolso e sumido. Sem as informações que estavam ali não seria possível operar. Ah, tá, q lindo. Pior é q era noite e, segundo ela, o arquivo estava fechado...

Ahan. Então tá bom, deixa eu pegar minhas coisas e ir pra Bangu, né. A bironga da operaçao foi remarcada, teoricamente roal no 1º de junho.

Conta pra ninguém, viu, mas acho que a dotôra me maltratou. Impregnei ela na primeira operação por ser flamenguista e ela torcedora do time da colina. Terá sido uma vingança bacalhau?

Eu, hein. Vou operar logo, antes da final da Copa do Brasil. Imagina só o Flamengo ganhando e a dotôra furando meu olho...

quinta-feira, maio 18, 2006

No dia anterior estava eu tomando cerveja com o pessoal da turma do mestrado num bar na frente da universidade. O lugar acabou virando um ponto de encontro da torcida dos bacalhaus. E, estando lá, conversando na boa, comecei a ver uma correria na nossa direção.

Cadeiras voaram, garrafas também. Pessoas levaram assustadas e corriam pra longe de tudo. Era um bondezinho de torcedores do Flu com vontade de quizumbar. E não ficaram só na vontade, quizumbaram lindamente o ambiente. E depois ainda falam da minha torcida.


Mais uma final

Lá vai o Mais Querido para mais uma final. Despachamos o Ipatinga de volta para Minas. Q venha o time da colina q vai tentar quebrar o estigma de ser nosso vice. Se vai conseguir ou não só vai dar pra saber depois da copa.

Mais uma coisa é certa - e salve o bairrismo! - que é o futebol do Rio mostrando que tá voltando a recuperar sua moral.

E vamos detonar o time da colina pra voltarmos à Libertadores.

Sinistro foi q passei na careta do Maracanã, vi a torcida cheagndo toda em vermelho e preto. Deu uma enorme vontade de descer e comprar um ingresso na mão de um cambista q fosse, mas optei vir pra casa pra estudar... Não estudei, mas vi o Mais Querido vencer de virada.

terça-feira, maio 16, 2006

Eu sou filho dele

Estava eu tentando dar corpo à tentativa do meu primeiro artigo científico quando Dona Glória tem um surto de riso na cozinha e vem correndo me contar o que acontecia: Seu Carlos estava contando para ela que sonhara ser uma gravata. Uma gravata?
Pois é, e Seu Carlos veio confirmar.
"Sonhei sim, sonhei q era uma gravata. Pior, quando parava diante do espelho ainda via que eu era uma gravata marrom e ficava pensando como é que eu podia fazer tanta coisa sendo só uma gravata?".

Olha, eu não entendi, mas é absolutamente fora de parâmetros ter um pai q sonhou ser uma gravata. Ainda não formei opnião sobre, mas achei sensacionalmente alucinado.

domingo, maio 14, 2006




http://www.malvados.com.br/

hehe, o Dahmer manda bem. É ou não é a forma de pensar vigente?
Iarrá, Robertuda e Amarálio, minhas meninas na nossa Lapa

Há 11 anos tenho uma amiga, uma grande amiga. Nossos caminhos se cruzaram num encontro de estudantes na Usp, lá na Eca em um perdido janeiro de 1995. A tal amiga, estudante de jornalismo na UFPE, manteve contato com o mané aqui. Tanto que fui vistá-la algumas vezes, passeis vários carnavais em Pernambuco e até fui morar no estado nordestino por sua influência. A mulher sempre foi apaixonada por Recife e pelas coisas recifenses, enquanto o Vicente, pelo Rio e pelas coisas do Rio.

Por influência de seu pai figuraça, pela primeira vez desde q nos conhecemos a mulher veio ao Rio. S E N S A C I O N A L. Lapa foi o lugar escolhido para o encontro. Memorável encontro.

De lambuja ainda tornou-se possível o encontro de Iarrá com outra amiga de anos, tb de onze anos, Roberta. Haha. Pareciam amigas de infância.

Lívia RL, amiga de Mariana Amarálio e neocarioca, tb apareceu e foi bem recebida. A imagem do Cristo Redentor deve ser inspirada nesse nosso hábito, o de estar sempre de braços abertos para quem chega.

