Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, abril 30, 2004

Hoje é dia de aniversário de Irmão-Léo, aquele furingudo que é sangue do meu sangue, q desperta em mim um quase incontrolável vontade de afogá-lo na privada as vezes. Vontade q passa, é verdade.

Pois é, hoje a criança (q já nao é tao criança assim) completa 26. Sinistro, hein. Tá ficando velho. Obviamente quadno chegar em casa ela estará ocupada por criaturas esporrentas e saltitantes, nossos amigos em comum q apareção para dar um alô pro moleque.

Irmao-Léo é tao rabudo q além de fazer aniversário da véspera de um feriado mundial ainda ganha folga no dia 30...
ICQ

haha. HOje deu até pra por o icq aqui. hehe. Pena q o messenger foi barrado pelo sistema...
Eu vou:

ORQUESTRA PETROBRAS PR? MUSICA, PAULINHO DA VIOLA E VELHA GUARDA DA PORTELA A OPPM, sob regência de Wagner Tiso, estréia a série ?OPPmpb & jazz?. A apresentação conta com a participação de Paulinho da Viola e da Velha Guarda da Portela. No repertório, canções do compositor, clássicos portelenses, de Pixinguinha e leituras de Tiso sobre ?Choros n 10? e ?Mand? carar?, de Villa-Lobos.

Teatro Municipal: Praça Floriano s/n, Cinelândia ? 2262-3935. S?b, ?s 16h. R$ 2 (galeria), R$ 6 (balc?o simples), R$ 10 (plat?ia e balc?o nobre) e R$ 60 (frisa e camarote). Livre.
Olha eu aqui! O firewall deu mole. To postando!!!

Aí, muito sinistro. Voltando do almoço, tava eu vindo da Praça Mauá pra Candelária pela Rio Branco quando os camelôs começaram a correr freneticamente.

Olhei pra trás pra achar algum Guarda Municipal nas suas armaduras que mais os fazem parecer com os tararugas ninjas...

Ninguém.

Aí, caminhando pouco mais a frente tava um camelô com uma lona azul onde provavelmente estavam suas mercadorias. O camelô falava num rádio. Deu pra ouvir quando ele falou "Ó, eles pararam na Mauá, ainda estão por lá. Devem estar se arrumando pra vir". Pois é, falava com alguém (outros camelôs possivelmente) sobre onde estava a Guarda Municipal...

E os manés dos guardas achando q a camelotagem nao se organizava... Haha.

quinta-feira, abril 29, 2004

Eu vivia cantarolando essa música na época da faculdade... Junto com Diversão é a minha favorita dos Titãs. P q? Pq é agressiva e esporrenta, ora.

Massacre (1985)
Marcelo Fromer / Sérgio Britto

Massacre!
Massacre de uomo!
Matança!
Matança de donna!
Eu vi, eu vi, eu vi
en jornal nacionale!
El Duce!
El Duce en Itália!
El Führer!
El Führer en Germânia!
Brazil, Brazil, Brazil,
Aldeia Globale!


Não. Essa bundice de blógue ainda não foi abandonado e nem subiu no telhado, embora esteja morimbundeando.

A luta continua.

O primeiro desafio é dar um encaminhamento pra esse template furibundo q hoje em dia mais parece um esqueleto...

terça-feira, abril 27, 2004

E as cagadas seguem em profusão

A partir de hoje vários, mas vários mesmo, vários blógues passaram a ser bloqueados na empresa. Começou com um ou outro na segunda-feira, mas hoje a parada aperto.

Sinistro é o acesso ao blogger.com tb me é proibido. Nõa tenho acomo acessar o publicar do meu próprio weblog. Pode?

Bom, só posso futucar nele em casa... O pior é q acho q mais cedo ou mais tarde o PPS estará fora do meu alcance no escritório tb...

Meio triste isso, mas nao vou pedir ao meu gerente q envie um pedido ao povo da informática pra liberar o meu acesso pq seria ridículo...

É uma pena. O cerco se fecha ainda mais sobre o PPS... Logo agora q eu tava decido a ajeitar essa josta...

segunda-feira, abril 26, 2004

Sim, eu fui a São Paulo no feriadão. Sim, eu sou fã daquela estranhésima cidade ao sul. Faço planos até e morar por lá por algum tempo embora tenha total ciência q isso vai me render críticas de alguma parte da cariocada.

Mas como todo castigo pra corno é pouco... Levei 11 horas (ONZE HORAS!!!) voltando de lá. Dois engarrafamentos péla-sacos me fizeram perder horas e horas. Uma obra da Nova Dutra me fez levar duas horas e meia pra percorrer 16 quilômetros... Pouco mais a frente, um caminhão mandou mal e se enfiou numa vala na descida da Serra das Araras. Logo, mais de duas horas na pista de novo...

