Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, janeiro 30, 2004

Tinha postado essa imagem lá no Brancaleones e me bateu na cabeça. P q nao publicar aqui tb? Pois bem, tá aí. Ixpetáculo de imagem. Uma colega do sul q me enviou. Ri horrores já.

Fabulino, ele está de volta

Sim! Sim! Sim! Fabulino voltou a visitar essa blógue q insisto em manter no ar. Fabulino tenta ser todo errado, mas mesmo assim é meu camarada e gosto dele. O personagem é candango convicto e acha legal. Não satisfeito com seu gentílico, o personagem (pq ele é um verdadeiro personagem) ainda é vascaíno. Vascaíno? Haha. Vascaíno de Brasília, só ele mermo...

Td bem, td bem. Mesmo com essas imperfeiçoes que Deus lhe deu a figura é boa gente. Um dos seres que me adotaram durante o tempo q morei na capital federal. Fablino constuma infernizar minha paciência com comentários que passam longe de serem fraternos e delicados...
Amanhã vai dar praia!!!

E como bom amante de praia, eu vou!!! São Pedro, santo sangue bão, vai permitir. Ah, muleque...

Uhu! É praia aê!
Uhu! É praia aê!

quinta-feira, janeiro 29, 2004

Bloco Imprensa que Eu Gamo
As inscrições dos sambas podem ser feitas durante o mês de janeiro diretamente com rita@hipertexto.srv.br.

CARNAVAL DE 2004

ENREDO: BARRADOS NO BAILE DO CRESCIMENTO. QUE ESPETÁCULO!!!

SINOPSE: O companheiro presidente sambou com a Gaviões da Fiel e barrou a Portela no baile das Arábias. Conheceu o mundo e namorou a patroa nas pirâmides do Egito, enquanto Bush procurava o buraco do Saddam. A turma radical também ficou no sereno de Madureira, esperando o espetáculo do crescimento. Será que agora vai?

Atenção sambistas e poetas da folia: essa é a linha geral do enredo, o que náo impede a inclusáo de outros temas _ desde, é claro, que preservem a característica do bloco de explorar assuntos atuais com irreverência, humor e, evidentemente, ritmo.

Escolha do samba: dia 3 de fevereiro, terça-feira, no Far Up, na Cobal do Humaitá. Até o dia da escolha estarão sendo aceitas inscrições. Os concorrentes deverão levar 10 cópias de letras do samba para a organização do evento.

As camisetas do bloco serão vendidas no Far Up a R$ 6,00, preço promocional para a festa. Este ano, uma charge de Claudio Duarte, de O Globo, ilustra a camiseta.

O desfile do bloco será dia 7 de fevereiro. O nono desfile será dia 7 de fevereiro no mesmo local (Mercado São José das Artes, em Laranjeiras).

Informação tirada do sítio do Sindicato dos Jornalistas do Rio.
Em homenagem às mulheres pernambucanas e eu amo:

http://www.kippenhan.net/brasil/slideshow/recife.html

Fotos do Recife Antigo na época q nao era tão antigo assim.
A inveja é uma coisa menor, mas e daí?

É sinistro demais quando vc acorda cedo, toma seu banho, encara o seu frugal café da manhã. Põe a calça de pregas (odeio calça de pregas), calça os sapatos, veste a camisa, abotoa a camisa, a enfia por dentro da calça... Olha o sol q tá fazendo lá fora, pensa q vai ser um dia bonito.

Mas aí seu irmão acorda. Olha pra vc com uma cara de sono misturada com um sorriso e diz: "hoje tô de folga, vou pra praia".

Se inveja matasse...

quarta-feira, janeiro 28, 2004

Olha o preconceito aí...

Ontem, saindo do trabalhos com os coleguinhas disse ao chegarmos na porta do prédio: "Hoje vou de trem, ontem demorei muito pra chegar em casa. Saí do trabalho 18h40 e só cheguei em casa 21h".

Quando um colega q estava perto mandou :"Ih, então se prepare para roubarem sua mochila, seus óculos, sua camisa...".

Hein? Respondi, procurando nao mostrar o espanto, que o trem é mais seguro e tranquilo que os onibus, por exemplo. Que, ainda mais àquela hora, só teria trabalhar voltando pra casa. Que me formei na Uerj, no Maracanã, voltando pra casa a noite pra Bangu no 'cara de lata'. Ele pareceu ter ficado surpreso, mas nao convencido...

Só falei pra colega, q tb tava com a gente, mas é recém chegada de outro estado: "isso aí é o preconceito da classe média com o pobre. Só pq é pobre, é ladrão. Se fosse realmente esse caos q ele disse, eu nem chegaria perto".

E lá foi o colega rumo a sua casa, em Niterói, achando q pobre é ladrão. Se isso nao é preconceito, o q será entao?
Sambista blogueiro

Lendo a a Agenda do Samba e Choro, vendo notas do início de janeiro me deparei com uma q dava conta q Nei Lopes tb tem blógue. Boa surpresa. Nei é suburbano, um pensador da cultura popular e sambista. Tenho q tomar vergonha na cara, atualizar essa lista aqui do lado de links e por uma pra ele. Nei Lopes merece.
O Rio de Janeiro não é só paisagem natural. Além das praias, morros e lagoas, tem sua cultura popular e sua história como patrimônio. Recebi por e-mail o endereço desse site que mostra alguns cantos do Rio há mais de 100 atrás. Acho sensacional ver lugares por onde se passa nos dias de hoje e nao se tem idéia de como foram antes disso. Eu fiquei boquiaberto com o Largo da Carioca e o Teatro Municipal. No caso do Teatro, a tranquila alameda q existe do seu lado direito se transformou pouco depois na Avenida Central, hoje já rebatizada de Avenida Rio Branco. Trabalho nela hoje em dia. A avenida é o centro financeiro da cidade, um verdadeiro mar de gente, carros e ônibus... um lugar onde construçoes modernas convivem lado a lado com o Rio Antigo. A cidade é um ixpetáculo.

http://www.kippenhan.net/brasil/slideshow/rio1900.html
Coisas de Padre Miguel...

