Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, outubro 29, 2004

5 - o amigo personagem fez questão de por combustível em um posto específico, já na Avenida Brasil. Chegamos até lá e quem disse q o cartão de débito passava? Uns 20 minutos pra resolver a pendenga...

Após isso, trânsito na via. Q diliça...
4 – Manhã de sexta-feira. Dá 7h30 e nada de Minduím. Ligo pra ele e ouço: “to com problema no carro, não ta ligando. Dá pra ir pra mim ao posto e trazer um pouco de gasolina”. Ta, achei ridículo o furingudo deixar o carro ter uma pane seca na garagem, mas sendo ele... tudo é possível.
Fui ao posto, levei dois litros pro sujeito q, brilhantemente, havia deixado a lateral do carro muito próxima da parede, o q nos obrigou a pensar numa engenhoca pra por o combustível no tanque. Em tempo, a garagem do mane tem uma subida absurda q não permite a seres humanos normais tirá-lo do lugar com seus simples braços.
Após arrumarmos um funil, colarmos com durex a uma parada q tava na ponta de uma bia e providenciarmos um funil longo , jogamos a gasolina lá dentro. E o carro pegou? Pegou nada. Pegamos Ervilhão mesmo e partimos.
3 – Às 22h Minduím, camarada antigo, liga pedindo pra eu acompanhá-lo até o médico na manhã seguinte. Ele fez uma operação no olho esquerdo e precisa tirar os pontos. Não ta na pilha de ir sozinho até Copacabana. Sairíamos as 7h30 de casa pra dar tempo de ir até lá e eu ir pro trabalho. Como o já dizia o gato Eek, personagem de um desenho animado, “ajudar não dói” e Minduím é ogro, mas é força amiga sempre.

Tem até uma historia dele em relação a socorros assim. Um dia, trabalha eu no Humaitá. Passei mal e sabia q ele estava pelo Leblon. Pedi q me buscasse e me levasse para casa. No Leblon de novo o furingudo cismou de tomarmos cerveja e só caiu a ficha q eu realmente tava mal quando sacou q eu tava amarelo e neguei cerveja. Me levou pra casa, entregou a Dona Glória e instantes depois me levou ao hospital. Era uma virose estranhaça.
2 – Após sair do trabalho não necessariamente feliz pela informação recém-obtida, chega-se ao ponto do ônibus, ele, sempre ele, o 393. Chega o coletivo e a trocadora avisa “o ar-condicionado não está funcionando bem. Quem quiser pode pegar o próximo ônibus q sai em cerca de meia hora ou pega esse aqui assim mesmo”. Ta, e eu me emocionei com a deficiência? É ruim. Entre nele mermo.

Já tava engraçado, toda vez q o carro parava e alguém subia a trocadora dava a informação. Até a hora em q, no ponto em frente à prefeitura, subiu uma menina no ônibus. Ao receber a informação disse q pegaria o ônibus mais faria uma denúncia sobre o caso. A trocadora e o motorista, diante da situação, acharam por bem encostar o veículo. Ah, muleque, geral q tava no ponto final e tinha subido no ônibus ficou bolada. Abriu o verbo. E eu tb. Ora, convenhamos, se não quer ir no ônibus, não o pegue. Faça sua queixa, mas não o pegue.

Não, ela pegou e ficou reclamando dizendo q estava sendo cidadã. Bom, nosso entendimento de cidadania é diferente visto q a trocadora havia falado com ela q a empresa não sabia do caso e somente ela e o motorista seriam prejudicados. A criatura reclamante ficou cantando de galo e sentou-se bem perto de mim, do outro lado do corredor e continuou a impregnar. Resultado: perdi a paciência e abri o verbo. Chamei-a de egoísta, ridícula e espírito de porco. Disse q se estava insatisfeita, que descesse do veículo e pegasse o próximo. Q estava incomodando não só a mim, mas a todos os passageiros q foram previamente informados sobre a deficiência e mesmo assim toparam a parada. Pois bem, os demais concordaram comigo. E a menina foi murmurando até Magalhães Bastos, onde desceu. Ah, tenha dó.
1 – Na tarde de ontem a chefe me chama até sua sala e diz q minha folga na segunda-feira subiu no telhado. O colega q me renderia teve um problema grave de saúde na família e está fora da empresa até a semana q vem. Imprevistos acontecem, né.


Cara, é impressionante a sequência de coisas q aconteceram para tirar o Vicente do sério.

quinta-feira, outubro 28, 2004

Hoje é dia de São Judas Tadeu, padroeiro do Mais Querido do Brasil. Salve São Judas e interceda junto a Deus, q criou o futebol, pra fazer aqueles bundas rachadas q jogam hoje no Flamengo ter disposição e hombridade pra não deixar meu amado clube em má situação no Brasileirão.


Futucando aqui e ali fui dar as caras na Agência Carta Maior, q eu não olhava há um tempinho. Aí, deparei-me com essa mantéria. Resolvi por um atalha pra lá. Achei grave, muito grave.


Juiz que condenou escravagistas fica fora de Programa do Jô
O paraense Jorge Vieira, primeiro juiz trabalhista a condenar um fazendeiro por trabalho escravo, foi convidado a dar entrevista ao Programa do Jô (TV Globo). Ele veio a SP com tudo pago pela emissora, mas em cima da hora foi avisado sobre o cancelamento da entrevista. Produção alega mal-entendido, mas juiz desconfia de pressões.
Verena Glass 28/10/2004

O link pra matéria tá aqui.
E o drama da barata chegou ao fim.
Ontem, comovido com minha irritação, Irmão-Léo foi lá, catou a sujeita eu deu-lhe um fim. O furingudo ainda veio argumentar “é q eu tava com nojo, ela tava grudada no chão. Fui tirar outro dia e me deu vontade vomitar”. Singelo depoimento...

Bom, ele foi lá e quebrou o galho ao ver q eu não tava pilhado de conviver mais tempo com o cadáver do inseto por aqueles lados. Nem foi preciso explicá-lo q minha vontade de contar com aqueles restos mortais no mobiliário do banheiro era nula.
Zé Maria buscando um no Morumbi e a falta de responsabilidade de alguns com a informação
Como é q as pessoas tem tanto interesse pela morte, né. O pobre do cara do São Caetano foi buscado por Zé Maria no meio do estádio, ao vivo pra milhares de pessoas. Realmente impressionante. Realmente chocante. Eu fiquei bolado com a situação. Foi um momento especialmente triste do esporte.