Saí de SP às 15h e cheguei em Bangu as 2h. Como eu faço pra processar a Nova Dutra q me cobra uma fortuna pra trafegar por ela e me deixa como um pastel parado no trânsito?

Saiu no Globo On Line hoje

26/04/2004 - 11h00m
Acidente cria congestionamento na Presidente Dutra

Gustavo Goulart - O Globo
CBN

RIO - Foi liberado na manhã desta segunda-feira o tráfego na pista sentido Rio da Rodovia Presidente Dutra, no quilômetro 223, na Serra das Araras. O trânsito estava interrompido no local desde as 16h30m de domingo devido a um acidente com uma carreta, que caiu numa vala e bloqueou parte da pista de descida da serra.

A chuva e o grande fluxo de veículos na volta do feriado contribuem para aumentar o congestionamento. Apesar da liberação da pista, ainda há um congestionamento de 8 km na estrada. A Polícia Rodoviária Federal estima que o trânsito deve se normalizar por volta das 14h.
Uma viagem de São Paulo para o Rio, que costuma durar quatro horas, chegou a levar dez horas. Um ônibus saiu de São Paulo às 17h40m de domingo e só chegou ao Rio às 3h da madrugada desta segunda-feira.

Pus na cabeça q essa semana vou procurar uma solução pra esse templeite cagadaralho. Mas enquanto nao tenho tempo pra ver isso, a vida segue.

quinta-feira, abril 22, 2004

Que maldita flauta é essa q ficou assobiando no meu ouvido desde a manhã saindo desse sistema de som? Se eu ponho um samba alguém vem e taca pedra. P q ninguém me consulta se quero escutar essa josta desta flauta?!

A vontade de esganar um cresce...
Depois q o companheiro Gilvan, q faz (ou fazia) a tosa desse sujeito fechou o salão e foi trabalhar com outra parada q dá mais grana pra ele, fiquei sem ter onde recar o cucuruto. Nessa onda a cabelorra pichaim cresce. Como ando preguiçoso, tb deixei os poucos fiapos q nascem embaixo do queixo crescerem tb. Hoje, a secretária vem e manda q to parecendo o Rolo, personagem do Maurício de Souza. Fala sério... Já tive mais moral.

Tédio. Dia entediante. Até os boys enforcaram. Geral enforcou. E eu aqui, fechando o judas do meu informativo de todo dia... Ó dia, ó vida, ó azar...

Pior, ontem choveu. Dia bunda. Hoje abriu até solzinho...
"Se tu fica de bobeira
vc vai virar raiz.
Peixe morre pela boca,
vacilão pelo nariz".


Esse verso é bonito.
"Andamos de ré
Viemos pergar mulé.
Demorô formar o bonde do nike air".


Versos fofos q me vieram à cabeça agora...

terça-feira, abril 20, 2004

Mega saco cheio de tudo. Nem reclamo de mais nada nesse blógue. Nem tô com vontade de dar uma solulção pra esse estado de bunda obrando q se encontra essa josta aqui.

Tô pensando em botar o PPS na forca como fizeram com o Tiradentes nos idos de... pô, nem sei mais... Ah, tb caguei quilos pra isso.
E o Maradona, hein...

Pneumonia aspirativa, maluco? Fala sério. Cheirou loucamente e ficou quebrado...

segunda-feira, abril 19, 2004

Hoje é o dia do índio. Será q alguém ainda lembra dessa efeméride?


Sacado da Hp da página web do Mais Querido.
Só terminar meu surto postativo dessa noite de domingo... Ah, esse post é especial pro Fabio Lino q nem no Rio mora, mas é quem mais fica impregnando minha paciência com assuntos do time da colina...

"VICE DE NOVO!!!"
Catirina no Rio

Sabadão foi dia de ter adorabilíssima Catirina na santa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A menina chegou no Santos Dumont, onde fui catar a criança.

A levei pra dar uma olhada no q temos como Rio Antigo. Uma passeada desde a Candelária até o Palácio Tiradentes, passando pelo 'triângulo cultural', o Arco do Teles, a Praça XV... Depois a levei a Lapa, a mostreis os Arcos (da Lapa, claro). Almoçamos cabrito assado com arroz de brócolis no Nova Capela. Como eu adoro comer isso. Há tempos nao comia... Espero q a impressao deixada tenha sido boa pra mocinha...

Após isso ainda deu tempo de dar um rápido rolé em Santa Teresa. Fomos tomar Bohemia no Bar do Mineiro.

Haha. De Santa Teresa apresentei a moça ao início das famigeradas Avenida Brasil e Linha Vermelha. Como ela pôde ver nenhuma orda de traficantes armados até os dentes nos parou ou atirou na gente.

