Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Naqueles momentos de indolêncai postativa aproveito-me do companheiro figuraça Kibe Loco. A imagem é antiga, mas tá aí.


A marra de um ser humano

O boy metrossexual se vira pra mi ao acessar essa coisa q é o meu blógue e reclama "tu não bloga mais?". Eu mereço, eu mereço...

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Vamos começar outra vez

Aí, foi rápido. Após a segunda tentativa a coisa se resolveu em apenas 30 minutos. Achei o burocrata certo que resolvia a parada. Falei com ele e o criaturo me pediu pra esperar. Novidade, eu já tava cansado era de esperar. Mas fiquei lá. Apareceu um cara de uns 30 e poucos anos. Calado eu estava, calado fiquei. E como nada falava, ouvia e acompanhava o q acontecia ao redor... O indivíduo, com cara de derrotado, trazia consigo o nome de uma mulher e procurava nos livros de óbito. Procurava sem qq referência. “É minha irmã, não a vejo há 29 anos. Já a procuro há cinco anos”. Olha a situação: o cara tem um nome de muher, procura um possível registro de óbito. Não sabe livro, não sabe folha, não sabe ano, não sabe se o registro foi feito naquele cartório e, pior, nem sabe se morreu. Loucura. Um dos dramas mais comoventes que já vi na vida. E eu era um reles espectador mesmo.

O cara foi pro lado com uma pilha de livros procurando o nome da irmã. Eu nem sabia se torcia pra ele encontrar ou pra não encontrar.

Enquanto ficava mais por lá. Pintou uma criança. Criança, contando que não chore, é uma fofura. Uma menininha de dois ou três anos veio olhar e sorrir pra mim. Brincou, fez gracinha. Eu notei algo diferente nela. Olhei direito e não deu outra, a menina era estrábica. Vesguinha, vesguinha. Ai, q sensação de pena... Pai e mãe não pareciam nem um pouco preocupados com aquilo. E criança vesga, ao menos pra mim, não é a coisa mais legal do mundo de se ver. Dá a impressão que ela não sabe ao certo o q está vendo.

Como prêmio a declaração saiu quando completei 1 hora e 10 minutos no cartório. Missão cumprida.
Uma feliz manhã no cartório

Achando que abria às 8h, cheguei no referido estabelecimento já perto das 9h. Não havia ninguém nem fila. Entrei. Entrei e perguntei pelo sujeito que inicialmente havia sido comunicado que deveria procurar. A resposta foi “ih, ele é o primeiro escrivão, ainda não chegou”. Senti um cheiro de perrengue no ar. Disse que precisava de uma averbação pra isso por conta daquilo e pronto. O cara, com uma camisa de botões e sem gola, uma calça de risca de giz e aquelas sandálias que deixam os dedos aparecer, chamou alguém pra tentar me ajudar.

Deu 9h e várias velhinhas entraram. Eram oito e me senti o maior fura olho do mundo. Sem saber eu achava estar furando fila das senhoras. Eu, sem saber, por uma porta que não era a principal. Além disso, meu objetivo lá era totalmente diferente das delas (procurações e declarações).

Passavam os minutos e ia entrando gente pra pedir procuração, certidão, autenticação eu lá só querendo a averbação...

Pra diversificar adentra um vendedor de bananadas e doce de leite. Vendedor dentro do cartório??? Bom, do mesmo jeito q entrou, saiu. Mas ficou o susto. E foi só o cara das mariolas sair, entrou um senhor zarolho com uma muleta segura no braço direito. Ela ia e voltava dando a impressão que sempre no próximo passo se apoiaria na muleta. Não, andou pra tudo quanto foi lado com a muleta e não a apoiou no chão em momento algum. Eu, hein.

Já dava uns 20 minutos esperando a benevolência de alguém naquele mar de burocracia quando comecei a ouvir a primeiras vozes do dia bradando contra a necessidade de documento disso e daquilo. Bom, estávamos dentro do templo da burocracia, nada mais contextualizado.

Com 40 minutos lembrei q estava esperando um retorno do tal senhor de calça de risca de giz e sandálias, já tinha me cansado da imersão nas conversas das senhoras que não conseguiam lembrar se haviam estado ali ontem ou anteontem. Ah, o sujeito informou que NÃO faziam aquilo? Ué, como não? Procurei me informar e percebi que estava fazendo caquinha, tava pedindo uma parada errada. Eu não precisava da tal averbação, precisava de uma declaração. Ah, tá.
Um cactus
Sim, ontem após ir ver umas paradas pro trabalho na Cadeg (Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara), em Benfica, fui presenteado pela colega a quem acompanhava por um cactus. Um singelo cactus que parece um punho fechado e cheio de espinhos. O companheiro já vive sobre o visor do meu computador, mas preciso de um nome pra ele. Algum dos furingudos que lêem essa josta de blógue bem q podia me ajudar.
"Menino de 47
De ti ninguém se esquece
Serrinha, Congonha, Tamarineira
Nasceu o Império Serrano
O reizinho de Madureira".

Não sei pq a música, um clássico samba de quadra do Império Serrano, caiu na cabeça na manhã e hoje e não saiu mais.