E explorando esse estranho fascínio q eu nem tento entender pq não sou psicanalista, ontem ainda, enquanto não saía o boletim médico do hospital, já tinha gente fazendo um carnaval com o falecimento do jogador. Enquanto alguns falavam que o socorro foi rápido, na Bandeirantes, naquele programa daquela 'tia velha', o tal do Leão, em todas as vezes em q durante meia hora eu passei pela emissora zapeando pelos canais, vi exatamente a mesma imagem (do jogador caindo) e ouvia o mesmo depoimento do Roberto Cabrini (o q o Cabrini fazia no programa eu não sei) dizendo q faltou aparelhagem, que faltou preparo, q faltou isso, q faltou aquilo. Tenha dó, né amigo.

Aí, hoje pela manhã, assistindo ao jornal matutino da Record os apresentadores perguntam como a morte do jogador foi recebida em todo canto. Peraí, gente. Não é assim q vão repercutir o ocorrido. Pior, perguntaram ao repórter q estava em Brasília se o presidente tinha sabido do fato. Hein?! Era o dia do aniversário do Lula e tava querendo q ele soltasse uma nota falando do falecimento do zagueiro???Bom, o fato é q fiquei chocado com a cena. Foi a coisa mais triste q vi no âmbito esportivo, mais triste q a final de 98 (quando a Seleção perdeu pra França) e mais triste q a última final da Copa do Brasil, claro.

Acho q estão focando errando, q deveriam ir em cima do depoimento do Silvio Luiz, goleiro do São Caetano, de q havia sido diagnosticado um problema no coração do tal zagueiro. Tb foi dito por alguém q ele havia assinado um termo de compromisso assumindo responsabilidade por jogar as partidas. Deviam futucar com geral de medicina esportiva e nos clubes os exames q são feitos quando um atleta chega no clube e o q feito periodicamente, o q pode ser diagnosticado, o q pode passar sem ser detectado. Se algum jogador com algum mal cardíaco pode jogar futebol ou se tem q obrigatoriamente parar de jogar de futebol. Ah, sei lá, dá pra aprofundar com um monte de coisas. Mas ficar fazendo carnaval com o drama de alguém é no mínimo irresponsável e condenável.

quarta-feira, outubro 27, 2004

Jogando a bolinda na lixeira

Companherios suuuuuper ocupados enviaram o endereço aqui (http://www.hax.at/files/boredmeeting.swf). Nele, o sujeito tem tem jogar uma bolinhas de papel, usando a força do vento do ventilador q tá de uma lado ou do outro pra acertar a lixeira. Uma pérola de gente q realmente tem o q fazer.
Um Vicente temático

Pois é, eu sou um firuleiro temático. No início da semana o nobre companheiro Arthur das Firulas, que partiu do Rio para Pernambuco pra ficar perto de Baratochilds (sua amada), ó q fofo, mas continua sendo grande camarada, mostrou pra esse sujeito aqui um texto q fez pra mim. Cara, rendo inspiração. Uau. Pô, valeu. Na qualidade de brucutu grosseiro não posso dizer q fiquei com os olhos marejados pq nao combina com minha personalidade semi-ogra.

Antes disso, anos atrás, RMRO, aquela mulé q eu adoro e vive na beira do Rio, em Recife, enviou pra mim um texto q ela identificou assim "eu acho a sua cara". Ela mesma havia escrito pouco tempo antes. Já até quis postar por aqui, mas achei melhor nao. Mal sabe ela q mais de uma vez, andando tristebundo, fui lá ler a paradinha outra vez e voltar a sorrir. Hehe.

Além de firuleiro, eu sou um fonte de inspiração. hahahaha. Uma fonte meia bomba, né, vamos combinar, mas uma fonte é sempre uma fonte.
Por falar em operação...

Ontem tirei a xerox da caixa de catarro aqui (entenda-se raio X do tórax), hoje me tiraram tubos do melado e fizeram mais um furo no meu braço pra ver quanto tempo demora pro melado parar de vazar (enteda-se pro sangue coagular).

Falta só o exame de alguma coisa no coração pra ver qual é do risco cirúrgico. É uma coisa boba, merreca, mas tô começando a ficar com medo dessa história.
O drama da barata continua

Ontem eu postei:

Mais histórias com baratas
Hoje é terça-feira, né, e desde sexta ou quinta-feira um cadáver de barata ‘habita’ meu banheiro. Irmão-Léo havia me perguntado ainda na semana passada se eu tinha encontrado o artrópodo no banheiro. Claro, né. É só me dirigir a tal cômodo pra esvaziar e bexiga que ela ta lá, estatelada. “Ela ta se mexendo?”, perguntou. Eu, hein. Como assim o cara me pergunta se a barata q ta no banheiro, ao lado do vaso sanitário ta se mexendo??
Ele disse q ‘achava’ que tinha dado um tapa na orelha da barata num dia desses.
Como não matei a sujeita, não me movo pra dar cabo dela. Fico só imaginando se Dona Glória resolver dar as caras naquele banheiro... vai ter sermão por semanas, coisas do tipo “vocês não cuidam desse banheiro. Isso aí ta cheio de bicho. Já tem limo no chão desse boxe”. Bom, por mim a progenitora era proibida de dar as caras no andar de cima da casa. Mas ela é abelhuda...
Bom, Irmão-Léo disse q sumiria com o corpo da asquerosa criatura hoje. Vamos ver. Tenho fé que ele vai cumprir o q disse.



E hoje eu posto:

O furingudo do irmão não teve a pachorra q catar o cadáver o inseto após ter ficado o dia inteiro em casa! Cara, não vou tirar a barata de lá, más nem por um decreto. O cara mata a criatura e a deixa no lugar esperando o q? Q ela retorne à vida ou venha nos assombrar durante a noite?

Já tenho medo dessa josta de história se alongar por até uma semana. P q eu nao vou tirar o bicho de lá, se ele matou, tem q tirar de lá e jogar fora.
Em uma agência do Banco Real.

Pessoas formam fila. Uma sorridente antendente do banco se dirige a um senhor de idade avançada, lá no meio da fila, e pergunta "qual operação o senhor deseja fazer?".

E o senhor responde: "só vim aqui fazer um depósito, não tenho operação alguma pra fazer".

Ah, tá...

terça-feira, outubro 26, 2004

Hoje eu to impregnante, eu sei. Tava pensando aqui na situação macarrônica da política desse estado chamado Rio de Janeiro. No segundo turno das eleições temos algumas das principais cidades fluminenses com a chapa quentíssima. De um lado, os candidatos dos Garotinho, do outro, várias forças unidades pra diminuir seu poder no estado.