Pro pacote ficar completo, Mariana Amarálio - criatura q mora em Brasília, mas não perde qq oportunidade de vir ao Rio - tb apareceu, mas não encontro Iarrá. Uma pena. Mas valeu bastante.

Salve o Rio de Janeiro. Salve a Lapa e os bons momentos que ela nos proporciona.
Vetado

A dotôra ainda fez o favor de me proibir de ir ao Maracanã. Não posso ir mais tarde ver o Mais Querido jogar. Desconfio que ela tenha feito isso pra maltratar o Vicente, a dotôra é torcedora do time da colina... Sei não, acho q não vou cumprir essa orientação médica...
Ui, tô operado

Ao contrário do q alguns amigos perguntaram o Vicente não fez cirurgia pra trocar o sexo. Entrei na faca, digo, no laser, pra a tal operação pra deixar de usar óculos. Por enquatno foi só o olho esquerdo, mas a cirurgia pra recauchutar o olho direito será marcada muitíssimo em breve.

segunda-feira, maio 08, 2006

Publicado na Carta Maior.

ANÁLISE DA NOTÍCIA
A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
No episódio da nacionalização dos hidrocarbonetos bolivianos, mídia queria sangue. Como os fatos desmentem sua conduta, o problema, para a revista Veja, a Folha e o Estadão, está com os fatos.
Gilberto Maringoni - Carta Maior

O link pra matéria toda tá aqui.
Postado pelos figuras do blógue do Flamengonet (http://www.flamengonet.blogspot.com/)

"QUESTÃO DE SOBERANIA

Zico não dormiu na noite de 1 de dezembro de 1987. Ficou acordado até o amanhecer da quarta-feira, dia 2, em um hotel de Belo Horizonte, fazendo um tratamento para que seu joelho suportasse o jogo contra o Atlético Mineiro de Telê Santana, no Mineirão, pela semifinal do campeonato brasileiro. E assim, com o joelho esquerdo bambo, contra um Atlético violento e contra um estádio lotado, Zico subiu entre os zagueiros para fuzilar João Leite com uma cabeçada indefensável. Pouco depois, enfiou um lançamento de 40 metros para Renato Gaúcho cruzar para Bebeto fazer o segundo. E do banco de reservas, substituído, joelho inchado, viu Renato arrancar do meio de campo para invadir a área feito um saqueador possesso, driblar João Leite como quem sem se livra de uma mosca e emudecer a eterna ilusão atleticana de vencer o Flamengo.

Dali, sempre com Zico e seu sacrifício, o Flamengo saiu para Porto Alegre e depois para uma tarde de tempestade no Rio de Janeiro, diante de mais de noventa mil pessoas, para dar a cada de um de nós o direito de celebrar, pela quarta vez, o título de campeão brasileiro de futebol. Campeão de fato, na bola e na porrada. Campeão como deve ser. Agora a FIFA anuncia em seu site que o Flamengo tem apenas 4 títulos brasileiros.

Veja em http://www.fifa.com/en/comp/Clubworld/tournament/0,6537,CWC-2006-44,00.html

A partir deste post, o Blog da Flamengonet CONVOCA a Nação Rubro-Negra para impedir o esbulho de um bem flamengo que foi conquistado com o sangue e o suor de Zico, Leandro, Andrade, Leonardo, Zinho, Renato Gaúcho e com a fé de trinta milhões de rubro-negros.

Escrevam para os emails webinfo@fifa.org e datainfo@fifa.org, colando no corpo do email o texto abaixo.

Dear Sir,

It has recently come to my attention that the official FIFA website erroneously states that Clube de Regatas do Flamengo holds only four national Brazilian titles (http://www.fifa.com/en/comp/Clubworld/tournament/0,6537,CWC-2006-44,00.html), in contrast with the information previously found in the very same website that Flamengo were the national champions in five opportunities (1980, 1982, 1983, 1987 and 1992).

Although I have no intention of going through the details of the dispute involving Clube de Regatas do Flamengo and Sport Club Recife over the 1987 Brazilian title, I must remind you that the controversy is far from settled in favour of the latter.