Se as pouco depois das 12h eu havia feito o carreto e catado a criança no Santo Dumont. As 17h lá estava ela, linda como sempre, no Galeão. Promessa é dívida e Vicente cumpre.

O tur mais rápido já feito pela cidade...

domingo, abril 18, 2004

O rato voador

Diz uma história popular que os morcegos sao ratos velhos q ganharam asas com o tempo. Caô forte, mas... já ouvi mais de uam vez por aí.

Lembrei disso na sexta. Fui tomar uma cerveja com João Goiano, grande camarada, ali pelo Arco do Teles. Na realidade fomos baixar num bar na Rua do Ouvidor.

Skols baixam na mesa e após serem esvaziadas eram repostas pela prestativo Elias, o cara do bar q tava vendo q ia faturar com aquele bando de cachaceiros em uma momento pós-trabalho.

As pessoas falavam animadamente quanto um vulto passou de cima pra baixo.

Olhei no chao e tava lá. Um rato estatelado. Cara, o rato veio do céu! Nunca vi isso.

Alguém chutou o pobre rato q voava e agora tava de olhos arregalados na calçada olhando pra mim pra baixo da nossa mesa. Eu, hein. Quem manda desaprender de voar de uma hora pra outra?

Pior foram as figuras pedindo pros donos dos bares fritar a criatura e servir picadinho... Hmm...
Cara, cerca de 60 mil pessoas pulando, agitando suas camisas sobre a cabe?a e cantando ? demais.

Quero q algu?m nesse mundo prove q existe uma torcida mais ixpetacular q ?ssa.

Ainda nao sei o autor, mas segue a m?sica outra vez...

Poeira

A minha sorte grande
Foi voc? cair do c?u
Minha paix?o verdadeira...

Viver a emo??o
Ganhar teu cora??o
Pra ser feliz a vida inteira...

? lindo teu sorriso,
O brilho dos teus olhos
Meu anjo querubim

Doce dos meus beijos,
Calor dos meus bra?os
Perfume de jasmim

Chegou no meu espa?o
Mandando no peda?o
Um amor que n?o ? brincadeira

Pegou me deu um la?o
Dan?o bem no compasso, de prazer,
Levantou poeira

Poeira, Poeira, Poeira...
Levantou Poeira...

Chegou no meu espa?o
Mandando no peda?o
Um amor que n?o ? brincadeira

Pegou me deu um la?o
Dan?o bem no compasso, de prazer,
Levantou poeira

Poeira, Poeira, Poeira...
Levantou Poeira... (3x)
Só nao aconteceu uma tragédia pq Deus nao quis

No fim das contas o jogo foi até fácil, mas entrar no estádio... Puts, foi outra história. De uma desorganizaçao só. Eu podia ter assistido o jogo sem ter comprado ingresso. Nao me foi exigido e olha q passei por duas roletas.

Da mesma forma q entrei, imagina quantos devem ter entrado? Quantos a mais?

A muvuca na porta se deu pela NÃO EXISTÊNCIA DE POLICIAMENTO. A massa se apertou pra passar pelas roletas e nao tinha qq controle, qq indicaçao de como fazer. Massa é sinistro, nao pensa. Age e age de forma truncada.

Detonaram as roletas.

A muvuca subia a rampa do Belline desordenadamente. Na hora de passar pela revista do policiais passei batido, passei em branco. Ninguém sequer olhou pra mim. Podia ter entrado com uma arma, um explosivo, qq coisa, e ninguém saberia...

Bom, a essa altura meu ingresso tinha ficado na roleta lá embaixo. Fazer o q? Nenhum furingudo disse q ela estava detonada, só percebi quando passei. Como o empurra-empurra era violento, ficou pra trás. O meu ingresso e o do Fabrício.

Fomos pras roletas brancas. Fui e passei como se nada tivesse acontecidocom meu ingresso q tinha ficado lá embaixo.

Entrei tranquilamente e sentei.

A polícia nao foi vista. Quer dizer, até foi. Mas já lá dentro do Maracana. Em pouco número, é verdade.

A organizaçao do Maracana é q nem passou perto. Como pude entrar assim no maior estádio do mundo?!

Graças a Deus, tudo terminou bem.
Cara, foi tão fácil q até mesmo a torcida rubro-negra ficou com pena do esculacho, da facilidade, de tantos olés e disse q era sacanagem. Nunca havia visto algo assim. De lavar a alma.

E mais da metade do anel do Maracanã cantando

"Deixa de bobeira,
Deixa de bobagem,
Já virou sacanagem"

Foi lindo.
Arê, arê, ê, ê
O chope do Eurico
Eu vou beber!!


O presidente do time adversário contou mó historinha dizendo q tinha comprado o chope da festa deles... haha. Entao tá, vai lá tomar, mané.