Em Niterói, tudo indica q o Godofredo (do PT) vá ganhar com tranqüilidade. Na Baixada a coisa muda de figura, em Nova Iguaçu lá vai Lindberg “Lindinho” (tb do PT) embolado com o Mario Marques (dos Garotinho). Duque de Caxias, tb na Baixada, tem o candidato do Zito, o Laury (PDT), sendo apoiado por todo mundo que é contra os Garotinho, representados no município pelo Washignton Reis. E aí ainda tem São João de Meriti onde Uzias Mocotó (puts, é o melhor nome de candidato dessas eleições), tb dos Garotinho, ta disputando com Sandro Mattos (do PTB) que tem apoio de todo mundo pra desbancar o casal populista q apita no Rio.

Mas a grande confusão ta em Campos, base eleitoral do casal. Os caras têm como candidato o indivíduo chamado Geraldo Pudim (só perde pro Mocotó esse nome). Os governadores mudaram seu escritório para a cidade, intensificaram as campanhas populistas, prometendo tudo a R$1 e tal. E na noite de ontem, o adversário dele - Arnaldo Vianna (PDT) – e atual prefeito foi destituído do cargo. Foi ordem do desembargador Roberto Cortes, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. Detalhe, o tal Pudim (q é o atual vice-prefeito e deveria estar licenciado) foi lá e assumiu o cargo de prefeito de Campos!!! Isso tudo, faltando menos de uma semana pra eleição!!!

MEU DEUS!!! QUE LUGAR É ESSE!!!

Bom, só quero dizer uma coisa, é bom pro Rio de Janeiro q esse casal de práticas de ética contestável perca força por aqui. Se isso não acontecer, sei lá, o melhor seria voltar pro saco do meu pai.
Mais histórias com baratas

Hoje é terça-feira, né, e desde sexta ou quinta-feira um cadáver de barata ‘habita’ meu banheiro. Irmão-Léo havia me perguntado ainda na semana passada se eu tinha encontrado o artrópodo no banheiro. Claro, né. É só me dirigir a tal cômodo pra esvaziar e bexiga que ela ta lá, estatelada. “Ela ta se mexendo?”, perguntou. Eu, hein. Como assim o cara me pergunta se a barata q ta no banheiro, ao lado do vaso sanitário ta se mexendo??

Ele disse q ‘achava’ que tinha dado um tapa na orelha da barata num dia desses.

Como não matei a sujeita, não me movo pra dar cabo dela. Fico só imaginando se Dona Glória resolver dar as caras naquele banheiro... vai ter sermão por semanas, coisas do tipo “vocês não cuidam desse banheiro. Isso aí ta cheio de bicho. Já tem limo no chão desse boxe”. Bom, por mim a progenitora era proibida de dar as caras no andar de cima da casa. Mas ela é abelhuda...

Bom, Irmão-Léo disse q sumiria com o corpo da asquerosa criatura hoje. Vamos ver. Tenho fé que ele vai cumprir o q disse.
O clássico diazinho bunda. Nublado, trânsito engarrafado, até meio frio pros padrões cariocas. Aspecto tristonho q só por esses lados. Lá embaixo, gente andando pra todos os lados, subindo e descendo dos prédios. Acho q o único animal q costumo ver por aqui são os pombos. Pousando sobre sacadas ou voando baixo em algumas e em outras, até mirando suas cloacas sobre os sujeitos que andam abaixo.

Aí, diante desse quadro que induz ao desânimo, sento na frente da minha janela com persianas semi-fechadas, que me mostram uma enorme parede cinza e um filete de céu igualmente cinza sobre ela. Igualmente desanimador.

Um vulto aparece entre as paletas semi-cerradas da persiana sobre a parede cinza. Não era pombo, não era urubu (q pena). Era uma gaivota! Uma gaivota voando sobre o concreto do Centro do Rio. Sabe, gaivota traz coisas boas à cabeça, lembra praia, areia branquinha, mar aberto, ondas quebrando e fazendo sssshhhhhhhhh... Trouxe até um cheirinho de maresia pra dentro das minhas narinas. Nunca havia visto um ave dessas por aqui. Tudo bem, estou a pouquíssimos metros da Baía de Guanabara, o q não torna comum a presença das tais aves. Trocando em miúdos, só a visão da bichinha já melhorou meu humor e meu dia. Que mais gaivotas apareçam para mim e para outros manés diante de suas paredes cinzas.

segunda-feira, outubro 25, 2004



A revista Veja q saiu ontem veio com uma bomba, denúncia contra o deputado federal André Luiz q teria achacado o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Pois é, o mesmo André Luiz tem sua base eleitora ali por Bangu, o canto onde moro no Rio. Além de ser deputado na esfera federal, sua esposa é deputada estadual e seu filho, recém-eleito vereador. Todos pelo chamado PMDB do G. G de Garotinho. Anthony William Matheus de Oliveira, o Garotinho até nao deve ter coisa alguma com o fato, mas André Luiz é um dos seus homens lá no Planalto Central, fazer o q?
Você não tem nada pra postar quando percebe q a única coisa q merece registro q tenha passado por seus olhos nos últimos três dias é o fato de ter comprado três CDs.

Samba Esquema Novo, de 1963, ;

A Tábua de Esmeraldas, de 1972, ; e

África Brasil, de 1976, ,

todos do Jorge Ben.

Salve Jorge.

Agora tenho as gravações originais, entre outras, de "Mas, que nada", "Balança Pema", "Vem, morena, vem", "Chove, chuva", "Rosa, menina rosa", "Por causa de voce, menina", "Os alquimistras estao chegando os alquimistas", "Eu vou torcer", "Magnolia", "Minha teimosia", "Namorado da viuva", "Ponta de lanca africano", "Taj Mahal", "Xica da Silva" e "Camisa 10 da Gavea". De bom tamanho por enquanto.

sexta-feira, outubro 22, 2004

Ser mané é

Tocar a campanha pra prefeitura de uma candidata na maior cidade do país e faltando menos de duas semanas para o segundo turno das eleições, ser preso em uma rinha de galo.

Não satisfeito, ainda dar depoimento dizendo q é um hobby seu, q todo mundo sabe e que nao é crime. Detalhe, a tal rinha é crime ambiental. Resultado: foi preso com toda razão. É, seu Duda Mendonça, foi muito mané q o Vicente sem sombra de dúvida. Bom, nunca fui preso e nao está nos meus planos ser, né.