It was Flamengo, not Sport, who won a league organized and played by Brazil's strongest and most popular teams, whereas Sport was declared the winner of a championship which, although organized by the Brazilian Football Confederacy (CBF), involved none of the traditional powerhouses of Brazilian football. Flamengo's title got huge media coverage, both national and international, and the final match itself, between Flamengo and three time champions Internacional de Porto Alegre, was played in a crowded Maracanã with over 90,000 spectators (among them the President of the 2006 FIFA World Cup Organizing Committee, Franz Beckenbauer). In contrast to that, Sport's conquest got little, if any, attention from the media and public in general, and most Brazilians did not even bother to watch the final match of the parallel CBF championship between Sport and Guarani.

Due to this ongoing controversy over the rightful holder of the 1987 national title, most of the Brazilian media tend to make reference to both the Flamengo and the Sport conquests or simply to ignore the Sport claim to the title. Examples of both tendencies can be found on the websites of Globo (http://globoesporte.globo.com/ESP/0,,GGQ0-4282,00.html), Lance (http://lancenet.ig.com.br/clubes/cbr/historico.asp), Placar (http://placar.abril.com.br/novo/ranking_dobrasileiro.shtml), Gazeta Esportiva (http://www.gazetaesportiva.net/historia/futebol/campeonato_brasileiro/campeoes.php) and even the Portuguese language version of the Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Brasileiro_de_Futebol#Títulos_por_equipe).

When addressing you over the misinformation contained on your website, it is not my intention to ask FIFA to pronounce itself in favour of either Flamengo or Sport (which, I believe, is not within the area of competence of your organization), but simply to ask you not to take sides in a matter which remains controversial in Brazil. I believe it would be much more appropriate - let alone more respectful towards the most popular football club in Brazil - if you simply stated, like most of the Brazilian media do, that Flamengo has five national titles, including thereafter a short disclaimer about the 1987 dispute with Sport.

I trust that these considerations may suffice in convincing FIFA to take a more neutral approach to this matter, since your body has already shown goodwill in the past when confronted with a similar situation, correcting equally disputable information about the titles of another Brazilian football club.

Along with 35 million Flamengo supporters in Brazil, I expect to see that information corrected on short notice.

Escreva, divulgue, peça para cada rubro-negro que você conhece fazer o mesmo. Vamos mostrar que isso é uma questão de SOBERANIA DA NAÇÃO FLAMENGO."


Já mandei e-mail pra lá, todo flamenguista deveria fazer isso, impreganr a galera lá na Suíça.

domingo, maio 07, 2006

E o Mais Querido? 1 a 0 no glorioso. Ah, muleque! Mais três pontos e vamos subindo na tabela.

Td bem q o jogo foi sonolento no segundo tempo, mas fazer o q? Ganhamos, né.

Enquanto isso, quem diria, eu nem achei ruim a vitória do time da colina sobre o azuis do sul.
Vida de mestrando é mole não... O domingão inteirinho dedicado a leitura e escrever. Sinistro, parece que não rende.

quinta-feira, maio 04, 2006

Pronto, estou monotemático. Só falo de trem agora.
Trem na tarde dessa quinta-feira. Voltava da aula, peguei a composição na Uerj rumo a Zona Oeste. Não é nada, não é nada, em dada estação a miséria tb resolveu pegar carona no trem.

Uma mulher, já senhora, pedia dinheiro. Mostrava a foto de uma garota que, segundo ela, tinha elefantíase. A menina estava sentada, de roupa branca, e o pé direito absolutamente inchado, assustadoramente desfigurado. Fazia mesmo lembrar a tal doença q eu só havia visto quando era estudante do antigo Segundo Grau.

A aparência dela era comovedora, tipo mulher simples e sofrida. Cabelo maltratado, camisa quase sem cor, saia preta até quase os pés e sandálias. E a tragédia ainda não estava completa, além da filha, o filho da senhora, também segundo ela, era outro mal. “Ele tem 37 anos, tem câncer e usa fraldas geriátricas”.