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Olha a bizarrice

Tem umas coisas que são pra dar raiva na gente. Uma amiga tá pra fazer seu teste pra tirar carteira de motorista em São Paulo e o próprio Centro de Formação de Condutores, na minha época era auto escola, sugere o pagamento de uma valorzinho pra facilitar a no teste. A amiga disse ser algo tipo 250 conto. 250 contos??? Ela mesma disse q fazer um novo teste fica por 90 reais. Hein?? Como assim? Fala sério. Alguém tem q denunciar isso.
Desleixo?

O carnaval, q pena, já acabou há pelo menos duas semanas. Mas nao é q a prefeitura simplesmente deixou a decoração por vários pontos da cidade? D E I X O U. Ou seja, tá tudo lá. Será que vai ficar pro carnaval de 2006? É estranho andar pela Rio Branco e ver aquelas coisas com desenhos e brilhos num tremendo astral carnavalesco faltnado tipo menos de um mês pra Páscoa. Dá até a impressão que é desleixo da prefeitura. Ou será que é pra deixar mais exposto o nome da companhia telefônica que providenciou o material e cujo nome aparecia com maior destaque até que o da Prefeitura?

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Manhã de terça, ida normal para o trabalho e a caminhada para pegar a conduçao rumo ao Centro da cidade. Perto do ponto, passa um carro e buzina. Um vizinho super sangue bom rumava na direçao da Ilha do Governador, ele poderia me deixar na altura de Bonsucesso, que é muito mais perto do Centro q Bangu.

Vamos lá no bonde (entenda-se carona) andando pela Brasil. O cara é conversador, cheio de histórias boas, bem boas q deverao ser postadas quadno eu me lembrar. Bom, o malandro aqui foi desovado no lugar combinado. O camarada vizinho pegou o caminho da Ilha e eu, o do Centro. Fiquei no ponto de butuca esperando passar o ônibus. Qual ônibus? Eu nao sabia. Tava epserando um q me deixasse obviamente perto. Passou um, mas um judas dum caminhao parou na minha frente na hora, perdi o coletivo.

Esperei outro, já tava ficando meio atrasado. Parou um coletivo e perguntei ao motorista se passava pela Rio Branco. "Cruza a Rio Branco", ele disse. O malandrão aqui nao perguntou em que ponto cruzava a avenida e entrou.

O coletivo fez o favor de pegar todas as opçoes mais demoradas, aquelas em q se enfia nos lugares onde existem mais sinais, mais carros, mais trânsito. Já na Presidente Vargas (q quase no seu fim faz esquina com a Rio Branco) perguntei ao trocador "em q ponto o onibus sai da Presidevente Vargas?". Óbvio q eu esperava ele dizer q seguiria em frente e pegaria o mergulhao, o q quer dizer q me deixaria na porta do prédio. Meu atrasdo já estava em poucos 40 minutos. O trocador avisou q o onibus saía no Campo de Santa, ou seja, em frente à Central, ou seja, a duas estaçoes de metro. DERROTA!!!

O furingudo do Vicente teve q descer do onibus, correr pro metro pra andar as duas estaçoes. O galho é q a estaçao mais próxima, a Uruguaiana, fica a um quarteirao. E um quarteirao em um momento de atraso como esse parece ter quilometros de distancia.

Q horas sentei na minha mesa? Ah, já era 10h. Mas como o azar do dia já tinha sido gasto... a chefe tinha saído. Pena q ela nao viu meu suor pra chegar no trabalho. Mas sabe o q é pior? Pegar carona e por conta dum onibus errado se lascar a ponto de chegar com uma hora de atraso...

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Irresponsabilidade ou um sinal de que um pensamento extremista ganha cada vez mais força

O ilustre César Epitácio, prefeito reeleito na santa cidade que me dá abrigo, luz e alegria de viver, é o mais provável nome que o Partido da Frente Liberal deve tentar levar para disputar a presidência do Brasil. César, além de prefeito, foi alçado a presidente do seu partido para ganhar mais visibilidade, pra fazer seu nome correr melhor pelos grotões desse país. É a primeira vez que o PFL ganha força no Rio de Janeiro e justamente nesse momento desbanca os tradicionais caciques pefelistas.

Pois bem, César já começou a corrida presencial com pequenos filminhos que toda hora passam na televisão. Neles é clara a tentativa de aproximar a imagem do prefeito do povão. Dizem que a origem de sua família é de Catolé do Rocha, na Paraíba. Ih, a mesma do Chico César, aquele simpático rapazinho cantor q parece um abacaxi. Bom, o programinha tb diz que o prefeito fez movimento estudantil na ditadura, que foi exilado no Chile e tal. Só não diz que o mesmo prefeito mudou de lado. Deixou os ideais de dividir os bens pra uma sociedade mais justa e passou a defender o modo de pensar da galera que tem grana, que o prefeito hoje em dia defende os interesses das classes que têm grana e só faz paliativo pros demais. Ou existe alguma política realmente eficaz sendo aplicada nos bairros de classe média e pobre da Zona Norte e Oeste do Rio de Janeiro? Se tiver, peço que alguém me mostre.

Mas o q me arrepia é o q vem no fim do programa. A afirmação de que capitais brasileiras vivem um momento de violência e que as forças armadas nas ruas resolveriam o problema? Hein? Resolveriam o problema como???