Nem quando eles fizeram um a zero no iniciozinho do jogo senti medo. Sabia q venceríamos, só na sabia q ia ser tao chocolate. Com tanto olé, com tanta facilidade.

Onde será q está Fabio Lino agora. Deve ter se encondido pelo Planalto Central...
Quero cantar ao mundo inteiro
A alegria de ser rubro negro
Cante comigo, Mengao!
Acima de tudo rubro-negro!



Sim. Eu fui. Eu nao ia. Mas eu fui. Amigo Rafa Cabeção me acordou hoje dizendo q tinha ingresso. Ligou pro meu celular e me pegou de surpresa. Sim, eu fui. E fui amarradão.

Como eram dois ingressos, Fabrício, meu pé de coelho e vizinho foi carregado pro Maracanã comigo. Fomos, claro, em Ervilhão, carro e parceiro.

Sim, eu vi meu time vencer de virada. Sim, eu chorei. Tô sem voz, mas tô feliz demais. Amarradão de feliz.

Sai do chão!
Sai do chão!
A torcida do Mengão!


Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.
Flamengo sempre eu hei de ser.
É meu maior prazer vê-lo brilhar,
Seja na terra, seja no mar...
Vencer, vencer, vencer...
Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer.
Na regata
Ele me mata,
Me maltrata,
Me arrebata.
Que emoçãoo
No coração!
Consagrado
No gramado.
Sempre amado.
O mais cotado.
Nos fla-flus
É o ai Jesus...
Eu teria um desgosto profundo
Se faltasse o Flamengo no mundo.
Ele vibra!
Ele é fibra.
Muita libra
Já pesou.
Flamengo até morrer


(Letra e M?sica: Lamartine Babo)

sexta-feira, abril 16, 2004

Óidio

Cara, como é q 74.500 ingressos sao vendidos em 48 horas? Como todos os ingressos pra final do estadual foram vendidos tao rápido e vejo tao pouca gente dizer q conseguiu? Agora só tem ingresso na mao de cambista... Na boa, se surto de ir ao jogo e um péla-saco me oferece ingresso por tres vezes o preço, na boa, junto uma galera e embulacho o furingudo. Se estiver com bom humor deixo o dinheiro do ingresso.

A torcida tem mais é q esculachar com os péla-sacos q fazem isso. Imagina, tu fica um mega tempo numa fila pra um chegar lá e dizerem q nao tem mais ingresso. Mas como se nao houve tempo pra vender tudo??

Estranho, mais uma vez o povo da Suderj deve estar envolvido...
Ado!
Ado!
Ado!

O meu blógue tá cagado!

quinta-feira, abril 15, 2004

Essa coisa de blógue é muito doida... Recebi hoje o e-mail de uma figura q mora na Alemanha mas é cria de Realengo. Ah, muleque, salve a Zona Oeste carioca! A figurinha vazou do bairro aqui do lado de Bangu e foi pra lá, longe à vera, morrer de frio no meio daquele povo calorouuuso... Bom, q seja feliz, mas q nao esqueça do nosso calor humano e, claro, dos 40 graus q fazem na regiao no verão.
O q fazer qndo seu irmão mais novo é folgado?

O furingudo do irmão caçula pede pra vc digitar dezoito páginas pra um trabalho dele. Ok. Pede e some. Vc já está na décima segunda página, tomado por um mal humor q afastaria todo o clã Gracie, e se toca q o furingudo tá no quarto, dichavado, quietinho e confortável assisinto DVD. É pra bater num moleque desses ou nao é?

E devo ser muito bobo mesmo...
O furingudo folgado prometeu dar um jeito na poltrona do carona do Ervilhão q está meio bamba, sabe-se lá pq, talvez por algumas estripulias dentro do carro... Bom, quando voltei de Recife a poltrona já estava assim. O caçula folgado prometeu dar um jeito como 'pagamento' pelo trabalho de corno do irmão. Será? Ainda acreditei...
Post pra implicar com certas pessoas de Pernambuco...

Ontem o MAIS QUERIDO DO BRASIL venceu o simpaticíssimo Santa Cruz lá no Arrudão. Quando eu tava lá em Recife, fui apresentado ao Arrudão e sua torcida por Catirina.

Quando Catirina veio ao Rio, retribuí. Levei-a ao Maracanã em um jogo do Flamengo.

Ontem, ela estava no Rio e havíamos combinado de sair por aí, mas antes, assistir ao jogo entre nossos times de coraçao. O Flamengo foi até a capital pernambucana jogar pela Copa do Brasil.

Foi o como time reserva e ganhou. Hehe. Um a zero, gol do Rafael Gaúcho q até então nao havia feito gol algum.

Conversando com Arthur das Firulas, o firuleiro de Ramos, ele me disse algo q chamou a atenção. "Somos campeão de Pernambuco". E nao é q tem seu fundo de verdade?