- A sapataria: Na Rua Padre Paulo (padre q cheguei a conhecer e foi um daqueles líderes comunitários que marcam uma região) existe uma sapataria de nome beeeem peculiar. A tal sapataria fica em frente a igreja do Sagrado Coração de Jesus, da paróquia a qual pertenço e onde fui crismado, é bem discreta mas quando se bate os olhos não há como esquecer. Seu nome: "Sapataria Shoe de Bola". É um dos nomes mais absurdos e criativos q já vi. O caras faz uma singela brincadeira com shoe, com sapato e com a expressão 'show de bola'. É quase um gênio do marketing.

- Outra situação é coisa bem de cidade do interior. Alguns bairros da Zona Oeste do Rio conseguem ter esse clima, essa coisa interiorana. A já citada igreja existe há algumas décadas, já. Só q um estabelecimento bem peculiar abriu na esquima da mesma rua há, no máximo, dois anos. A entrada do tal estabelecimento fica na Avenida Santa Cruz, mas os seus fundos dão direto na igreja, visto q ocupa o terreno adjacente. O estabelcimento é a casa de massagem, casa de luz vermelha ou qq outro nome mais 'popular' q possa ser dado... O lugar é tao benquisto pela comunidade q vez por outra passo lá um carro da Polícia Militar (q deveria estar fazendo ronda) está parado na porta. Ahan... Muito bom. É a convivência do sagrado e do profano, literalmente, lado a lado...

- E tem mais! O dono do estabelecimento, figura q já se tornou popular na galera q frequenta o lugar, é pré-candidato a vereador. Será q se elege? Sei nao, hein.... Até acho q sim.

Em tempo, Padre Miguel não é mais o sacerdote que atende pelo nome de Miguel, o tal padre era espanhol e morreu há alguns séculos. A área por onde ele viveu ganhou seu nome, logo essa Padre Miguel a q me refiro é o bairro onde se encontra, entre outras coisas, a comundiade de Vila Vintém, a Mocidade Independente de Padre Miguel e a Unidos de Padre Miguel - onde rola hoje em dia um dos bailes mais conhecidos da Furacão.

terça-feira, janeiro 27, 2004

Deve ser pra me irritar...

Tem alguém que me liga insistentemente de um celular com prefixo do norte do estado. Vez por outra atendo e o sujeito tá fazendo uma ligação a cobrar. Ah, maluco, peraí? Tá achando o q? Fala sério. Tem um maluquinho q tem o número parecido com o meu e nego fica ligando pra ele. Qq dia vou botar o código de área deles, ligar pro indivíduo e pagar uma geral. Fala sério, alma sebosa.
Oscar é o cacete!

'Cidade de Deus' concorre a quatro Oscar

Globo Online

RIO - "Cidade de Deus" foi indicado a quatro Oscar: roteiro adaptado, fotografia, montagem e diretor, para Fernando Meirelles. O diretor brasileiro concorre com Sofia Coppola, Peter Weir, Clint Eastwood e Peter Jackson.


A nota do Globo Online, publicada há pouco, mostra bem como se dá valor a esse prêmio. Caguei pro Oscar!!!! Caguei quilos!!! Caguei quilos e andei quilômetros!!! Ate´quando vai se valorizar uma parada q nao tem nada a ver com a gente? O mané do Oscar é feito para a indústria estadunidense de cinema, eles tão cagando pro q é feito fora. Qual validade, qual importância tem um prêmio q é feito puramente para valorizar a si mesmo? Ah, tenha dó.

Cidade de Deus é bom à vera, não tem q ficar sendo submetido ao crivo menor da academia desses caras q mais gosta de fazer filmes cheios de imagens e pouco conteúdo. Sem falar na irritante e péla-saco patriotada.
Revanche?

Hoje, pra variar, assistia ao Bom Dia Brasil. No fim do jornal, matéria sobre a chegada a Seleção Sub-23 que voltou ao Brasil. Aí chegam junto aquelas elucubrações sobre o q houve, se foi sapato alto, falta de comando e tal. No fim das contas todo mundo tem um pouco de culpa. O próximo jogo do Brasil nas eliminatórias da Copa será justamente contra os paraguaios lá em Assunção. Caguei, coincidências tão aí pra isso mesmo. Mas neguinho vem e põe um depoimento do Zagallo (eita velho q nao morre) dizendo, enraivecido, que o jogo será uma revanche (!?).

Revache? Zagallo, fala sério. Revanche de quem? As equipes são diferentes, os torneios são diferentes (a derrota foi com as seleções Sub-23 e o jogo vai ser com as principais). Acho q já se começa a dar uma conotação errada... Tb quem manda dar voz pra esse cara?
Sol arregaçado lá fora e o Vicente no escritório só vendo a claridade pela janela... Sol, fica assim até o fim de semana.
Um certo receio

Eu sou apaixonado pelas escolas de samba. A Mocidade ? a primeira no cora??o, a Santa Cruz (tb verde e branco da Zona Oeste) vem logo atr?s. E a? vejo com bons olhos e carinho a Portela, o Imp?rio Serrano, a Cabu?u, Imp?rio da Tijuca, Tuiuti e por a? vai.

Sempre ou?o uma galera dizer q vai sair aqui, q vai sair ali. Se distribuem pelas grandes escolas, s? q esse ano todo mundo vai sair na Imp?rio. Fico com medo de ver uma escola super lotada a ponto de prejudicar o desfile, todos "seduzidos" pelo samba de Silas de Oliveira, realmente incompar?vel.

Tor?o pra q o desfile seja realmente espetacular, a ?ltima vez q deu Imp?rio foi com o "Bumbum, paticundum, prugurundum", nos idos de 1982. Eu tinha cinco anos! Ia completar seis ainda. O primeiro desfile q tenho algum registo ? o de 1984, com o "Foi malandro, ?" (nao sei se ? esse o nome ao certo), quando e escola falava da origem da malandragem no pa?s.

Mas ? certo q a Harmonia vai ter um trabalho do c?o pra segurar essa. Outra ? q o samba, que ? maravilhoso, deve ficar marcheado para deixar a marca??o mais r?pida e fazer com que a escola evolua mais r?pida e nao corra o risco de estoura o tempo.