A pena é q acredito q nessa ele joga por terra todo o esforço de reeleger dona Marta na capital paulista. Joga por terra por (de)méritos exclusivos seus.

E a vida segue.

E do tal vereador do PT eu nem falo... do Jorge Babu? Falar o q, se falar mal ele manda me quebrar. Reza a lenda q o tal vereador com aparência de coisa ruim vaza do PT assim q assumir seu novo mandato na câmara municipal. Como nao é exatamente um cara gente boa, não fique nem um pouco surpreso com sua prisão na rinha, lá no Recreio.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Enquanto a espera se aproxima do fim... Fico lendo mais e mais coisas. Aí, fui lá no No Mínimo e vi o texto q o Guilherme Fiúza publicou ontem, fala da tal matéria do jornal inglês q taca pedra no Rio.

Comçea assim:

Cocaína e favela para inglês ver20.10.2004
De vez em quando alguém escreve que o trânsito no Brasil mata mais que a guerra do Vietnã. Provavelmente, lá eles escrevem que o trânsito no Vietnã mata mais que a guerra do tráfico no Brasil. Ambos estarão certos, e terão impressionado suas audiências com afirmações que não querem dizer nada. Aí vem o inglês dizer que a violência no Rio mata mais que a guerrilha na Chechênia. Perfeito, só faltou lembrar que a capital carioca tem uma população dez vezes maior que a Chechênia inteira – e que estranho seria constatar o contrário. É o balé dos números acrobáticos a serviço das manchetes ao gosto do freguês.

O link pra matéria inteira tá no parágrafo aí de cima.
Ficar esperando retorno é um saco... enquanto isso, fico lendo algumas coisas e tenho o blógue pra eu futucar... Ó o naipe da nota embaixo.

Vaca que valia R$ 2,4 milhões morre eletrocutada

Bom Dia São Paulo

SÃO PAULO - A queda de um poste de energia elétrica causou a morte de uma vaca premiada, que valia R$ 2,4 milhões. A vaca, com três anos, era campeã nas cinco principais exposições pecuárias no país e pastava em uma fazenda em Val Paraíso quando foi eletrocutada. Uma outra vaca, avaliada em R$ 100 mil, também morreu. Os dois animais estavam no seguro.
Luiz Inácio falou:

"Ninguém respeita um país que não se respeita. Enquanto não aplicarmos esta consciência para o turismo e para políticas públicas, não demonstraremos para o mundo os valores que o Brasil efetivamente tem. Por isso, temos que falar bem de nós mesmos e reconhecer que há problemas a serem resolvidos e discutir como mostrar os problemas sem afetar a essência do país como destino turístico - afirmou o presidente".

A citação foi retirada do discuros do presidente na tarde de hoje no Congresso da Associação Brasileira de Agências de Viagens, q tá rolando no Rio.

É é a mais absoluta verdade. Sabe aquele coisa de "só acontece no Brasil"? É o ponto exato. Será q só acontece coisa ruim aqui? Será q nesse país só tem ladrão? Só gente falcatrua? Só filho de rapariga e fura-olho? Conheci, conheço e vou conhecer muita gente de vários cantos do Brasil. A impressao? Em sua ENORME maioria é gente boa, gente de bem, gente q trabalha e corre atrás. Como é q a gente só vê os furibundos?

Hoje mesmo levei um puxão de orelha falando q eu valorizo o lado ruim das paradas e deixo passar em branco muita coisa boa q rola. E nao é q deve ser verdade? Assim como eu, a grande maiores do viventes nesse país chamado Brasil cometem, mal ou bem, a mesma coisa.

Q se valorize a autoestima desse povo e desse país.
Eu procuro me proibir de entrar em livrarias e similares, agora mesmo tava futucando o CD "Meu tempo é hoje", do Paulinho da Viola.





Deixe o disquinho de lado e corri pra parte de livros e não é q eu achei o "Era uma vez o Morro do Castelo", livro do Iphan sobre esse pedaço do Rio onde a cidade nasceu e em volta da qual se desenvolveu por alguns séculos. Hoje o morro não existe, o ponto final do 393 (na Avenida Antônio Carlos) fica justamente onde estava a tal colina. Bom, trocando em miúdos, preciso do livro. O galho é q ele está inserido naquele grupo q se pode dizer "custa uma fortuna".



Perrengue à vista

Acabo de descobrir que chefinha é bacalhau... Possível perrengue na área... Eu nunca escondi minha paixão rubro-negra. O embate direto entres esses dois clubes cariocas (ameaçados de rebaixamenteo) no Brasileirão se aproxima... Na última vez, chutei o balde, trouxe minha bandeira e a pendurei de forma, digamos, ostensiva no meu espaço. Hmmm... querendo q ela me dê férias acho q trazer bandeira ou mesmo dizer 'mengo' por esses dias pode nao ser exatamente a coisa melhor coisa a ser feita.

terça-feira, outubro 19, 2004

Momento 'gauche'

Noite de segunda-feira, Centro do Rio. O jornalista termina correndo sua obrigação, a encaminha para a chefe para ter sua aprovação. A resposta demora. A chefe nao está na sala. A chefe pode estar em reunião com o chefe da chefe. As vezes demora. Não há resposta. Toca o telefone. Deve ser ela. A chefe liga dizendo q está viajando, q nao teve tempo pra ver. Q é melhor deixar pra lá. A mais perfeita sensação de derrota. Do envio até o retorno são duas longas horas esperando o nada.

O jornalista entrega os pontos, vaza do escritório. Caminha para o ponto do seu ônibus... na cabeça, pensamentos em profusão... fim de semana, local de trabalho, impotência em relação a um bando de coisas q parecem ruins aos próximos (e a outros nem tão próximos), família, amigos com pensamentos distorcidos a seu respeito. Parte o ônibus. Rápido, até. Parece q a chegada em casa será na paz. Um momento de tranqüilidade. O coletivo pára no ponto. Ele desce, caminha por 600 metros, faltam cerca de 200 até a casa. Tá perto.