Se com nosso time reserva ganhamos o time titular de uma das equipes q tá na final é pq somos muito melhores. Hehe. Logo, somos os campeoes de fato.

Se Catirina ler isso...
E o meu blógue, pra variar, está todo cagado.

quarta-feira, abril 14, 2004

Empresinha p?la-saco...

Ontem chegou minha conta do celular. Singelos TREZENTOS E SETENTA REAIS me s?o cobrados por ligado pra Deus, o mundo e mais algu?m durante meus dez dias perdido pelo Nordeste, zanzando por Olinda, Recife e Salvador.

J? ciente q n?o vou ter grana pra pagar a conta, ligo pra empresa, a Vivo, procurando ver se posso parcelar essa josta. E me respondem q s? podem fazer isso ap?s 15 dias da conta sem ser paga, s? a? eles negociam. Q bostas. Detalhe q pedi pro meu vencimento mudar do dia 22 pro dia 10. Logo, a pr?xima conta vem 18 dias depois...

Cara, o q tem demais eu querer ajeitar a parada antes de ficar como caloteiro? Nao, os caras querem q eu fique como caloteiro pra pensarem e dar um jeito na situa??o.

P?la-sacos!

segunda-feira, abril 12, 2004

Vi no Globo, maneiríssimo...

12/04/2004 - 10h46m
Decreto tomba antiga sede da Portela

Natanael Damasceno - O Globo

RIO - O imóvel onde se instalou a primeira sede do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, na Estrada do Portela 446, em Madureira, atualmente utilizado pela Velha Guarda da agremiação, foi tombado nesta segunda-feira por decreto publicado no Diário Oficial do município. Com essa iniciativa, o prédio será preservado e qualquer obra em suas instalações só poderá ser realizada com análise e autorização do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural.

É isso! Vamos cercas as favelas com muros e deixar aqueles pobres se matarem entre si!

Em um lugar sério, p q o Rio de Janeiro nao pode ser sério, uma proposta como essa vinda de um governante deveria ser tratada como uma afronta a cidadania, aos direitos humanos e a vergonha. Como pode um vice-governador de Estado, como o caso do senhor Conde (ex-prefeito carioca, inclusive) sugerir q se CERQUEM comunidades com muros?!

Peraí, onde estamos??? Isso aqui é o Brasil!! Nao estamos na Polônia pré-Segunda Gurra, não estamos na Berim pós-Segunda Guerra, não estamos em Israel!! Estamos no Rio de Janeiro! Um lugar onde sempre se esteve a vanguarda desse país, onde a democracia deveria falar alto. Antigamente fazíamos graça pq árabes e judeus trabalham lado a lado aqui na Saara, o principal comércio popular da cidade. Eu mesmo comentei várias vezes que pobres, classe média e ricos vivem (ou viviam em harmonia) em vários cantos da cidade, sem classismos ou um afrontar o outro...

Mas o q eu vou falar quando um governante acha que é legal, q é correto fechar uma comunidade entre muros dando a desculpa de que é pra conter uma comunidade? Pra evitar q a violência saia de lá? É isso? Q se promovam políticas públicas pra evitar que as favelas cresçam, que se tenham campanhas eficazes de habitação, ora. Q se faça controle de natalidade, sei lá.

Ontem o senhor Luiz Paulo Conde, vice-goverandor, entrou numa de dizer q seria de bom tom cercar as favelas da Rocinha e Vidigal (ambas na Zona Sul da cidade). Ah, legal, então cerca as outras comunidades carentes do estado todo. Vamos oficializar a existência desses guetos onde não existe infra-estrutua ou presença do estado. Ele deve pensar "vamos deixar essa pobretada morrer atirando neles mesmos e livrar o Rio dessa gente". Inteligente, né?

O q me incomoda, me deixa indiganado e triste à vera é ver q a classe média carioca já pensa assim. Tanto pensa q tá aí o Cesar Maia, o prefeito, com alto índice de aprovação e q de forma discreta pensa dessa mesma maneira. É o legítimo representante dessa forma de pensar.

Se o rio assume essa postura facista vou ter q repensar o q estou fazendo nesse lugar. Pq viver onde admitem que um absurdo como esses seja sugerido por um cara do executivo estadual e ninguém taque pedra é q nao dá.

domingo, abril 11, 2004

Ontem foi dia de malhar o judas... até tinha um nome pra colocar mas nao cumpri a tradiçao de dar pauladas, chutes e o escambau no bonequinho...
Aniversário da Portela

Hoje é aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, escola para a qual tiro o meu chapéu e sempre q puder vou frquentar.

Sábado estive lá, alguns personagens tb deram as caras, como Pequena Barata e o Firuleiro de Ramos, Luíse Fubanga e Eugência e outros de vida nao ligada ao universo blogueiro.