O ilustre prefeito não é burro, muito pelo contrário, é um personagem muito inteligente e muito articulado. Diante disso vejo duas possibilidades: ou está sendo irresponsavelmente populista ao creditar a essa mudança (a Polícia pelas Força Armadas) a uma possível diminuição nos níveis de criminalidade só para agradar ao discurso da classe média; ou realmente acredita que falta força bruta, que falta confronto, que colocar os soldados subindo os morros ou adentrando as favelas com armas na mão, promovendo guerrilhas dentro das comunidades resolveria a questão. Trataria assim a questão de forma, digamos, simplista, optando por aniquilar (matar mesmo) os elementos envolvidos com o comércio ilegal de drogas invés de promover verdadeiras políticas voltadas para melhoras sociais nas favelas. Eita pensamento de extrema direita, hein.

Eu não entendo como se pode achar que soldados do Exército, Marinha ou Aeronáutica podem realmente melhorar a segurança de qq lugar. Esse pessoal se esquece quem é o soldado. Esquece q a origem dele é na mesma favela de onde sai o soldado da polícia militar. Esquece que ele não tem acesso a educação e saúde da mesma forma que o policial e por conta disso acaba estando igualmente acessível a corrupção. As forccas armadas, até onde eu sei, estão aí pra cuidar da segurança do País, Segurança Pública não ta na conta deles. Ou será q os moradores dos bairros pobres vão ser tratados como inimigos em potencial e fuzilados ao primeiro movimento?
É hora e abrir os olhos pros discursos que estão pintando por aí. É hora de abrir os olhos pro pensamento de extrema direita que vem crescendo e ameaçando a individualidade e os direitos das pessoas. Ao menos dos mais pobres.
Tô reclamando pouco? Hoje recupero minha verve reclamadora.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

E nao é q o Voltaço é campeão?

Tive vontade de ir ao Maracanã, mas arreguei. E se tivese ido estaria do lado do Volta Redonda. P q? Pq criou-se uma má vontade com o Americano, é time do Caixa D´Água, folclórica alma sebosa q mandava e desmandava no futebol fluminense. E mais, é a terra natal dos Garotinho. Já viu, né. o pobre do clube campista não tem culpa, mas paga o pato.

E foi legal ver a festa das torcidas de fora da capital no Maracanã. Mas o jogo... puts, q jogo feio, q jogo ruim. Bom, parabéns ao Voltaço q pela primeira vez na sua histórica ganhou a Taça Guanabara.
Se isso nao é azar, o q é entao?

Início delicioso de semana. Acordei cedo e quis sair de casa mais cedo pra chegar num horário maneiro. Sabe como é, né, a chefe impregnou na sexta-feira dizendo q eu tava abusando do horário. Pra não dar mole pro azar entrei numa de chegar cedo.

Vazei de Bangu com um solzinho agradável, parecia q o dia ia ser daqueles tranquilos. haha. Já na Brasil pintou uma chuva pra furar meu olho. Trânsito parada, depois lento, depois parado, depois lento. Ou seja, levei 1h e 40 minutos pra baixar no Centro. Cheguei na mesma hora de todo dia.

E pra ficar melhor, atravessei a Presidente Vargas sob chuva. Foi rapidinho, mas a avenida tem quatro pistas, foi o suficiente pra ficar todo molhado. Mas todo mesmo. Camisa, calça, tudo.

Foi só sobir pro andar de trabalho e o tempo abriu. Tá mó sol lá fora.

sábado, fevereiro 19, 2005

Pois é, tenho um companheiro figuraça de trabalho, Seu Paulo, praticamente um poeta do improviso. Fico imaginando o sujeito num partido alto. Aposto q nao faz feio na hora da improvisaçao. Pois bem, o tal Seu Paulo andou fazendo letras pra zoar com nossa realidade de gente q ficou sem o salário de dezembro e zoando alguns específicos companheiros de trabalho. E nao é q fez um pra mim tb? Zoou com o pobre do Vicente e nao é q o furingudo ainda me chama "171-menino"? Tô bem na fita, né, não.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

E lá vai o pássaro negro de novo

Existem momento da maior falta de estímulo com a profissão como o de agora. Um amigo me manda correio avisando q rolou passaralho há alguns horas no O Dia. Mais de 20 colegas na rua. É duro ser jornalista, viu. Mesmo não estando em redação, estando numa grande corporação fico bolado, chateado, entristecido mesmo em me deparar com isso.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Uma ponta de inveja

Meninas de chinelinho e roupas curtas. No calor de trinta e tantos graus isso me chama atenção. Não exatamente pra ficar vendo as formas das meninas, mas por ser algo bem mais fresco, agradável e confortável de vestir. Não, eu não tô numa pilha de usar saia, mas vir trabalhar de bermuda já seria maneiro. De chinelo em nem falo nada. Acho q nem como camelô daria pra trabalhar no Centro do Rio assim. Imagina só, como eu ia correr da Guarda Municipal carregando minhas mercadorias e perigando perder o calçado? Mas vendendo côco na praia até podia rolar.

E outra coisa q me roeu por dentro foi passar por vários bares e ver uma galera diante de copos cheios de líquidos dourados. Ai, ai... Chope na hora do almoço. E ainda tinha aqueles adeptos da cerveja... Ao meio dia no calor carioca seria perfeito. Mas durante o expediene é cruel demais. Só vale ver os sujeitos bicando seus copinhos e ficar lambendo os beiços com água na boca.