Bom, sorte ao povo imperiano e q tudo d? certo.

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Pra ficar legal

Ainda ganhei um CD antigo q foi encartado numa revista da Petrobras destinada a clientes da empresa há dois anos. "Redescobrindo o Samba" é o nome, com gravações de Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Candeia, Carlos Cachaça, Nelson Cavaquinho e Dona Ivone Lara. Bão, o CD é bão.
Eu mereço...

Tem gente por aí q jura pra mim q trabalha horrores... sei... Olha o fruto do trabalho de tão ocupado ser...

http://brancoricoplayboydazonasul.blogspot.com/
Curiosidade mórbida

Hoje de manhã assisti a dois telejornais. Normalmente vejo o Bom dia Brasil e pego o rumo do Centro. Hoje, vi o Bom dia Brasil e depois o jornal da Record, q começa às 8h. Vi q um jogador de futebol húngaro morreu em campo, durante um jogo do Campeonato Português de Futebol, a exemplo do ocorrido com o camaronês Marc Vivien-Foé, ano passado, quando jogava pela Seleção do seu país na França.

Enquanto a Globo mostrou rapidinho o cara andando, caindo e ficando estatelado pelo chão, a Record mostrou em câmera lenta, tudinho... Cara, q é isso? Não precisa de tanta exposição. Eu fiquei chocado. Chocadaço. Não tô aqui pra ficar curtindo o sofrimento e a morte alheia.

Mas parando pra pensar... tem gente q gosta, tem gente q curte. Eu fico revoltado quado fico parado em um engarrafamento pq as pessoas, do alto da sua curiosidade mórbida, param seu carros para verem acidentes, assistirem a agonia de terceiros, vítimas de atropelamentos ou presos em ferragens. Pra q isso, meu Deus? Se nao vai ajudar, nao atrapalha. Nao atrapalha a chegada da ambulância ou das demais pessoas q sabem q nao podem ajudar e nao ficam ali, assistindo a desgraça.

Me incomoda quando chega um mané é diz q é culpa dos jornalistas. Ah, tenha dó da minha paciência... P q muita gente gosta mesmo é de sangue, de sofrimento. Acho q deve ser algum barato escondido lá no fundo da cabeça de vários seres humanos. A coisa é histórica. Não consigo conceber que execuções fossem eventos q reunissem pessoas. Não entra na cabeça como pode ser divertido ou legal ver alguém ter o pescoço estrangulado ate´a morte ou a cabeça separada do corpo. Como é q pode?

A gente começa a ter senso crítico e começa a entrar em parafuso. Começa a pensar que o mundo evoluiu tecnologicamente, mas a cabeça do ser humano é exatamente a mesma, brutalizada. Gosto disso nao. Comecei a semana mal à vera.

domingo, janeiro 25, 2004

Ao menos o mais querido venceu...
Jean e Fabiano Eller fizeram os gols da vitória de 2 a 0 sobre a Cabofriense. Quarta tem jogo no Maracanã, mas vai ser muito perrengue ir pra depois voltar pra casa...
Se foi...

Prima pilhada pegou a estrada rumo a sua cidade... Fiquei triste com a partida. É um amor de menina, do tipo q faz feliz só por estar por perto. Bom, ficou a promessa de ir com Irmão-Léo até lá. Veremos se consigo.

Que tenha uma boa viagem de volta.
Luto

Ontem nao escrevi, embora devesse ter feito. Morreu Leônidas da Silva, o primeiro grande craque do futebol brasileiro. O cara fez história na década de 30 e 40 e ainda hoje é lembrado. Inventou a bicicleta, foi campeão pelo Flamengo mas o q eu acho mais importante: foi o primeiro preto a se impor no futebol, esporte ainda elitista onde a branquelada mandava.


Manezice
No mesmo fim de semana, ainda vem a geração Santos/Cruzeiro na Seleçao Sub-23 dar o mega-mole de perder pro Paraguai e ficar fora das Olimpíadas. O técnico Ricardo Gomes assumiu a culpa pelo fracasso, mas, sei nao. Nao ponho na conta dele, nao. Acho q foi falta de interesse. Disseram tanto q os caras eram craques q acreditaram. Acreditaram tanto q acharam q poderiam ganhar no momento q quisessem. Pois é, mandaram, se engaram e perderam. Eita incompetência...

sábado, janeiro 24, 2004


Hoje é dia de sambão na Vila Vintém

Como no sábado passado, hoje é dia de ir a Mocidade Independente de Padre Miguel. Despedida da priminha pilha e sua amiga bônus q não vai com minha cara. Aí, caguei pra quem nao vai com a minha cara. A parada é se divertir com a bateria ixpetáculo de Mestre Coé.

O samba-enredo desse ano é ruim. Ouvi-lo no CD irrita e até mesmo ver o puxador, Paulinho Mocidade, na vinheta q a Globo põe no ar dá vontade de jogar um chinelo na televisão. Eu critico, critico, mas me surpreendi em ver como o samba funciona na quadra. E se funciona na quadra pode funcionar no desfile.

Nada pode ser pior q o samba do ano passado q segurou lindamente o desfile da verde e branco de Padre Miguel. Se o desse tem uma melodia melhor, tem um andamento melhor e a escola canta com vontade... ah, muleque, vai ser ruim de segurar.

Há anos a campeã tem saído do desfile da segunda-feira de carnaval e a gente fecha os desfiles, somos a última escola da segunda. Tenho q ficar ligado pra nao perder o desfile.

"Sou independente, sou raiz tb. Sou Padre Miguel, sou Vila Vintém".

sexta-feira, janeiro 23, 2004

Há tempos não puxo nada do Arnaldo, mas essa eu achei absurdamente tosca, nojeta e deprezível. Tá aqui.

Madureira é perigoso? Ou é só desculpa pra discriminar?