Bolo de aniversário, a Velha Guarda cantando sua músicas, partido alto rolando em alguns momentos... Salve a Portela. Parabéns pelos seus 81 anos.
Noites Cariocas, muita chuva... e eu no Morro da Urca

Minduím, parceiro até o último segundo, ligou na tarde de sexta-feira perguntando se eu nao tava na pilha de ir ao Noites CAriocas com ele. Ali, no MOrro da Urca. Po, já é. Nem sabia q show ia rolar, mas só de pensar na vista q o lugar tem pra Enseada de Botafogo e o Rio de Janeiro como um todo já caí dentro.

Era um show de Kid Abelha. Horror, horror. Só ele mesmo pra me fazer ir a show do Kid Abelha. O de sexta-feira foi o segundo. O primeiro foi no ultimo Roquenrio. Como a criatura é muito pilhada, me diverti em ambos.

Minduba é mó brucutu (mais q eu), mas sabe todas aquelas músicas água com açúcar. Sabe de cor. Uma por uma. haha. Meus amigos me surpreendem.

O Noites CAriocas nao parece ser feito pra mim, nao sou bem o público alvo de shows q custam 50 contos só de entrada e onde a latinha de Skol custa 4 contos... mas só de pensar naquele visual de novo... confesso q fico balançado em voltar pra curtir um show q eu realmente queria ver...

A parada me deslumbra tanto q esqueço q morro de medo de altura e até pego aquele bondinho sinistro indo da Praia Vermelha até lá no alto. Tá bom, nao fui até o Pao de Açúcar q é mais alto ainda.

Mas nem esquentei com a mega chuva q caiu quando estávamos na Avenida Brasil q me impedia de ver dez metros a minha frente e me obrigou a percorrer quilometros com o pisca alerta ligado. P q parar, mané, eu nao pero de jeito algum.


Sente o naipe da vista. Ah, fala sério. O Rio é um ixpetáculo.
Poeira! Poeira! Poeira!!!

Levantou poeira!!!


Não, não fui ao jogo. Irmãos figuraças de Seu Carlos baixaram em Bangu o q me sensibilizou a ponto de ficar em casa e deixar de ver o Mais Querido do Brasil jogar mais uma final do estadual.

Ah, quer saber? Domingo q vem eu vou. Vou mermo, custe o q custar.

A foto aqui é do Ivo Gonzalez, do Globo.

Rafael, o lateral direito autor do primeiro gol, comemorando com os companheiros. Dá-lhe Mengo.

sexta-feira, abril 09, 2004

O 'pregoeiro' da Sexta-feira da Paixão

"É o carro do peixe passando na sua porta. Já tá limpinho, é só temperar a fritar. É o carro do peixe passando na sua porta, freguesa. Hoje tenho pescadinha e corvina".

É tradição nao comer carne da Sexta-feira da Paixão, dia em q os cristãos celebram a crucificação de Jesus Cristo. Como é o fim da Quaresma, período que seria de penitência e preparação para esse período da Semana Santa, onde antigamente nao se comia carne. Bom, hoje em dia a penitencia foi simplificada somente para a sexta-feira.

O 'pregoeiro' dos dias de hoje se adaptou. Na manhã de hoje, perto do meio dia passava pela rua um carro com uma daquelas caixas de som em cima. Vendia peixe e vinha esse discurso de oportunidade mesmo, bem peculiar.

quinta-feira, abril 08, 2004

Castigo!!!

Quinta-feira, véspera de feriadão, 20h15 e onde está o Vicente??? No escritório. Trabalha, negro!
Pra q sistema de comentários? Pra q??
Campo Bom

Campo Bom é uma cidadezinha láááááááááá no norte do Rio Grande do Sul, achei a página da cidade (http://www.campobom.famurs.com.br/) de onde tirei essas informações aqui:


"A história de Campo Bom iniciou em 1825 com a chegada dos colonos alemães em suas terras. Este período de colonização, quando as principais atividades eram a agricultura de subsistência e a industria artesanal, estendeu-se até 1926. Veio então o período de transição, quando passou a categoria de Vila, com a realização de algumas obras públicas que contribuíram para a diversificação das indústras e serviços. O período de urbanização veio em 1959 juntamente com a emancipação, quando deixou de pertencer a São Leopoldo, devido a sua prosperidade econômica. Durante toda esta transição sua economia também passou por diversas fases. As atafonas, as olarias e as indústrias calçadistas formaram este processo. Atualmente não há mais atafonas, ainda existem olarias, mas é o calçado o responsável pela maior parte de sua economia, tanto a nivel de indústria, como de comércio.

O nome "Campo Bom", foi dado por tropeiros que conduziam gado da serra para Porto Alegre".