Até me veio à cabeça o verso de "A praieira", de Chico Sciense: "uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor".

terça-feira, fevereiro 15, 2005

O sono é para os fracos!

Tem um ditado-caô q fala do "sono dos justos". Eu acreditei nele. Quando tava me entregando ao tal sono... o telefone toca. Uau. Mais uma madrugada de emoção! Eram 2h da manhã e a caçula da vizinha-tia, irmã mais nova do companheiro-amuleto-de-Maracanã Fabrício, passava mal. A caçula não é tão mais novinha, já tá nos seus 19 anos... puts, pus a menina no colo... a velhice é cada vez mais concreta do alto dos meus 28 anos. Voltando. A menina tava numa de falar com amigo bocão desde a tarde. Tomava remédio, ia falar com Raul. Comia uma fruta, Raul. Comia um biscoitinho e voltava ao tal Raul. Quando se acreditava q tudo estava resolvido. Raul!!!! Q diabos! Fomos todos, a caçula, companheiro-amuleto-de-Maracanã Fabrício, Dona Glória (praticamente uma entidade onipresente) e o PPS q nao larga mão de estar nas furadas, num bonde pro hospital perto. Pega a menina, põe no carro e desova lá. Enquanto eu estacionada ele, o intrépido Ervilhão, meu gol bolinha, a criatura foi atendida, deitada e furada praqueles infernais soros ficarem pigando boa parte da noite (com o remédio já misturado). Até q o soro foi todo pra dentro da guria rápido. Deu até pra chegar em casa por volta das 3h. Só q daí pra desacelerar o organismo, relaxar e dormir... vai um tempinho.

O q importa é q parece q ela melhorou, até agora não houve mais notícia de Raul. Ufa.

E hoje? Qual a programação? CAMA!!! A não ser que alguém passe mal ou role algum tipo de emergência. Mas Deus, q é um cara maneiro, vai me poupar dessa e me deixar nanar como o bom menino q tempo ser. Tomara...

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Ainda tem gente boa nesse mundo

A história que foi contada é q uma pessoa viu quando o carro do rapaz saiu da estrada e caiu numa ribanceira. Ela chamou o socorro e acompanhou todo o procedimento até a internaçao. Só quando ele esta lá é q a moça foi embora. Nao sei quem é, a família tb nao sabe. Foi só uma alma boa q passou por ali no momento exato. Sei q tem gente q se esforça pra ser alma sebosa, pra furar o olho de um e de outro, pra puxar o tapete, pra jogar conta de todas as formas, mas fico feliz em saber q tem gente q pára o q está fazendo pelo simples intuito de ajudar, mesmo q seja uma pessoa q nunca tenha visto na vida.
Um domingo estranho e pesado

Na tarde de ontem uma bomba surgiu. É sabido q no subúrbio (e nas cidades de interior) alguns vizinhos meio q fazem parte da nossa família. E uma das vizinhas tias, mais tias q alguns tias de verdade, veio ontem até aqui com os olhos injetados, tensa. Um sobrinho seu, q conheci ainda criança, havia sofrido um acidente no Vale do Paraíba, em Jacareí, quando dirigia na Dutra. O hospital nao dava informaçao por telefone.

Achei o número de lá e liguei, disseram q o rapaz realmente havia sido internado e mais nada. O q fazer diante disso? Zarpar pra lá. Fomos Dona Glória, a vizinha-tia ou tia-vizinha, o irmao do acidentado e sua esposa.

Foram quatro horas varado, rasgando pela Dutra até chegar lá, uma cidade vizinha a Sao José dos Campos. Pros paulistanos, é a anterior a São José. Pra gente, é a cidade seguinte. Só às 23h30 chegamos lá. Achamos o hospital e tivemos a confirmação de que seu estado é muito ruim, muito delicado.

Ele dormiu no volante. Bateu com a cabeça. Fiquei tenso, muito tenso. Imagino a tia e o irmão...

Diante do quadro e com alguma informaçao, voltamos ao Rio. Mais Dutra pra percorrer. Dessa vez, na direçao do Rio de Janeiro. Só q em Volta Redonda joguei a toalha. Nao tava lá pra causar acidente, já tinha vítima demais na noite. Dona Glória assumiu. Resultado: chegamos em casa hoje às 5h. Foi puxado. Mas mais puxado é para a tia e para o irmao. Voltam pra lá na madrugada de hoje pra manha. Q Deus os guarde e que notícias melhores cheguem.

domingo, fevereiro 13, 2005

Com a Santa Cruz

Nessa manhã ligo a televisão e me deparo com um compacto da Acadêmicos de Santa Cruz. Na hora nem tinha sacado q era ela, mas foi só ouvir o refrão do samba que me toquei. Era a Santa Cruz, escola q vi desfilar na noite de sábado de carnaval. E, sabe-se lá pq, foi meu momento máximo de emoçao nesse carnaval. Chorei, fiquei arrepidado, emocionado. A Santa Cruz me traz o referencial do meu avô, Seu Roberto. Seu Roberto, cjujo falecimento completou 10 anos no último dia 9, adorava o seu bairro onde, após suas jornadas como funileiro no Lloy do Brasil (la pros lados de Niterói), ainda encontrava tempo pra dedicar à sua escola de samba.