Até agora não entendi bem a parada do Fluminense. Os caras, de uma hora pra outra, cismaram de mudar o jogo q seria no estádio do Madureira, na rua Conselheiro Galvão, pra levá-lo pro Maracanã. A alegação é q nao tem segurança pra um jogo de futebol. Hein? Mal ou bem o estádio é tradicional, há anos, décadas, rolam jogos por lá de todas as categorias. Q caô é esse q tão mandando agora?

Ué, entao como se aprovou toda a tabela e dias antes do campeonato estadual começar vao descobrir isso? O q eles dizem ser falta de segurança? Têm medo que um bonde de traficantes passe por lá? Têm medo q o alambrado caia como foi o caso na final da Copa João Havelange no campo do clube da colina? Queria q alguém me explicasse.

O q me deixa bolado é q, enquanto torcedor, sinto-em desrespeitado mais uma vez. "Eu quero ver vol, não precisa ser de placa, eu quero ver gol". Eu quero futebol, mas quero clareza e nao quero essas judarias. O q me parece é que o Flu foi tomado por esse histrionismo da classe média de q vivemos no caos e tá com medo de ir ao subúrbio.

Diante disso vão acabar melando os jogos no campo do Bangu (tb é no Rio, mas na Zona Oeste) e nos do Friburguese (em Nova Friburgo) e Cabofriense (em Cabo Frio). Ah, tenha dó. Já começo a achar q tem mais gente q pensa como o Renato Maurício Prado, colunista do O Globo e pessoa conhecida por ser, digamos, impopular por sua forma de pensar. O tal Renato Maurício escreveu em uma coluna sua, até q recente, q construir o estádio para o Pan Americano no bairro do Engenho de Dentro (Zona NOrte carioca) traria perigo pros moradores da Zona Sul q quisessem ir lá. Ahn?!

Deixa ver se eu entendi. Vamos viver somente e apenas na Zona Sul e, no máximo, vamos até o Maracanã (q é Zona Norte)? Essa forma de pensar me assusta. O Rio sempre foi um lugar democrático onde pobres e ricos andavam lado a lado sem grandes neuras. HOje em dia, sei nao, vao acabar botando portões nos bairros nobres. Pior, pordem entrar numa de cercar os morros e criar verdadeiros bantustões.

Um novo apatheid está sendo criado, devagar e de forma velada por aqui. Essa história do futebol só vem reforçar o q penso...

quinta-feira, janeiro 22, 2004

Acabo de receber por e-mail vindo do coleguinha e boa gente Gazzaneo. E nao é q faz algum sentido?

" Tudo aquilo que algum idiota diz que é urgente, é algo que este imbecil não fez em tempo hábil e quer que você se foda para fazer em tempo recorde."
Minha alfaia tá pronta!!!

Esqueci de registrar isso aqui. RMRO, mulher maluca que eu amo, minha paraense-pernambucana favorita, ligou pro Vicente dia 20 (feriadão carioca, dia de São Sebá, sangue bão e padroeiro dessa santa cidade q é o Rio de Janeiro - eu to um nojo de bairrista). Tava eu na praia e ela vem me contar q me alfaia, aquele singelo tambor usado pra tocar maracatu, tá pronta. Ah, muleque. Ouvidos cariocas bangüenses do Parque Leopoldina, tremei quando eu voltar de Pernambuco.

RMRO até fez um post falando do nosso diálogo. Copiando e colando, é o q segue abaixo:

Por que Vicente é um safado?!?!?!
Ontempela manh? eu liguei pro celular de Vicente:

Eu : Querido! Estou atrapalhando? Vc está dirigindo?
Ele : Que nada, mulher. Estou na praia
Eu : Ué? Larga de ser vagabundo!
Ele : É feriadão aqui, dia de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro
Eu : Hummmmm...?a, tô te ligando pra dizer que peguei a sua alfaia e ela ficou leeeeeeeeeeeeeenda (Vic mandou fazer uma alfaia pra levar pro RJ quando terminar o carnaval)
Ele : Sensacional!!! Eu preciso fazer muitas fotos disso.
Eu : Disso o quê?
Ele : Eu, em Pernambuco. No carnaval, vestido com a camisa do Íbis e tocando alfaia

É verdade. Contando, ninguém acredita. Além de surreal, mais pernambucano impossível!


Nessa já comecei a imaginar...

esse sujeito ,
vestindo a camisa desse clube
e tocando esse instrumento .
Eita q doidêra... Se tiver foto disso eu juro q posto depois.


A carioquice toma conta do Vicente nos últimos dias. Hoje, na van, tocava Rio 40 graus da Fernanda Abreu. Mesmo sendo torcedora do bacalhau Fernandinha é gente boa. Cismei de tacar a letra aqui. É realmente cariocaça.

Rio 40 Graus
Fernanda Abreu / Fausto Fawcett / Laufer

Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza e do caos
Capital do sangue quente do Brasil
Capital do sangue quente
Do melhor e do pior do Brasil
Cidade sangue quente
Maravilha mutante
O Rio é uma cidade de cidades misturadas
O Rio é uma cidade de cidades camufladas
Governos misturados, camuflados, paralelos
Sorrateiros ocultando comandos
Comando de comando submundo oficial
Comando de comando submundo bandidaço
Comando de comando submundo classe média
Comando de comando submundo camelô
Comando de comando submáfia manicure
Comando de comando submáfia de boate
Comando de comando submundo de madame
Comando de comando submundo da TV
Submendo deputado - submáfia aposentado
Submundo de papai - submáfia da mamãe
Submundo da vovó - submáfia criancinha
Submundo dos filhinhos
Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
Quem é dono desse beco?
Quem é dono dessa rua?
De quem é esse edifício?
De quem é esse lugar?
É seu esse lugar
É meu esse lugar, também é seu
É, eu quero meu crachá
Sou carioca
Sou carioca
"Canil veterinário é assaltado liberando
Cachorrada doentia
Atropelando
Na xinxa das esquinas
De macumba gigantesca
Escopeta de sainha plissada
Na xinxa das esquinas de macumba violenta
Escopeta de shortinho de algodão"
Cachorrada doentia do Joá
Cachorrada doentia São Cristóvão
Cachorrada doentia Bonsucesso
Cachorrada doentia Madureira
Cachorrada doentia da Rocinha
Cachorrada doentia do Estácio
Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
A novidade cultural da garotada
Favelada, suburbana, classe média marginal
É informática metralha
Sub-UZI equipadinha com cartucho musical
De batucada digital
Meio batuque inovação de marcação
Pra pagodeira curtição de falação
De batucada com cartucho sub-uzi
De batuque digital, metralhadora musical
Marcação invocação
Pra gritaria de torcida da galera funk
Marcação invocação
Pra gritaria de torcida da galera samba
Marcação invocação
Pra gritaria de torcida da galera tiroteio
De gatilho digital
De sub-UZI equipadinha
Com cartucho musical
De contrabando militar
Da novidade cultural
Da garotada favelada suburbana
De shortinho e de chinelo
Sem camisa carregando
Sub-UZI equipadinha
Com cartucho musical
De batucada digital
Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
A cidade não pára, a cidade não pára
A cidade não pára, a cidade não pára
O sensitivo na via expressa