Pois é, desse lugar saiu o 15 de Novembro, time modestaço q veio ontem ao Rio e passou o clube da colônia lusitana na cara. Humilhou os portugueses com um 3 a 0 dentro de Portugal, digo, no campo do time da colina.

Visto em uma parede de um cais ontem a noite na Avenida Rio de Janeiro:

"SÓ JESUS EXPULSA MARIA PADILHA DAS PESSOAS".

Ah, amigo, depois de só Jesus expulsar os demônios esses desocupados puseram a Padilha no meio também. Eu, hein.

quarta-feira, abril 07, 2004

Ele é safado, mas é meu amigo

STA chegou nessa madrugada de Recife. Fui buscá-lo no Galeão lá pelos idos das 3h30. Chegando lá vejo q o sujeito já tem companhia. Foram buscar a criatura de surpresa. Td bem, td bem. Nao fiz o carreto, nao levei o safado pra casa (ele foi melhor acompanhado, hehe). Mas como o safado é amigo querido trouxe pra mim um bolo de rolo (q Dona Glória fez o favor de se apossar) e a minha alfaia. Sim! Sim! Sim! A alfaia está em Bangu.

STA me perguntou se ela já tem nome. Pô, sabe q eu nunca tinha pensado nisso... Um nome pro tambor... E agora? Acho q vou parir um.
Maconha, chefe?

Estava eu converando na área do café com nobre companheiro lusitano. Falávamos de nossa mútua vontade de fazer mestrado, linhas de pesquisa, universidades, quem se formou onde, coisas pernósticas do mundo acadêmico e tal. Quando voltávamos para nossa estaçoes de trabalho cruzamos com o chefe. No exato momento eu falava que "ia ligar pra professora tal". O chefe parou, olhou pra nossa cara e perguntou "Maconha?. Vcs tão falando sobre maconha?".

Eu, hein. Eu falar de maconha no ambiente de trabalho? Nem usuário sou da brenfa e o chefe, um senhor entre os 55 e 60 vir jogar esse caô? Hmmmm... sei...

segunda-feira, abril 05, 2004

Vi hoje no No Mínimo.

E salve o bode!!!



A matéria começa assim:

"O bode que o bode deu


Xico Sá

05.04.2004 | A peleja do império McDonald’s contra o nanico McBode. Parece título de cordel sobre a resistência de uma aldeia gaulesa perdida nos cafundós do Nordeste. Ou uma dessas fábulas antiglobalização para ninar ativistas sem rumo. Parece. Mas é tudo verdade. Tramita da 11ª Vara Cível da Justiça, no Recife, uma ação da cadeia fast food norte-americana para proibir definitivamente o uso do prefixo Mc, uma ironia de mercado provocada por um bar e restaurante da cidade."

O linque é esse.

sexta-feira, abril 02, 2004

E o médico disse:

"Vc não tem nada, deve ter sido estresse".

E Dona Glória completa dizendo q seu tivese dito isso, ela nao teria acredito, mas como viu o médico falar...
Filhinho da mamãe

Tá marcado. Às 14h30 estarei eu no cardiologista, vou levar os resultados dos exames pra ele me dizer q nao tenho nada e q foi só piti desse coração furibundo. Só q Dona Glória, a progenitora, já avisou: vai junto. Fala sério, né. Um moleque de 27 anos ir ao médico com a mamãe é muuuuuuuuuuuiiiiiiiiito derrota. Derrota demais.

Fui reclamar com Seu Carlos, o progenitor, q tirou o seu da reta. "Ela sempre vai comigo ao cardiologista. Há anos vai junto". Seu Carlos ainda contou q uma vez q foi sozinho o médico que falou com ele naquele já conhecido ar de deboche carioca: "o q houve? ganhou a liberdade? olha, se o senhor quiser eu faço um atestado dizendo q o senhor esteve aqui pra ela nao pegar no seu pé".

Pois é, filhinho da mamãe Vicente está fadado a aturar isso...

quinta-feira, abril 01, 2004

Deslumbramento suburbano

Chegando ao Rio tinha muitos aviões chegando ao mesmo tempo no Santos Dumont, sacomé, né, tem fila. E se tem fila os demais têm q ficar dando voltas. Onde o meu vôo ficou? Sobre a Zona Oeste. Em dado momento olhei pra baixo e vi uma praia, lagoas e saquei, era a Baixada de Jacarepágua, na realidade a ficha só caiu quando vi o autódromo.

Mas o melhor de tudo foi quando o avião passou sobre o maciço da Pedra Branca, aviste o famoso campo do Bangu, chamado e Moça Bonita, aí corri os olhos meio q pra baixo da janela e vi, fala sério, a praça q fica na esquina da minha casa... Eita, q blz... A ironia é q eu só desceria a mais de 30km de distância, no Santos Dumont...