Uma gota grossa caiu do céu. Parece q vai chover. Outra gota. Outra, outra, outra, outra. Elas começam a cair com mais vontade e mais força. Sem vontade de correr, mantém o passo no mesmo ritmo. Faltam só 100 metros e parece q começam a virar baldes de água láááá do alto. Ao passar pela venda do bairro escuta o som alto q as gotas fazem ao bater no telhadinho de alumínio. Parecem pedras caindo do céu. A camisa começa a ficar ensopada e se gruda ao corpo ficando transparente. A calça, q era clara, começa a ficar salpicada de pontos escuros. Tudo está molhado. Chega em casa, abre o portão. Entra pela garagem, abre a porta da casa. Olha pela janela da cozinha... e vê q a chuva, como na mais clássica piada de mau gosto, acaba... Diazinho de derrota.

segunda-feira, outubro 18, 2004

Ontem quando voltada do Maracanã passei no viaduto bem ao lado da quadra da Mocidade. De fora deu pra ver como estava bonita, toda decorada com balões e bandeiras nas cores da Itália. O enredo da escola, Buon Magiare, Mocidade, fala justamente da cultura italiana. Deu um enorme vontade de ir, era a final do samba-enrendo, a noite em q se escolheria o samba q a escola vai levar pro sambódromo no ano q vem. Tradicionalmente a Mocidade faz a sua final dos sambas na véspera do dia do comerciário. Como nao sou comerciário, nao vou. Tenho q acordar cedo no dia seguinte.
Há pouco tempo faço parte da uma lista de discussão, a Salve a Mocidade, onde neguinho fica frenético discutindo, falando sobre a escola. É legal, embora eu participe pouquíssimo. Hoje pela manhã, de tão frenéticos q sao os maluquinhos, já tavam falando do samba campeão. Peguei a letra e fui ouvi-lo no www.tamborins.com.br. Simpatizei, o samba me agradou. O refrão me soou bem, o andamento tb. Agora tenho q ir à quadra pra ver como ele funciona.

De qq forma, tá aqui a letra. E salve a Mocidade!

Nilton Melo e Jorginho Valle
Intérprete: Roger Linhares

Abram as cortinas
No palco, toda forma de expressão
Eu agito a massa
Sou Arlequim, tempero certo, sedução
Vai o saltimbanco pela rua
E a vida continua, ê paixão!
Recheio... lá dos bailes de Veneza
Quem sou eu? Quem é você?
Vem me dar seu coração!

ô, ô, ô, ô
A ópera vai começar
Maestros e compositores
A magia está no ar!

Sonhar é renascer
O molho... tá na consiência
O homem recriou
Transformando em arte a ciência
O fogo atiçou a terra dos sabores
A moda em Milão
Mistura de cultura e liberdade
Cobre de brasilidade, essa vida, esse chão
Artistas, descendentes deste traço
"BrasItália", aquele abraço!
Um banquete de união

Buon Mangiare, Mocidade! Amor
Se a arte tá na mesa, eu tô
É a trupe Independente de Padre Miguel
Brilhou uma estrela lá no céu

Ó, meu Mengão, eu gosto de vc!

Haha. Ontem tava o Vicente na noite de ontem? No Maracanã. Sem grandes planejamento fui lá ver o Mais Querido do Brasil, meu feliz time de coração jogar. Tava ali por perto mesmo, já tinha deixado a bandeira no carro pressentindo q rolaria de ir ao estádio e fui. Tcharan. O time tá na Zona de Rebaixamento? Tava. Ontem saiu de novo. A atuação não foi lá essas maravilhas, mas ganhâmu, ora. Três a um é sempre três a um. Teve até gol q o juiz (juizinho bunda, diga-se de passagem) anulou. Até Jean fez gol! Se o tal juizinho bunda não tivesse anulado, ele teria feito dois.


É bom, né. Vc chega lá sozinho, com sua bandeira amarrada no pescoço e se sente em casa. Era um público pífio pra um jogo do Flamengo, deu menos de 8 mil presentes, mas é a Nação Rubra, negra, cara. A Maior Torcida do Brasil q mesmo com esses parcos torcedores marca presença. Agora, um comentário, fiquei perto da Raça Rubro Negra dessa vez... cara, a bateria deles tem uma cadência boa q só. Fiquei surpreso...

Bom, to rouco, meu time ta num décimo sétimo lugar num tabela de classificação que tem 24 times, não é das melhores colocações, mas fazer o q? Ir ao estádio é uma terapia. Ainda mais quando O Mais Querido ganha, como ontem.

Bom, o negócio é esperar pelo próximo fim de semana quando vamos jogar contra o time da colina. Sei não, hein... acho q vâmu ganhar... Quem sabe não dou as caras no estádio tb?


Quero cantar ao mundo inteiro, a alegria de ser rubro-negro!
Cante comigo, Mengão! Acima de tudo rubro-negro!

Caverna
Num desses dias úmidos e chuvosos no Centro do Rio, nem sei mais porquê, estava andando por uma das calçadas da Avenida Presidente Vargas. Ia da esquina da Rua Uruguaiana até a esquina da Rio Branco. Justo nesse pedaço da avenida os prédios foram construídos bem acima da calçada, suas entradas ficam recuadas metros e metros para trás do meio fio, enquanto verdadeiras marquises são formadas por ele. Os pedestres passam abaixo dos edifícios, nesse tipo de marquise. Eu, q não sou arquiteto e muito menos engenheiro, não sei dar uma explicação técnica ou mesmo o nome da tal obra.

Todo esse nariz-de-cera pra chegar até aqui. Nessa tal caminhada, já pelas 19h, após o horário comercial, já não existem os mesmos engravatados, os mesmos trabalhadores das lojas e escritórios q andam por ali no horário comercial. Esse pedaço vive uma mudança bem radical. As calçadas passam a ser tomadas pela população de rua, ainda mais num dia de chuva como aquele.

São dezenas de pessoas, algumas mutiladas, outras já idosas, alguns adolescentes com filhos nos colos... As pilastras, que dão apoio aos edifícios nessas tais marquises, viram verdadeiros banheiros públicos. Após certa hora o cheiro delas é insuportável de tão nojento.

Naquele exato momento, olhando pra frente, vendo aquele amontoado de seres humanos jogado no chão, alguns com cobertos e pedaços de papelão, todos vivendo naquele ambiente úmido, tive a clara impressão de estar cruzando uma caverna, um tipo de submundo bem no Centro do Rio de Janeiro. Curiosamente na frente de vários bancos que devem movimentar quantias consideráveis de dinheiro... É o Rio de Janeiro e seus antagonismos.

sexta-feira, outubro 15, 2004

O Circo Voador me evita. Só pode ser.
Há algum tempo tentei assistir Mombojó. O preço: R$24. Uma mega fila sem qq organização. Após vencer no braço a muvuca chego no guichê e me dizem q não tem mais ingresso. Detalhe, o carinha do guichê tinha aqueles bolinhos de ingressos na mão.

Ok, eu insisto.