Vinha esse safado suburbano dormindo como um neném na van. Vinha para o trabalho. Sonhava com uma certa menina que alegra esse coração bangüense quando, no sonho, vi sob a vão estilhaços de vidro. Ainda no sonho, vi a van passar sobre os cacos e furar o pneu. Acordei. A furinguda da van tinha realmente furado o pneu com o qual eu tinha sonhado.... eu, hein.

Só fiquei bicudo pq me fez acordar do sonho.

quarta-feira, janeiro 21, 2004

Próximos passos desbundantes pelo país:

Ir a estranha cidade de São Paulo fazer soceba.
Ir a BH fazer soceba.
Ir a Campo Grande fazer soceba.

Falta tempo e dinheiro, mas com jeitinho tudo se arruma...
Mas o mais legal é ouvir de quem vem de fora: "a imagem q eu tinha do Rio era tão errada... Eu achava q ninguém ficava na rua, q todo mundo ia pra casa cedo com medo". Ah, tá. Tá bom. Eu q só saio de casa meia noite já servi pra provar q nao é assim q a banda toca.

Adoro ver quando alguém vem a cidade cheio de medo e volta com a imagem transformada. Vendo que o Rio é uma cidade normal, que tem seus problemas, suas grandes cagadas e sua violência (p q nao?), mas q é possível morar nesse lugar, ser feliz, viver em paz, viver na boa.

Tomara que voltem. Eu ficaria feliz e minha cidade tb.
Orgulho de ser carioca

A priminha pilhada me fez andar à vera, cansei de tanto circular pela cidade, mas eu gostei. É fazendo essas coisas que vejo como eu gosto desse lugar aqui. O Rio é lindo, mas o clima, as pessoas, o jeito de ser complementam tudo.

Teve um dia em que peguei priminha e sua amiga-bônus, levei-as ao Cristo Redentor. Ervilhao subiu e ficou no vaga certa. Andamos os 2,5 km ladeira acima. Quem quiser pode morrer em 10 conto por cabeça na mao da máfia de taxistas q faz o carreto até a estátua. Entao tá bom. Muito mais saudável subir andando. E o visual de lá de cima dispensa comentários. É o que há.

Descemos do Cristo. Fomos para o Maracanã. O maior do mundo. Só de pisar lá fico empolgado. Tem o esquema de ir na calçada da fama, no vestiário e na arquibancada. É só entrar naquele lugar q fico arrepiado e dá vontade de gritar "Meeeeeengo!". Prima pilhada nao tem time, amiga-bônus é bacalhau.... Coitada, ainda me pediu pra levá-la na sede do clube da colina, mas não vô mermo. Se quiser q vá sozinha.

Andando pelo Rio Antigo eu fico todo bobo tb. Cara, q cidade ixpetáculo. É interessante como o moderno e o histórico convivem bem, muito bem. Falei tudo o q sei da história dessa cidade. Da origem do nove, da Avenida Rio Branco, da Rua do Ouvidor, do Palácio Tiradentes, do Paço Imperial, da Candelária, do Morro do Castelo, do Aterro do Flamengo, da origem do subúrgio, da história de Bangu, da origem da Ilha do Governador... eu fico como um pinto no lixo. Amarradão. Blógue, adoro me sentir carioca.

As criaturas quiseram andar de barca. Andaram de barca. Foram até Niterói e voltaram. Viram a antiga capital do estado de dentro da Baía da Guanabara e depois o Rio, de dentro da baía. Tiraram fotos com a Ponte Rio-Niterói ao fundo, com o Rio ao fundo, com Niterói ao fundo.

Já na capa da barata cismei de levá-las na Confeitaria Colombo. Outro lugar maravilhoso. Todo mundo se amarrou. Tive vontade de esticar e mostrar a Lapa, mas achei q seria demais. Elas nao teriam pique e nem sao boemias.

Ao mesmo tempo q serviu pra elas tirarem um rolo inteiro de filmes, serviu pra eu lembrar de como gosto disso aqui. Tanto da paisagem, quanto do Rio Antigo. Da gente q passa, do sotaque acentuado no xxixxx, no érre puxadão, nos iiisss triplicados.
Antagonismos

A quarta-feira está um inferno. As demandas não param de chegar pelo correio interno da empresa. Documentos, pedidos, perrengues. A rede cai. O telefone toca perguntando pq a rede caiu. Neguinho não sabe q eu cuido de conteúdo, nao da rede. Bom, vai tudo na conta do mesmo mané: eu, no caso.

Quando toca o celular. O nome q aparece: Dona Glória.

A mensagem dita:

"Oi, tô só ligando pra avisar q estou com seu pai em Parati. Vamos ficar até o fim de semana".

Não lamentei o fato de ela estar lá e eu aqui. Afinal de contas, alguém merece estar feliz, estar na boa. Q curta Parati e eu consiga descarcar a pepinolândia de hoje.
De volta

Vicente não morreu. Após uma sexta-feira onde trabalhei das 9h às 22h30 passei quatro dias distante do trabalho, de computador e tudo mais. Quatro dias desencanado. Nesses quatro dias, dois foram dedicados à praia. Priminha pilhada e sua amiga bônus, ambas vindas do MS, deram um canseira no primo carioca que quis mostrar tudo o q pôde da cidade onde mora.