Diante da escola, lá no setor 11 do sambódromo, tive a certeza de q vou desfilar nela em 2006. É como uma espécie de homenagem ou tributo ao avô, mas tb a vontade de participar da festa dessa gente q mora a quase 70 km do Centro do Rio, a quase 70 km do sambódromo e que cruza literalmente TODA A CIDADE pra desfilar, pra mostrar que Santa Cruz tb sabe fazer samba, tb sabe fazer um desfile extremamente bonito e competente. Eu quero fazer parte dessa história.

É o meu velho barato do orgulho local, do bairrismo mesmo (sem menosprezar os outros cantos, por favor).

Resolvi postar o samba q nao é exatamente o melhor, é meio caído até, mas foi um samba que funcionou durante o desfile. O refrão me parece até meio bobo, mas o vigor com que era cantado era de encher os olhos. A colocaçao da escola? Ficou em quarto. Perdeu pra Rocinha, Ilha (q eu achava merecer o título) e São Clemente.

O enredo era simplesmente o Rio de Janeiro, sua história, sua evoluçao.

Rio - Conquistas e Glórias de uma Cidade de Histórias
Ditão, Marquinho Bombeiro, Doutor, Eli Penteado, Fernando de Lima, J. Charuto, M. Borboleta, Careca, Rafael, Valdir Paiva


Hoje viajei na poesia
Quanta magia vamos juntos descobrir
Rio de conquistas e de glórias
Vou contar suas histórias
Neste eterno patropi
Logo após o descobrimento
Aventureiros de além-mar
Chegaram nessas terras
Vieram conquistar
Pisaram nesse chão
Estácio de Sá fundava São Sebastião
Orgulho, uma paixão

É nesse porto que eu vou, amor
Ciclo do ouro me faz sonhar (bis)
As obras, a escravidão
Nas ruas, evolução... vai brotar

E nos trilhos do progresso
Cochos, diligências, lampiões a gás
O desenvolvimento da imprensa
Política, cinema, um mundo de ideais
Hoje eu quero amor e paz

Rio, berço de tantas fantasias
Leva meu samba à poesia
Tu és o palco universal
Brinca no meu carnaval

Eu vou cantar esta cidade tão linda
Brindei a felicidade infinda (bis)
Sou contente! Competente! Sou legal
Sou carioca! Eu sou o carnaval
Escalímetro: missão cumprida

Ainda na sexta-feira saí em busca do misterioso escalímetro que até rendeu certa polêmica sobre sua utilização em um pôset lá embaixo. Eu, analfabeto em coisas relativas a desenho, fiquei absolutamente alheio e de bico fechado. Quando nao se tem o q falar sobre o assunto o melhor é ficar quietinho guardando a ignorância de baixo do braço e procurar saber do q estão falando.

Chegando na Casa Cruz minha ignorância foi abaixo. Ou melhor, acho até q a confirmei. O tal escalímetro era aquela régua horrorosa q meu pai me emprestava quadno eu era moleque pras aulas de desenho. Ele sempre tinha um monte daquelas réguas q pareciam toblerones e eu sempre levava uma pro colégio. Até dei uma relembrada do meu fracasso enquanto a aluno, é impressionante como eu era, como dizia meu amigo Léo Magrinho, uma "anta careca". Era? Acho q ainda sou. Graças a Deus inventaram essa história de profissional de Comunicaçao, se não fosse isso... eu ia morrer de fome.

Ah, saí da Casa Cruz com o escalímetro, uma caneta com tinta corretora e um caderninho pra mim. Caderninho de apuraçao são realmente importantes e úteis. Só q dei uma manezada, cheguei em casa e descobri a existencia de outros sete cadernos nao utilizados. Mas o q importa é q Seu Carlos ficou feliz e pronto.

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

A imprenância pede passagem

O Impregnante da baia ao lado disse ter saído num singelo bloco pelas ruas de Parati, sua cidade natal, chamado de Os Caras de Pau. Acabei falando disso ontem. Hoje, ele pediu pra postar as fotos q estão no seu recente fotolog. As máscaras, como eu havia dito, não são exatamente as coisas mais fofas já criadas. Sente só o naipe das paradas. Como diria meu amigo Sodré, "horror, horror".




E tem mais essa.

Coleção

Puts, andei olhando o sítio do Boca Juniors (www.bocajuniors.com.ar), tava futucando atrás de camisas comemorativas. É centenário do clube argentino e sempre rola uma coisa ou outra. Puts, fui ver quanto era a camisa q os caras tinham. A bagatela de quase U$57. Merreca, né. Só com o envio e sei lá mais o q brincadeira me custaria U$81. 81 um dólares? Fala sério, hermano. Sei pra lá. Tá me achando com cara de otário? A camisa é básica, é maneira, mas eu tenho limites.


Um escalímetro, por favor

Na tarde da última sexta-feira (praticamene carnaval), seu Carlos liga pedindo pra eu comprar pra ele um tal de escalímetro pq ele mesmo não estava achando por Macaé e Rio das Ostras. Na boa, sexta não rolou de ir procurar. A vida só voltou ontem, na quinta-feira. E, por motivos de enrolação e até uma certap preguiçã, não encontrei o mané do escalímetro.