Hoje e amanhã tem Jorge Bem. Eu, chato, atrasei minha hora do almoço ontem pra sair daqui, na Candelária, ir no Circo, na Lapa, e comprar meu ingresso. Meu e da Paula, a respectiva, q é estudante. Chego lá, saco o dinheiro e a carteirinha de estudante da moçoila. O carinho do guichê vem e pergunta “mas cadê ela?”. Ora, meu amigo, ninguém é obrigado a trabalhar no Centro pra vir comprar o tal ingresso, né. É só pedir a carteirinha de estudante na entrada e pronto. Ele respondeu q já houve confusão na casa e optaram por só vender o ingresso da meia entrada pros próprios estudantes. Então eu me pergunto: p q a inoperância e incopetência deles tem q me prejudicar enquanto consumidor? Sabe qual é? To enviando e-mail pra prefeitura, pro prefeito, pros jornais e pro diabo se for necessário pra reclamar. Ah, tenha dó. Ah, detalhe, o ingresso normal custa R$30.

Sabe o q é pior. Se der as caras lá hoje a noite ou amanhã vou me deparar com cambistas vendendo o mesmo ingresso q não me deixaram comprar.
Na boa, o Circo não tem estrutura pra me cobrar 30 real e eu insisto em ir... Deve ser por conta das boas lembranças q por lá ficaram... Detalhe, assisti ao último show do Jorge Bem na casa, há nove anos atrás... achei q seria legal voltar lá justo agora. Pois é, já nem sei mais.
P q o Rio de Janeiro pára quando chove? Ontem foi sofrível chegar em casa. HOje, puts, levei mais tempo da Francisco Bicalho, q começa em Sao Cristóvão, até a Candelária do q de Bangu até a própria Francisco Bicalho.

quinta-feira, outubro 14, 2004

Sabe aqueles dias em q vc sente q a cabeça não funciona direito? Q vc nao tem vontade de nada? Q só tá aqui pra cumprir tabela e nao vai pensar nem bolar nada melhro do q essa bundice q tu tá fazendo? É hoje.

quarta-feira, outubro 13, 2004

Quando a mãe tripudia do filho

Na tarde de ontem, Dona Glória liga pro meu molecular pra avisar: "Vamos todos para Rio das Ostras. Eu, seu pai e seu irmão". Tá, né. Tranqüilo, seu Carlos voltou pra trabalhar, ela é aposentada e não tem compromisso profissional e Irmão-Léo tá de folga.

Aí, hoje pela manhã, com Vicente no clássico engarrafamento de todo dia na Avenida Brasil, ali em Bonsucesso, toca o celular de novo. Mais uma vez a progenitora. A mensagem: "Agora tô ligando pra dizer q tô indo a praia com seu irmão e sua madrinha".

Ah, q gratidão senti ao ouvir aquilo... Acho q a proposta era tripudiar do mané aqui. Pois é, conseguiu.
Hoje é dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, do qual sou devoto. Esse ano ainda teremos o momento romaria até Aparecida do Norte, onde uma vez por ano dou as caras para agradecer a proteçao em mais um ano de vida, idas, vindas e perrengues.

segunda-feira, outubro 11, 2004

Concordo com Genoíno

Em entrevista ao site do PT, José Genoino rebateu as críticas: "O que os tucanos e seus ventríloquos, como o Paulo Pereira (PDT), além de intelectuais que se rebaixam ao papel de sofistas, estão propalando é uma retomada do preconceito contra o PT. O preconceito diante da eleição do Lula agora é retomado com nova roupagem".

E Genoino continuou no ataque: "Essa tese tucana pode ser traduzida da seguinte maneira: 'Só há democracia quando eu mando'. Os tucanos governaram o Brasil durante oito anos e o PT está apenas há dois anos no poder. Mesmo assim essa fúria preconceituosa e reacionária é levantada. Os tucanos devem discutir mais propostas e idéias de governo e não preconceitos".


Tirei os parágrafos da matéria da Folha, aqui, ó.
Tremenda segunda-feira entrangulada entre um domingo e um feriado nacional... e o Vicente está? Tcharan! Na sua mesma estação de trabalho de todo dia. Quanta alegria. :-D
Da série "Frases que são puro alento"

"Vicente, sonhei que vc era baleado em Curitiba".

Puts, quanta gratidão eu senti ao ouvir isso. Ser baleado, uau. Mas p q em Curitiba??

sexta-feira, outubro 08, 2004

Bebê Diabo

Meu amigo Sodré enviou essas pérolas aqui embairo por e-mail. São os títulos das matérias publicadas no finado Notícias Populares sobre o verdadeiramente SENSACIONAL caso do bebê diabo. Havíamos conversado anteriormente sobre esse caso 'criativo' da imprensa, quando o jornalsita esquece q deve falar da realidade e manda nas página dos jornais a mais pura ficcção.

Enquanto eu procurava bibliografia sobre jornalismo popular pra minha monografia de fim de curso, deparei-me com o livro do Danilo Angrimani (acho q é esse o nome do autor). O tal livro chama-se Espreme q sai sangue (sugestivo, né) e tinha o ixpetacular caso do tal bebê. Se nao me engano, Agrimani contava q num domingo em q nada tinha acontecido pediram a um dos redatores do jornal pra inventar uma história pra publicarem na segunda-feira. Puts, o cara caprichou. Pensou em algum especialmente absurdo e mandou ver. A história publicada virou lenda. Parece q o pessoal do jornal começou a se divertir, dando corda ao bebê diabo e suas aventuras. Só q começaram a ver q as pessoas realmente acreditavam q ele existia de fato, realmente começaram a pensar q viam o tal neném dos infernos e acharam por bem dar cabo dele.

Enfim, o e-mail do Sodré me veio seco com o texto abaixo, ele nao citou a fonte:

A seqüência de manchetes do Notícias Populares sobre o famoso caso do bebê-diabo do ABC

O ano é 1975.