Sinistro é chegar no trabalho (já na quarta-feira) e ter trolha, perrengue, situações sinistras e estressantes pra resolver. Bom, vida que segue e eu sobreviverei. Mas bem q o fim de semana podia chegar logo....

sexta-feira, janeiro 16, 2004

Só chove

Vou ter o fim de semana e mais dois dias para desbundar e não abre sol nessa cidade. Logo mais vou pra praça Pio XI fazer a dança do sol. Ele vai abrir, ah, vai. São Pedro é um cara maneiro, um cara sangue bom, não vai deixar o Vicente enfurnado em casa nesse período.
E a prima dá uma canseira sinsitra. A prima de verdade fica mais de bob em casa, a filha da prima, q tem 19 aninhos, é pura pilha todo o dia o tempo todo. Já fomos ao samba e ao forró. Falta levá-la ao funk. Ah, muleque.

Hoje tem q ter esbórnia e amanha tb. Enquanto isso, a grana do primo carioca vai chegando ao fim...

O legal é q a figurinha é tão alto astral q adoro sair junto. É sempre bom ter gente alto astral por perto, ainda mais quando se está de saco cheio de várias outras.
Tem coisas que... deixa pra lá

Ontem foi dia de reunião de toda a equipe. Toda mesmo. Vieram cabecinhas dos escritórios regionais da empresa. Como era uma parada um pouco maior, aconteceu no hotel que fica (literalmente) do outro lado da rua. Nesse mesmo dia, esqueci meu crachá, sem ele é impossível entrar no prédio. Para cada vez q entrar, tinha pegar um crachá. Pq na saída ele é engolido pela roleta eletrônica.

Entre indas e vindas do hotel para o escritório foram três vezes. Três vezes indo até a portaria, olhar pra cara das meninas e dar nome. Na última vez, a menina q já me viu, me conhece há tempos me derrubou.

Ela olho pra mim e perguntou "vc já veio aqui hoje?". Respondi q sim, q essa era a terceira vez no dia q pegava o mané do crachá na portaria pq tinah esquecido o meu em casa.

Não satisfeita ela olhou pra mim e perguntou "vai falar com quem?". Não pode ser sério. Que mané falar com quem. Olhei nos olhos dela e disse "olha, eu trabalho aqui. vc já me viu, já falou comigo".

Tem cada um q é melhor nao emitir opinião sobre...

quarta-feira, janeiro 14, 2004

Quero ir embora pra casa!

Quero ir embora pra casa!

Quero ir embora pra casa!
Prima pilhada quer ir ao forró hoje. Ontem fui com Irmão-Léo a um bar no Valqueire, o Pega-pega. Resultado: fui dormir às 3h pra estar no escritório as 9h. Lógico q roubei uma hora. Cheguei as 10h.

Se tenho a reunião durante o dia todo amanha como vou ao forró hoje? Sinistro é q tá prometido, nao gosto de prometer e nao cumprir. Vicente está lascado. Perdi.
Pior, amanhã tem uma reunião que vai durar o dia todo. Não mereço, deve ser castigo. Eu fiz algo de muito grave e devo estar pagando...
Quero fim de semana logo!!! Quero praia!!!
Tô ficando revoltado...
P q diabos tem uma goteria do ar-condicionado sobre a minha mesa e furingudo do síndico vem dizer q nao pode resolver?
Sem saco pra escrever aqui...

terça-feira, janeiro 13, 2004

Deu no Ancelmo hoje.

Viva a Portela!

A Velha Guarda da Portela, salve ela, acaba de ganhar mais um integrante.

É Neide, 51 anos, filha do saudoso compositor portelense Chico Santana. Assume a vaga do grande Argemiro, que morreu no início de 2003, aos 80 anos.
Primas pilhadas

Minhas primas do Matro Grosso do Sul chegaram de repente ao Rio. Saí com elas no sábado e no domingo. Eles querem sair, ir pra esbórnia e querem q o Vicente mostre o Rio q eu frequento. Bom, nao sei se vao gostar, mas já andei dando uns rolezinhos básicos com elas.

As criaturas são tão pilhadas q hoje, antes das 8h, já estavam ligando lá pra casa pra ir pra praia. Bom, eu vinha trabalhar. Na hora tava armando um sol maneiro. Pena q acabo de olhar pela janela e ver um céu cinzão.

Se continuarem nessa pilha até o fim de semana vamos arrebentar pela cidade. Só q meus planos de dar as caras na Paulicéia melaram por conta da visita. Tem galho nao, depois eu vou. São Paulo é logo ali mermo.

segunda-feira, janeiro 12, 2004

Que Justiça é essa?

Dezenas de policias acusados de atrocidades voltam às ruas do Rio pra cuidar, teoricamente, da Segurança Pública.

Belo ganhou habeas corpus, mas nem chegou a se apresentar. Ficou foragido por mais de um mês.

Isso não é um lugar sério. Quero voltar pro saco do meu pai.
Íbis Sport Club

FUNDAÇÃO | 15 de Novembro de 1938

ESTÁDIO | Não tem

ENDEREÇO | Av Ministro Marcos Freire, 2973, Casa Caiada, Olinda/PE. CEP: 53040-010

TELEFONE | (81) 721.4215

HISTÓRIA | Muitos até podem tentar, mas só o Íbis detém o título de "pior time do mundo". O que começou como uma brincadeira, hoje é uma marca, que reúne centenas de aficcionados em todo o planeta. O Pássaro Preto, para quem não sabe, tem torcida até em Portugal e na Holanda. E eles ficam indignados quando o clube consegue alguma vitória, pois quebra a tradição.

O Íbis foi fundado no dia 15 de novembro de 1938 pela Tecelagem de Seda e Algodão de Pernambuco. A princípio apenas funcionários da empresa jogavam e mesmo assim eram partidas amistosas. Com a morte do proprietário da empresa, João Pessoa de Queiroz, os herdeiros da tecelagem não tiveram interesse em manter o time. Foi então que apareceu a lendária figura de Onildo Ramos, na época gerente da empresa. Foi o próprio Onildo que idealizou o Pássaro Preto como símbolo. O dirigente era admirador das histórias do Egito antigo e escolheu a ave por ser considerada sagrada.