Hoje fui almoçar rápido pra procurar a parada. Fui a uma papelaria. Não tinha. Fui a outra, não sabiam o q era. Fui a uma terceira. Nada feito. Na quarta e esforço em vão. Fui até a Papelaria União, a vendedora não sabia do q se tratava. Falou com um sujeito com cara de gerente e me veio a resposta mais elucidativa até o momento: "tá em falta. Vc só encontra na Casa Cruz". Delícia... eu estava na Rua do Ouvidor, quase na Primeiro de Março, e o a Casa Cruz fica no Largo de São Francisco. Nem falei q o sol era de meio dia, embora o calor fosse de 33º, a sensação era mais baixa ao andar sob a sombra dos prédios do Centro do Rio e com um brisinha amiga passando. E andei até a tal Casa Cruz pra comprar o bichinho? Até agora não. Vamos ver se vou no fim do dia pra fazer um progenitor feliz, né. Pedido de pai é pedido de pai, merece respeito e esforço pra ser atendido.

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Ih, o leiáuti ficou cagado!!! Bom, por mim ficará cagadão.
Mané, impregnante, mas cagão

No dia 28 de janeiro eu postei:

Ser mané é

Comprar passagem numa empresa área, desmarcar a viagem. Ficar com a passagem paga, só esperando uma nova oportunidade para remarcação, o velho caô do crédito. A tal da companhia meio q degringola e o sujeito fica com um preju lindo na mão. A companhia é a Vasp. E esse 'ser mané é' não é na minha conta, mas na do Impregnante aqui do lado.


Pois é, o biólogo mais impregnante já criado senta-se perto de mim. Não é q o furingudo teve o valor da passagem perdida pela Vasp extornado. Perdeu nada. O dinheiro voltou como crédito pra uso no cartão. Puts, o bicho pode ser mané, pode ser impregnante, mas é cagão que dá gosto.

Carnaval impregnante
Falando no ser q enche a paciência por puro prazer, o sujeito é paratiense, é daquela cidade lááááá no extremo sul fluminense, Parati. Aí, no carnaval, o criaturo volta pra lá. Nao é q veio me mostrar fotos do bloco em q saiu? O Cara de Pau. Pois bem, a graça do bloco é q os sujeitos saem com máscaras de papel marchê. Detalhe, as máscaras são simplesmente de falos king size acompanhados de suas respectivas gônadas masculinas. Como já disse a ele: GROSSEIRO. Mas engraçado.
Resoluçãoes para o carnaval de 2006:

Desfilar na Acadêmicos de Santa Cruz.

Desfilar na Mocidade Independente de Padre Miguel.

Minhas queridas escolas em verde e branco da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Olha a judaria das notas q deram pra gente em enredo, fantasia e alegoria. Jurados fura-olho. Que morram secos.


Minhas considerações muito particulares sobre a apuração das notas das escolas de samba

Não gostei. Pronto, não gostei mermo. Não gostei da colocação da Mocidade. Mesmo com problemas na harmonia, evolução e conjunto, vi minha escola ser escrotizada por jurados que deram notas baixas para fantasias, alegorias e enredo. E sabe p q? P q foi a primeira escola. Aposto minha mão direita q se a Mocidade tivesse sido a segunda pelo menos estaria voltando no desfile das campeãs no sábado.

Sim, é choro de perdedor sim. Mas de perdedor que sabe que foi melhor do q os tais jurados julgaram. Os caras deram 9 pra fantasia da escola. A mesma criatura q nos deu 9, deu 10 pra Vila e pra Portela. Com todo respeito, adoro as duas escolas, mas a diferença no acabamento era visível. Estávamos muito melhor, mas ganhos notas mais baixas por q fomos os primeiros a desfilar. O nome disso é falta de dignidade, é falta de caráter.

Quanto ao título... sei lá, achei a Imperatriz e, principalmente, a Tijuca superiores. E explico: gostei mais dos sambas, dos enredos, dos carros e das fantasias. A escola de Nilópolis, claro, fez tudo na maior correção e blz, mas me dá a impressão de usar carros repetidos e fantasias repetidas todos os anos. Sempre tem carro com selva, sempre tem fantasias com índios. Não daria título pra quem tem a mesma cara em desfiles repetidos. Ao passo q a escola de Ramos (aí, Frenético, eu sei q tu vai ler isso) tava maneiríssima. Só não gostei da comissão de frente. Confesso, achei caidaça com os patinhos feios. E a Tijuca? Pô, a Tijuca foi sensacional, linda e criativa do início ao fim. Ficou como vice de novo.

E a parada da Portela? Maluco, q situação bizarra. Pois bem, eu tb fecharia o portão na careta da Velha Guarda. Fecharia e pronto. Quem quizer q peitasse pra tentar abrir. Veja bem, a escola com problemas visíveis de harmonia e evolução, o carro quebrado faltando pouco mais de 10 minutos pra encerrar o tempo de desfile ia por um carro pesado, perigando parar, no meio do sambódromo? Má de jeito de nenhum. Acredito ter sido uma posição difícil e radical, barrar os coroas da Velha Guarda da escola. Simplesmente a Velha Guarda da Portela. Mas se não tivesse terminado o desfile ali, naquela hora, na marra, a Portela teria perido quilos de pontos e estaria hoje encarando o primeiro rebaixamento da sua vida. Agora que o coco já foi pro ventilador, já salpicou em cada um dos q vestiam azul e branco... é hora de ver o q aconteceu, onde a harmonia errou e fazer o possível pra q nao se repita.
E o carnaval acabou. :-(

Festa popular. Gente, muita gente, pulando. Sambando. Sorrindo. Esse é o meu Rio de Janeiro. A Avenida Rio Branco, palco principal do carnaval de rua, tava linda. É meio triste chegar hoje pra trabalhar, na mesma avenida, e vê-la de volta a normalidade. Ao corre-corre, entregue aos engravatados, aos boys apressados, às mulheres de terninho. É, esse tb é o meu Rio de Janeiro.