11/5 - NASCEU O DIABO EM SÃO PAULO

12/5 - BEBÊ-DIABO DESAPARECE

13/5 - FEITICEIRO IRÁ AO ABC EXPULSAR O BEBÊ-DIABO

14/5 - BEBÊ-DIABO DO ABC PESA 5 QUILOS

15/5 - BEBÊ-DIABO INFERNIZA O PADRE DO ABC

16/5 - NÓS VIMOS O BEBÊ-DIABO

17/5 - POVO VAI VER O BEBÊ-DIABO

18/5 - PROCISSÃO EXPULSARÁ BEBÊ-DIABO

19/5 - VIU BEBÊ-DIABO E FICOU LOUCA

20/5 - SANTO PREVIU O BEBÊ-DIABO

21/5 - BEBÊ-DIABO NOS TELHADOS DAS CASAS DO ABC

22/5 - MÉDICO AFIRMA: O BEBÊ-DIABO NASCEU NO ABC

23/5 - DIABO EXPLODE MUNDO EM 1981

24/5 - BEBÊ-DIABO PAROU TÁXI NA AVENIDA

25/5 - FAZENDEIRO É O PAI DO BEBÊ-DIABO

26/5 - BEBÊ-DIABO VIAJA PARA VER O PAI

27/5 - BEBÊ-DIABO APARECE NO LUGAR DO ECLIPSE

28/5 - MAIS 7 VIRAM O BEBÊ-DIABO

29/5 - BISPO MORRE DE MEDO DO BEBÊ-DIABO

30/5 - BEBÊ-DIABO ARRASA COM RITUAL DE UMBANDISTA

31/5 - FANÁTICOS AMEAÇAM BEBÊ-DIABO DO ABC

1/6 - SEQÜESTRADO BEBÊ-DIABO

2/6 - BEBÊ-DIABO À MORTE

3/6 - BEBÊ-DIABO FOGE PARA O NORDESTE

4/6 - PADRE DE MARÍLIA: ‘EU ACREDITO NO BEBÊ-DIABO DO ABC’

5/6 - ZÉ DO CAIXÃO VAI CAÇAR BEBÊ-DIABO NO NORDESTE

8/6 - POVO VÊ DE NOVO BEBÊ-DIABO DO ABC

Sobre a manchete de 24/5 (BEBÊ-DIABO PAROU TÁXI NA AVENIDA), a história é a seguinte:

O bebê-diabo teria acenado para um táxi e, respondendo qual seria o destino da corrida, disparado: "Toca para o inferno."
O q fazer quando sua chefe descobre q tu tem blógue? Mostra a ela e lhe dá o endereço, óbvio. Não é q ela veio me perguntar onde eu falava mal dela. hehe. Eu não falo mal dela, mas mostrei na hora o pôste sobre minha necessidade de férias.

Aí, abusado q sou, enviei-lhe uma mensagem com o link pra cá e recebi a seguinte mensagem: "já sei que você apagou tudo que era comprometedor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!".

Haha? Eu? Má eu não apago nada do blógue, só comentários escrotos, esses vão realmetne pro lixo. Todo o resto fica por aqui.

quinta-feira, outubro 07, 2004

Fui informado q temos hoje Luiz Carlos da Vila, aquele mesmo do Kizomba, no pagode dos gravatinhas. Será q algum maluco se habilitar a ir comigo? O sinistro é q fico bolado ao ver aquelas figuras com instrumentos de percussão na mão e gravatas no pescoço... Vá entender. Vicente busca voluntários pra fazer companhia.
Muito maneiro. Muito viagem, mas muito maneiro.

http://hollywoodrecords.go.com/polyphonicspree/questfortherest/


O episódio me lembrou um outro, ocorrido nos idos de 1992, eu acho. Eu ia com a molecada do bairro pro Roquenrio, aquele q aconteceu no Maracanã. Fomos de trem, claro. Entramos na composição na estação Guilherme da Silveira com destino a estação Maracanã. Eis q adentra o nosso vagão um senhor querendo pregar e nos converter. A molecada se virou pra ele, encheu os pulmões e mandou ver ao cantarolar com toda a força "o diabo é o pai do rock! o diabo é o pai do rock! O diabo é o pai do rock!". O sujeito pregador vazou rapidinho, não durou mais uma estação impregnando nossos ouvidos. Hehe.


Aí já considero esculacho

Ontem saí do trabalho e fui parar no Manoel e Juaquim da Lapa. Chope e lingüiça com cebola. Peguei o 393 no ponto final, no Castelo, já meia noite. Como a viagem nao é das mais curtas, durmo.

Acordei na Avenida Brasil com um cara pregando!!! O cara tava falando de Jesus, da savlação, da igreja dele. PelarmodeDeus!!! Foi a mais absurda falta de respeito q já vi. Num ônibus, no início da madrugada, ter q aturar esse tipo de coisa. Tive vontade levantar do meu lugar e calar o sujeito no braço. Fala sério.

O fato é q todo o ônibus cagou quilos pro péla-saco q se calou e sentou-se. Nao consegui dormir de novo. Q ódio de sujeito. Q ódio. Hoje vou ligar para empresa, a Viação Campo Grande, pra reclamar do ocorrido.

quarta-feira, outubro 06, 2004

Apelando para a sabedoria popular...

Será q por algum desses acasos casualíssimos da vida, alguma pessoa desse mundo de Deus conheceria, meio q de passagem até, alguma simpatia pra fazer sua chefe te dar férias?

Eu P R E C I S O D E F É R I A S, mas e daí?

Legalmente eu só tenho direito em junho, mesmo já estando na empresa há um ano e meio. Junho é daqui a oito meses. hahaha. Será q eu estarei nessa mesma empresa? Será q eu estarei vivo? No caso de estar no mesmo lugar, terei sanidade mental?

Ser terceirizado é hard demais... Minha estação de trabalho é a mesma desde q voltei ao Rio (nos idos de março de 2003), mas os caras q me contratam já sao os terceiros... Vá entender. O fato é q eu preciso de férias, ok?

Férias! Férias! Férias! Férias! Férias!

terça-feira, outubro 05, 2004


Saca só a versão Vicente PPS Sáufiparque feita pelo nobre Arthur das Firulas, parceiro q hoje vive em terras pér-nambucanas.

Hehe. Detalhei na touca, na camisa do Flamengo e no copo de cerveja. Só não entendi o porquê do copo de cerveja... hehe.

segunda-feira, outubro 04, 2004

Estou vendo a derrocata do Malufismo em São Paulo, do Brizolismo no Rio e possivelmente do Carlismo, na Bahia. Temos uma movimentação forte no estado do Rio pra enfraquecer o Garotinismo (puts, esse ficou horrível), mas tb vejo a consolidação do Cesarismo, do Cesar Maia.

Hoje, a figura do PFL que mais se afirma e impõe eleitoralmente é ele. Sei nao, hein. SAbe o q pega? Ele é realmente o maior político em ação no estado do Rio e possivelmente um dos mais capazes do País. Eu reclamo, reclamo, reclamo, mas ele tem meu respeito, embora não tenha meu voto por defender interesses de um grupo social q nao é meu.