Foi só nos anos 70 que o Íbis começou a ganhar fama nacional. O time conseguiu perder nove jogos consecutivos e passou 23 partidas, sem conseguir uma única vitória. A crônica esportiva pernambucana começou a chamar o clube de Pior do Mundo e a brincadeira pegou. O Íbis acabou se transformando num símbolo de time que perde sem parar e ficou conhecido internacionalmente. Quanto à torcida, o Íbis tem, sim senhor, que já se acostumou e pouco se importa com os resultados contrários.

Mas nem só de derrotas é feita a história do time. Ele foi bi-campeão em 1945 e 1946, num torneio início, incluindo os grandes times do estado (Sport, Náutico e Santa Cruz). Em 1948 o Íbis foi campeão pernambucano de Juniores em 1948. Os torcedores do Pássaro Preto precisaram esperar até 1995 para comemorar o segundo título Pernambucano de Juniores.

Há dois anos o Íbis causou empolgação geral, decidindo o título estadual da Segundona. A equipe deixou o título escapar para o Ferroviário de Serra Talhada. Na elite do futebol estadual, o Pássaro Preto deu trabalho aos grandes times. Em uma parceria com o Sport, o time foi transformado numa espécie de laboratório do Leão e conseguiu bons resultados. O melhor deles foi contra o Náutico no primeiro turno. O Íbis venceu o time alvirrubro por 1 a 0, em pleno estádio dos Aflitos. Mesmo assim acabou caindo para a segunda divisão.


A fonte disso aqui foi o Pernambuco.com
RMRO disse que providenciou uma camisa o ?bis pra mim. Do ?bis!!! O folcl?rico pior time do mundo!!! A sede desse rubron-negro pernambucano fica em Olinda, em Casa Caiada (aquela mesma da m?sica do Mundo Livre "De Rio Doce a Piedade, da Barra de Jangada at? Casa Caiada"), na Grande Recife.

Quando habitei terras pernambucanas procurei muito a tal camisa. Procurei, procurei e nada. Ningu?m sabia onde tinha a tal camisa. Era dif?cil a vera de encontrar. Eis q RMRO acho e viabilizou pra mim. Ah, muleque. Esse carnaval promete, hein.

Natação

A saúde melhora. Logo, conseguirei, enfim, dar as caras na natação. Ah, muleque.
Sol!!!

O sol tá lá fora e eu aqui dentro.
O sobrenatural de Bangu

Sábadão tava eu no computador e tal. Escutei um barulho de vidro estilhaçando na cozinha. Pensei q alguém tivesse jogado uma pedra de algum lugar e quebrado uma janela. Fui. Olhei. Nada. Aboslutamente nada. Deixei quieto.

A noite, encontro um prato estilhaçado sobre a pia. Seu Carlos me pergunta se ouvi ou vi algo. Não. Nao tinha vistou nada. Depois lembrei deo caso da tarde e lhe contei.

Cara de estranheza.

Ele relatou q abriu o armário onde ficam os pratos e viu q o primeiro da pilha estava todo quebrado, como se estivesse explodido de fora pra dentro. Caquinhos de vidro se espalhavam por ali.

Eu, hein. Será q temos aí um poltergeist bangüense?
Péla-saco

Toca meu celuar. Atendo e um indíviduo começa a perguntar: "quem é q tá falando?"

Como assim? Liga pro meu celular e pergunta quem tá falando? Diante da minha peculiar gentileza retruquei "se tu tá ligando pro meu celular no mínimo deveria saber com quem quer falar'.

Aí, o péla-saco perguntou de novo "quem é q tá falando?". Obviamente nao sabia de quem era o número.

O q fazer? Singelamente desliguei e pronto. Ah, nao ferra. Vai amolar outro. Tive até vontade de publicar o número da alma sebosa aqui, mas, sei lá. Desisiti da idéia.
Frustação
Fez solzão no fim de semana e o furingudo do Vicente permanecia gripado... Ó vida, ó azar.

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Duas horas pra chegar em casa... As chuvas de verão no Rio são sinistras.... mela tudo, para tudo.

A Avenida Brasil tava parada, todas as vias que chegavam tb pararam. Poças d'água por todos os cantos. Filas intermináveis de carros e suas luzes vermelhas atrás (as luzes de freio).

O q fazer? Fugir de tudo. Até chegar a rua q beira a linha do trem, um tempo enorme... Se bem q depois q se chega a 24 de Maio as coisas fluíram melhor.

Saí do escritório 19h30 e sé cheguei em casa quase 22h. Eita vida de suburbano...
A porta para o nada

Trabalho no 11? andar de um pr?dio no Centro do Rio de Janeiro. Minha mesa fica de frente para uma janela q d? para outro pr?dio. At? a?, nada demais. H? pouco percebeu-se que nesse pr?dio acima h? uma porta. A tal porta d? do interior do pr?dio para o nada. Ou seja, do 13? andar para cair. Eu, hein. Queria saber o q o cara q fez aquilo tava pensando...
Almoço

Hoje o almoço foi na sensacional Confeitaria Colombo. STA, Arthur, Pequena Barata e eu. Quadno estamos lá, feliz, sorridentes e amarradões toca o molecular. Quem era? RMRO pra mostrar o áudio dela tocando timbau no maracatu. Coincidência, hein. Q bom, bom.

Ó a Confetaria aqui. A foto tem o link pro sítio deles.
Quéli tá por aí, mas ninguém sabe, ninguém viu

Quéli é minha amiga caxiense-portenha. A mulé tá no Brasil há um mês e não liga. Repentinamente vem com uma ligação "vamos sair?". Vamos, claro. "Quero dançar forró na Feira de São Cristóvão". Ok, vamos.