Mas sabe uma das melhores coisas do carnaval? Passar num bloco literalmente parando o trânsito na esquina da Presidente Vargas com Rio Branco. É a inversão q o carnaval proporciona. Imagina um bando de gente fantasiada, dançando, tomando lugar dos carros, ônibus e tudo mais?

Na sexta-feira a noite fiz isso com os Embaixadores da Folia. Bloco de uns malucos conhecidos q sempre chamavam pra ir, mas só dei as caras esse ano. Sensacional. Da Praça Mauá a Rio Branco. O folclórico e já sambista Boy Metrossexual foi junto. Ficamos lá, os dois, junto à multidão sambando na frente de uma enorme fila de carros parados pra gente passar. A Avenida Rio Branco só foi fechada pro trânsito de veículos na madrugada que veio depois.

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

E o perrengue do domingo?

Não é que trabalhei durante todo o domingo? Fui buscar as fantasias da galera da empresa q iam ser usadas pela galera lá do trabalho, inclusive a do boy metrossexuaul. Foram horas indo pra um lado, indo pra um outro. Do barracão pro ateliê, do ateliê pro barracao. E no meio disso, o abre alas da Portela q pegou fogo. Some-se a situaçaode estar batendo-cabeça pra conseguir o q havia sido prometido (as fantasias) , a terrível e triste imagem do carro da Portela, as caras de desânimo completou o cenário perto do desolador.

Saí de lá já perto das 16h. Correria pra chegar em casa. Correria pra ir pro sambódromo. E as fantasias? Nao peguei, minha chefe, sabendo q eu ia pra Mocidade, liberou a criança aqui. Mas trabalhar num esquema perrengue num domingo de caranval é cruel.
E lá veio da Mocidade...

E não foi q o firuleiro aqui apareceu na televisão? Claro, que foi só o tempo de ver a minha fuça e sumir. Mas isso é do de menos, o q importa era que estávamos lá, defendendo nossas cores, nossa escola, a Mocidade Independente.

Particularmente nao curti muito. A ala estava desorganizada. Uns péla-saco simplesmente não mantiveram a formaçao, ficaram se empurrando. Eu tive vontade de dar um banda num mané q tava me impregnando, mas aí seria eu a atrapalhar a evoluçao. Achei q faltou canto, faltou envolvimento. Trocando em miúdos, faltou o tão 'chão' à escola.

Outra coisa, a escola me pareceu ter entrado muito de repente. To esperando o esquenta até agora. Quando vi, de repente, jáa estávamos no desfile. Bom, cantei a plenos pulmões o nosso samba. Sambar? Sambei horrores. A mangueirense Dona Glória tava lá amarradona, parecia ser Mocidade como eu. Canto e sambou fácil.

Bom, vendo a gravaçao da tevê essa manhã tive uma impresao melhor. Realmente a escola estava linda. Pode ter sido q a minha ala nao tenha enfraquecido.

Após ver a pasagem da nossa verde e branco pea televisão voltei a acreditar q dá pra voltar no sábado. Veremos o q será da operaçao.

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

É carnaval!!!

A maior festa popular desse país. Pode-se não gostar, mas tem de respeitar. É festa do sul ao norte. Todo mundo mostrando as caras, brincando, curtindo e aproveitando esses dias de inversão das coisas, de quebra de regras, de aloprações.

Eu, por aqui, vou abraçar o carnaval carioca. Blocos e escolas de samba. É nossa manifestação máxima. Ontem já rolou bloco, hoje vai rolar de novo. Amanhã tem o clássico Bola Preta, no domingo tem o desfile da nossa querida Mocidade e por aí vai. Não sei até onde, mas vai. E eu? haha. Eu vou junto. E seja o q Deus quiser.

Pra quem gosta: divirta-se.

Pra quem não gosta: q ao menos aproveito o período pra descansar.

Mas q todos desencanem e desestressem um pouco.

EVOÉ!!!!

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

É a inguinoraça...

Tive q escutar esses dias "a melhor bateria é a da Mangueira, não tenho dúvida". Eu, do alto da minha humildade, discordei. Não é a melhor. É uma bateria muito boa, assim como a da Mocidade, da Ilha, da Viradouro, da Portela, da Império Serrano, da Unidos da Tijuca, da Caprichosos, do Salgueiro, da Vila, da Estácio de Sá, da Beija-flor e por aí vaí.

Aí vem a vozinha de quem tudo sabe em samba e diz:" ah, mas só ela tem aquela batida". Eu, já numa me tornar um ogro, respondi q me dava sono. E, sinceramente, não vejo graça no surdo sem resposta da Mangueira. É uma proposta da escola. Não faz com que seu desfile desande nem nada, mas não me parece legal, ora. Só não venham me dizer q "as escolas estão perdendo a tradição, só a Mangueira é q a cultiva". Esse discursinho repetido insistentemente pela mídia me irrita. Se a mesma vozinha dona da verdade e sabe-tudo do carnaval se aproximasse um pouquinho q fosse do mundo do samba veria q o tal discurso "somos a tradição, somos comunidade" da referida escola não é tão sustentável assim.