Aí, ao lado da cena, um rapaz pendurava um gancho de metal no suporte usado pelos passageiros que viajam de pé. Vendia torrones e se apressava para esconder as mercadorias dentro de uma bolsa, chegava próximo a uma estação onde seguranças da Supervia apreendem o material dos camelôs.

As pessoas parecem estar anestesiadas para essas manifestações tão corriqueiras. Eu me impressiono como ainda fico tocado. Quando eu pensava que tudo estava terminado ainda vem um menino com vários papeizinhos nas mãos. Vinha tentando deixar sob o colo dos passageiros sentados, mas um a um ia balançando a cabeça negativamente. Ele chegou perto e vi que os papéis estavam amarrotados, escritos num garrancho pior que o meu. Só um senhor lhe deu atenção, mas mal leu o que estava escrito e devolveu o papel à criança.

Miséria, miséria, miséria. Todos acostumados com a miséria alheia. O pior é que muita pouca gente naquele vagão deve ter se dado conta da exposição miserável na nossa frente. Mundinho bunda, ninguém se importa com ninguém.
E lá vai o Mais Querido!

Um oxo meia bomba, mas suficiente pra nos classificar. Tb pudera, quarta-feira passada foi uma festa no Maracanã no 4 a 1.

Bom, tomara qeu o primeiro jogo seja lá em Ipatinga e o segundo aqui, no Maracanã.
Tô o maior lixão. Destruído, um cacareco. Ando fraquinho, com olheiras. Dormir é o q menos faço durante as 24 horas do dia. Se a Comlurb me encontra na rua me joga dentro do triturador e ainda vou virar chorume.

terça-feira, maio 02, 2006

Piada

Parece piada. A Petrobras fez o maior estardalhaço por conta da auto-suficiência no petróleo. Ironicamente o país é super dependente de gás natural e agora está com um tremendo pepino pra resolver... Perrengão, hein. Vamos ver o desenrolo q vai acontecer com o índio invocado que administra a Bolívia.
O vagão das mulé

Pegar o trem hoje na Central do Brasil não foi maneiro. Cheguei na gare lá pelas 18h com objetivo de pegar a composição rumo a Bangu de 18h32. Molinho se a Central não estivesse o maior mafuá.

Ninguém entendeu o que aconteceu, mas filas com pelo menos o dobro de pessoas estavam formadas. Não parava de chegar gente pra ocupar o espaço. Nunca vi um mar de gente tão grande naquele lugar.

Após procurar um pouco achei o que parecia ser uma bola fila. Só parecia pq ela ia lá na frente, fazia uma curva e voltava lá pra trás. Hein?! Q era a aquilo? Tudo bem que só percebi isso quando cheguei na tal curva que voltava para trás, má num ia sair dela mermo. Fiquei até o fim.

Olhei no relógio de novo: 18h26.

Ê sorte!

Quando chegou minha vez, paguei, passei a roleta e vi a tabela piscando

Bangu 18h32 Partindo

Montei no porco, corri até a plataforma. Achando que já tava safo me aproximei da porta e ouvi um seco: “é o vagão das mulé”.

Ê! Mais sorte!! Nem deu tempo de ter aquele pensamento fanfarrão tipo: “Ah, é? Então é nele mermo que eu vou”.

O trem prestes a sair e algum furingudo teve a genial idéia de por o famigerado vagão destinado às mulheres como sendo o primeiro. Aquele em que tradicionalmente entramos correndo, quase pelas janelas, pra não perder o carreto. Ah, Supervia, muito obrigado.

Bom, barrado no vagão destinado aos seres humanos do sexo feminino, estiquei a corrida. Como era o último Bangu do dia corri com vontade. Engraçado, um vagão nunca tinha sido tão longe. Foi alcançar a porta do vagão seguinte, pular pra dentro e quase ficar com a mochila presa na porta que se fechava.

Posso dizer q não fiquei feliz com minha experiência com o tal do vagão feminino dos trens do Grande Rio.
Greve de fome de um ex-governador que cismou que quer ser presidente da República e se acha injustiçado é meio over. Mas fazer a tal greve em um quarto com parede de vidro para ficar sem filmado o tempo todo é mais over ainda. Pára de molecagem, rapá, desce do palco e vai trabalhar.