Pior, passei sobre a minha casa duas vezes nos dois sobrevôos, já passou das 18h e não tenho hora pra estar nela. Vim direto do aeroporto pra cá, né. Só eu mermo...
Vou almoçar, depois termino de contar as paradas.
Trocador furingudo
Pedi, de cara, ao trocador q me desse o toque quadno estivesse pra chegar ao ponto do mercado Pão de Açúcar, na Avenida Francisco Morato. Vi q já estava há algum tempo na avenida e tal, fui perguntar a ele e o cara disse "ih, é esse ponto aqui". Fiz elogios mentais a santa senhora q pôs o sujeito no mundo... Fui correndo pra porta com minha mochila e a bolsa q eu carregava. MInha passagem foi tão singela q lembraria um elefante. Dona Glória tb deve ter sido lembrada... Coitada, nem sabia o q se passava comigo...
Segunda parte do perrengue

Definitivamente passar perrengue é o meu maior hobby. Isso já é incontestãvel. Eu cavo perrengue onde é possível. Após sair do shopping, já com alguma carga no celular, fui pro pontod e ônibus. Fiquei em um e ninguém sabia me dar a indicação de como chegar ao Morumbi ou a algum lugar perto. Alguém disse q eu deveria atravessar a rua pq o onibus passava na outra direção. Fui. Outro erro. Lá, ninguém sabia nada.

Já bolado e pensando em resolver a parada sem gastar os R$30 já anunciados do táxi... Perguntei pra geral até q um sujeito, um segurança do shopping, disse pra eu caminhar uns 400 metros na rua q seguia pro lado esquerdo do shopping, chegaria a AVenida dos Bandeirantes onde deveria passar um tal de São Judas, ele me deixaria no exato lugar q eu precisava no Morumbi.

CAminhei tudo, nao deu cinco minutos e não é q ele passou? Tava lá escrito "Taboão-São Judas". Demorô.
Pequeno perrengue urbana paulistano

Eu pus na cabeça q ficaria a noite de quarta para quinta-feira por lá, ao contrário do q havia sido planejado. Pedi abrigo no apartamento de Luínguaruda - diga-se de passagem, até então eu nao conhecia ao vivo a simpaticíssima moçoila. A moça disse q tava limpo e deixei pra ir pra lá na noite de ontem.

Só q antes eu vazei de Higienópolis rumo a Moema, acho eu, onde encontraria uma figura queridíssima q mesmo sendo chatinha, me deixo cou saudades... Só o barato começou quando cheguei ao lugar combinado, o shopping Ibirapuera. Saquei o molecular pra ligar e... só deu tempo de dizer "tô no shopping". Minha bateria foi pro espaço. Como achar alguém num shopping onde vc nunca esteve? Missão impossível, né.

Fui andar pelo shopping com minha bagagem pendurada, o celular na mão e o carregador na outra. Imagina eu batendo em uma loja o sorriso no rosto e jogando o seguinte caô: "olha, como vcs podem ver eu nao sou da cidade. Vim encontrar uma amiga, só q a bateria do celular acabou. Só quero dar uma carregadinha pra ligar pra ela, pode ser?".

Pois é, em uma loja da Vivo os caras foram com a minha cara e me deixaram ficar um pouquinho. O engraçado é o meu molecular (q é Vivo) não dava sinal dentro da loja. Bonzão, né. Anotei os números q seria necessários e fui atrás de um orelhão.

Legal, após achar o orelhão lembrei q nao tinha cartão. Por isso eu sempre digo, malandro é malandro e mané é mané.

Bom, com o devido equipamento providenciado pude achar quem eu procurava. Ufa.

Papos de taxistas...

Andei algumas vezes com os taxistas paulistanos q invariavelmente me perguntavam sobre a violência do Rio. Quem manda? E lá ia eu com o meu discurso sobre o tema q canso de escrever aqui.

Numa dessas, reclamei com o taxista q as corridas eram muito caras e ele me disse q cruzar a cidade de São Paulo de leste a oeste custa singelos R$200 na corrida, ah, tá.
Gente de todo o tipo

Um barato desse país é q tem gente de todo o canto, todo o jeito. O tal bairro onde fiquei é reduto da colônica judaica em São Paulo. É possível, como eu vi no hotel e na rua, personagens q eu jurava só existir em Israel. Tinha um daquels barbudões, com paletõ e cartola, enquanto outro q parecia ter a minha idade não tinha barba ou bigode ou nada, mas tranças q desciam debaixo de um cartola. E salve a diversidade.
Shopping com cachorro

Achei estranho demais ir a um shopping onde vc passeia ao lado de madames com seus preciosos cachorrinhos. Achei tão, sei lá... exótico.
O boêmio voltou. Vicente está no Rio outra vez.