Vai a lista do vereadores eleitos na minha cidade:
PFL: Rosa Fernandes, Indio da Costa, Alexandre Cerruti, Nadinho de Rio das Pedras, Marcelino D’Almeida, Ivan Moreira, Teresa Bergher, Leila do Flamengo, Jorge Felippe, Carlo Caiado, Paulo Cerri, Patrícia Amorim, Luiz Humberto, Aloísio Freitas
PMDB: Jerominho, Verônica Costa, Chiquinho Brazão, Sebastião Ferraz, Théo Silva e Argemiro Pimental
PT: Edson Santos, Jorge Babu e Eliomar Coelho
PTB: Carlos Bolsonaro, Renato Moura e Cristiane Brasil
PSDB: Lucinha, Luiz Carlos Ramos, Luiz Antonio Guaraná e Andrea Gouvêa Vieira.
PL: Liliam Sá, Adilson Soares e Pastora Márcia Teixeira
PSC: Jairzinho, Márcio Pacheco e Rubens Andrade
PDT: Brizola Neto, Sami Jorge e Nereide Pedregal
PRTB: João Cabral e Jorge Mauro
PV: Aspásia Camargo
PTdoB: Jorge Pereira e Jorginho da S.O.S
PPS: Stepan Nercessian e Dr. Adelino Simões
PP: Dionísio Lins e Dr. Carlos Eduardo
PCdoB: Fernando Gusmão
Prona: Srta. Suely

Meu vereador tá lá, o bom e velho Edson Negão q vai ficar na enfraquecida bancada petista na câmara municipal.
É, nao estou feliz. Cesar Epitácio Maia venceu a eleição molinho, molinho. Será nosso prefeito por mais quatro anos. Ganhou carta branca de mais da metade da população pra continuar no governo... Veremos o q vai acontecer...

Mas me pergunto, após três vitórias (dois mandatos e a eleição do seu discípulo na época Luiz Paulo Conde) o Rio de Janeiro melhorou?

A impressao q tenho é q a cidade ganhou maquiagem, mas continua com os mesmos problemas estruturais. Cesar tirou onda dizendo q ia municipalizar os hospitais do estado. Hoje em dia, nem dos do município funcionam. Os transportes públicos, pro subúrbio, claro, sao ruins. Pra zona sul é outra história, tem onibus até demais.

Sua política pros bairros além Zona Sul e Tijuca sao a construção de vilas olímpicas e o Favela Bairro. Eu sou suburbano, mas nao moro em favela. Os habitantes dessas comuniades carentes representam 10% da população carioca. Alguém tem q dizer isso pra ele. Ah, mas tem o Rio Cidade? Muito bom, colocou passarelas com cobertura no centro comercial do meu bairro com esguichos de água e chafarizes q parecem canos estourados. Bonitcho... Quero ver alguém com senso crítico chegar lá e dizer, olhando na minha cara, q aquilo é legal. Desafio a qq um.

O q pega é q é isso q o povo quer. Querem maquiagem na cidade. Parecem estar felizes. Mais quatro anos? Nao sei o q vai acontecer com minha cidade.
O porquê de viver em cosntante conflito com os projenitores. Diga-se de passagem, conflitos familiares normais e nada belicosos.

Eu sou flameguista, torço pela Mocidade e voto no PT.

Dona Glória é tricolor, torce pela Mangueira e vota na direita, preferencialmente contra o PT.

Seu Carlos é América, torce pela Portela e vota na esquerda, preferencialmente no PT.

Irmão-Léo é tricolor, torce pela Mocidade e vota comigo.


Clichezão

Ontem caiu a ficha de como eu sou um jornalistinha clichê. Gosto de política, gosto de futebol e gosto de samba. Clichezão total.

sexta-feira, outubro 01, 2004

Curiosidade adolescente

Agora quero saber quantos malucos acessam essa josta de blógue. Preciso de um contador. Além de achar um q seja gratuito e funcional, preciso acertar na hora da instalação aqui...
Depois do pedido de mãe vem o pedido de pai

Seu Carlos me pediu pra comprar um livro. Normal. Tranqüilo. Até aí nenhum problema. Ele me ligou de Rios das Ostras pra fazer o pedido. Disse o assunto do livro, mas nao sabia o nome do autor, da editora ou mesmo me dizer como era a capa. Adora essas vastas informaçoes. Briefing bem feito, né.

Pois bem, fui a luta atrás do livro. Futuquei, perguntei e tal. Cheguei ao nome do livro. Achei o contado do cara q escreveu o livro, q tá em Minas. Só q o livro fica mais caro.

Peguei o celular e disquei. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes. Seis vezes e nada dele atender. No desepsero ligo pra Dona Glória, q com ele está. Falo com ela e vou falar com ele. Descasco o progenitor. Bom, entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Ele só disse "ah, compra aí". E depois passou pro meu padrinho. Pois é, meu padrinho tb mora em Rios das Ostra. O tal padrinho, amigo de adolescência de meu pai, é tão ou mais figura q Seu Carlos. Resultado, liguei pra dar esporro e acabei sendo zoado e levando esporro. Meu padrinho me quizumbou lindamente por eu ir a Brasília e nao ter a pachorra de dar as caras em Rios das Ostra, ridiculamente mais perto...

Após ter perdido de virada ainda vou ter q comprar o tal livro pro Seu Carlos. Eita sorte.
Brucutunagem gastronômica

Após trabalhar por 10 horas na quinta-feira, saí do trabalho já rasgado de fome. Sabe aquela fome q chega de sola? Foi essa mesma. Indo do Centro a Bangu ela só crescia. Ao chegar em casa, já do avesso e começando a digerir os prórios órgãos, abri a porta e parti pro fogão. Nada. A ausência materna, dona Glória tá com Seu Carlos em Rio das Ostras, proporciona isso.

Não havia arroz, Irmão-Léo tinha baixando em casa entre o trabalho e a faculdade matado as últimas porções do cereal. E aí? O q fazer? Futucar a geladeira. A fome dizia pra mim: "nem pensar em cozinhar, dá teu jeito. Arruma logo alguma parada aí". Eu acatei.

Peguei o feijão q tinha, umas três almondegas q Irmão-Léo tinha deixado, peguei batata palha e joguei por cima. Catei farinha e lasquei sobre a mistura. Enquanto isso, fritava uma saudável lingüiça. Pronta, jogue por cima do prato.

Matei a fome com gosto. Quando olhei pra refeição pronta, q nao era exatamente a coisa mais bela do mundo, me veio logo à cabeça a seguinte expressão: "diliça". E foi uma diliça mermo. Haha.