Puts, todo carnaval tenho q escrever uma parada assim? Mas tb pudera, sempre tem uma alma sebosa impregnando meus ouvidos. Haja saco. Em tempo, não disgosto da tal escola aí, tiro o chapéu, admiro e curto o desfile, só não a acho a maioral do samba, p q nao é. É a maioral do marketing, mas do samba? haha. Num é mermo.

Inclusive, planos para 2005, desfilar lá para deixar Dona Glória feliz.
Uma ida a Saara

Fui a Saara comprar uns arcos com antenas q me foram pedidos. Fiquei frustrado, não achei nem a capa ne mo bolero q eu queria. Mas o clima lá é engraçado, já tá tudo colorido. Num maior alto astral. Sambas e marchas tocando dentro das lojas. Os vendedores fantasiados. Máscaras, colares, fantasias, tudo baratinho, super colorido. Cheguei lá meio de mau humor e em menos de cinco minutos caminhando lá dentro já tinha mudado. Já estava sorrindo pras figuras, pras situaçãoes, pro sistema de rádio com propagandas bem peculiares q chamam atenção pelo amadorismo (mas ali dá certo e funciona).
No fim das contas, além dos arcos com antenas ainda voltei com um chapelão de espuma em forma de caneca de chope. E salve a Saara, lugar onde muçulmanos, judeus, chineses, coreanos, evangélicos e até mesmo os q não são nenhum dessas paradas na frente convivem na boa, vendendo, ganhando dinheiro e sem impregnar a vida alheia.

Em tempo, Saara é centro comercial bem no Centro do Rio odne se pode encontrar a mais variada sorte de coisas (algumas até impensáveis) com preços legais à vera.

Festa do interior no Maracanã

Lá foi o Mais Querido e levou trolha do Americano de Campos, perdeu por 2 a 1 de virada. Aí, logo depois entro o time da playboyzada, cheio de marra q só, pra jogar contra a Cabofriense e.... trolha tb. Em tempo, é A Cabofriense pq não é o o Clube, mas A Associação. Voltnado, eu não achei tão ruim. Deram um pé na bunda do técnico furingudo q tava no comando do Mais Querido. Agora vem o Cuca, espero q tenha melhor desempenho e sorte. E do tricolor eu pouco falo, mas confesso ter achado um pouco merecida a decepção diane da empáfia da torcida. Foi o time que mais investiu, q mais contratou, mas... levou trolha igualzinho. Só fico com pena do Abelão, q é um cara q eu gosto.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005



Essa foto tá no fotolog da Ligia, companheira sangue e tb torcedora da nossa Mocidade Independente. Essa cara de sujeito feliz amarradão se deve ao desfile do Imprensa q eu Gamo e ao ensaio da Mocidade, onde foi tirada a foto. A camisa ao estilo zebra é do XV de Piracicaba. Hehe.
Gincana

No fim da tarde de ontem vem o comunidado da Presidência d q o jornal q estou fazendo só será fechado com inserção de uma foto do presidente da empresa com uma autoridade de pernambuco e uma autoridade federal. Detalhe, até a tarde de ontem eu nem sabia que existia tal registro fotográfico. Aí começa a busca. Liga-se pra base da empresa no nordeste, numa ilha da Baía de Todos os Santos, na Bahia. A base diz q tá na conta do escritório da holding (a qual pertence essa empresa aqui), em na capital baiana. O escritório soteropolitano diz q foi pra Recife. Pronto. Tô perdido. Se nem consigo identificar o fotógrafo, como é q vou descolar a tal foto?

E o q é pior. Tudo TEM q ser resolvido e a foto encontrada. E se TEM q ser resvolvido. Vai ser. Nem q alguém tenha q ir lá. O q nao seria tão ruim.
Deu hoje na Gente Boa, do Globo. Maneiro.

Carnaval do bom
O Rei Momo e princesas irão de carruagem, seguidos de corso de carros antigos com clarins, até o Palácio da Cidade. É mais uma gaiatice bem bolada da Confraria do Garoto, que reproduzirá um carnaval de 1935 para inaugurar o de 2005. Vai ser na sexta-feira. O séquito, todos de pierrô e colombina, sai de onde era a Galeria Cruzeiro, ao lado do edifício Avenida Central. Por segurança, tudo será seguido de reboques. Para os cavalos, carros e foliões também.

terça-feira, fevereiro 01, 2005

E começaram a vender os ingressos para os jogos da Copa do Mundo de 2006. E aí? Será q eu vou? Tinha uma grana q já tinha começado a ser guardada pra esse fim... Espero q dê certo. Sonho de criança é sonho de criança, né. Eu vendo o Brasil jogar na Copa ia ser sensacional, ainda mais se os manés jogarem pra ser campeões. Pois bem, até lá já vou ter as camisas de parte das seleções favoritas, posso levar todas.

Pô, só de lambuja o ingresso mais barato pra final da Copa custa a bagatela de 120 euros. Só. Levando-se em conta q existe ao todo sete jogos... Xi... Perrengue macho esse bancar a brincadeira.