No dia marcado chove. O dia marcado era hoje. E quem diz q ela é encontada? Quéli nao tem celular nao liga e o telefone da sua casa só dá ocupado. O q fazer? Pegar o rumo de casa? Esperar ela ligar? Sei nao, hein... Já achando q vazarei rumo Bangu.
Perrengue ao alcance dos olhos

Ontem foram tr?s horas do Centro a Bangu gra?as ao arranca-rabo na altura do Caju. Hoje a chuva n?o p?ra de cair e t? morrendo de medo de piorar da gripe que nao me deixa de jeito algum. A tosse seca continua. Cair de novo seria algo horroroso e at? perigoso.

O neg?cio ? pensar pra encontrar uma sa?da. Se tivesse vindo tabalhar com Ervilh?o estaria mais tranks... pq mudei de id?ia da ?ltima hora?!

quinta-feira, janeiro 08, 2004

O Galeria do Samba é tão sinistro que os caras têm uma enorme coleção de sambas antigos. Enfim encontrei a letra de Os Sertões, apontado como um dos sambas mais espetaculares que uma escola de samba carioca levou paro desfile.

Autor
Edeor de Paula


Puxadores
Nando e Baianinho


Marcados pela própria natureza

O Nordeste do meu Brasil

Oh! solitário sertão

De sofrimento e solidão

A terra é seca

Mal se pode cultivar

Morrem as plantas e foge o ar

A vida é triste nesse lugar


Sertanejo é forte

Supera miséria sem fim

Sertanejo homem forte

Dizia o poeta assim



Foi no século passado

No interior da Bahia

Um homem revoltado com a sorte

Do mundo em que vivia

Ocultou-se no sertão

Espalhando a rebeldia

Se revoltando contra a lei

Que a sociedade oferecia


Os jagunços lutaram

Até o final

Defendendo Canudos

Naquela guerra fatal
Achei O sítio sobre as escolas de samba. Um dia, quando eu tomar vergonha na cara e da um jeito nesse template vou colocar um link pros cara. Galeria do Samba é nome. Show de bola.
Escolas de Samba
Chega nesse período do ano e não há como não pensar nelas. Todas as vezes q passo na careta da quadra da Mocidade me pergunto como vou passar o carnaval longe da escola de Padre Miguel e das demais do Rio e Grande Rio... Algum desavisado vai falar "as escolas do Rio nao sao mais as mesmas, elas não são mais populares como eram antes!".

Eu ouço, pq todo mundo tem o direito de expressar o q pensa contando q nao ofenda o próximo. Mas da mesma forma que ouço, dou-me o direito de retrucar. As escolas de samba não são mais a mesmas, claro. Tudo evolui, tudo andou pra frente, pro lado, pra trás. Só não ficou no mesmo lugar. Acho q as escolas de samba andaram para frente, evoluíram junto com o mundo pop e capitalista onde estão inseridos. As agremiações precisam da mídia e se adaptaram a esses novos tempos. Diante disso vemos a versão pop em q chegou a Mangueira, o Salgueiro e até a minha Mocidade.

Mas as escolas de samba q conheci, na década de 80, q já eram criticadas pelos mais velhos. Mesmo assim foi a realidade q me maravilhou e continua maravilhando. Tb tenho minhas críticas, mas é delas q gosto. Foi assim q as conheci e é por esse quadro q me apaixonei. Puts, já escrevi isso em algum lugar desse blógue.

Informação
E devo muito do q sei a elas. Vendo os desfiles, acompanhando o desenrolar dos enredos, dos sambas levados para os desfiles, procurando ler e pesquisar um pouco sobre os temas que assisti no sambódromo tive acesso muita informação. Desde coisas que tinham a ver com Rio de Janeiro, com cultura negra, com curiosidades, com cultura popular e demais brasilidades. Os desfiles são um um verdadeiro rio de brilho, plumas, ritmo, paixão e informações. Nada é mais representativo da cultura popular carioca q isso. Absolutamente nada.

São mais de 70
Diz-se q as escolas são feitas para a turistada, que nao são mais do povo. Olha, num Rio de Janeiro q se propoe a ser uma cidade turística, que se propoe a ter o carnaval como uma das suas principais festividades, num Rio de Janeiro que foi a capital federal e q mesmo depois de ter deixado de ser ainda continua tendo muito de identidade nacional, como negar q gente de outras cidades, outros estado e outros países tb participem da festa? O carnaval carioca é democrático.

"Ah, mas as escolas são só pra quem tem grana. São só pra classe média e pros ricos", vai gritar alguém. Bom, as escolas de samba têm espaço pra classe média, pros ricos e pros pobres tb. Temos 74 escolas (acho eu), sendo q no máximo 20 são conhecidas. Nessas 20 conhecidas só duas são da Zona Sul (São Clemente e Acadêmicos da Rocinha), as demais são da Zona Norte, tem a Mocidade na Zona Oeste, a Viradouro em Niterói, a Grande Rio em Caxias e a Beija-flor em Nilópolis. Em todas essas escolas, boa parte da massa desfilante e gente q mora nas redondezas, nos arredores. Nao é necessariamente "gente da comunidade", mas é gente ligada geograficamente a escola.

Orgulho local
Uma enorme barato q tenho em ver a Mocidade desfilar é ver a minha parte da cidade representada. É a gente de Padre Miguel, Bangu, Realengo e Senador Camará dandos caras na avenida e mostrando q a gente tb sabe fazer samba. É ou nao é pra dar orgulho? O mesmo certamente rola com o povo da Imperatriz (q tem a galera da Zona da Leopoldina consigo) com o povo da Beija-flor (Nilópolis, Nova Iguaçu e os bairros cariocas de Ricardo de Albuquerque e Anchieta), com a Viradouro e sua galera niteroiense.

Fora as grandes escolas, as demais 50 continuam pondo seu carnaval na rua. E põem com carra e paixão à vera. São escolas esquecidas pela Riotur é só conhecidas por quem curte as escolas de samba ou por quem vive próximo a elas. Quem desfila nelas? Quem tem envolvimento, quem mora perto, quem tá ali do lado. São as escolas sem mídia, com um carnaval lembra bastante os antigos desfiles com escolas menores, com sambas mais cadenciados, com fantasias menos ricas, mas com uma vontade e um prazer de desfilar q são emocionantes.

Pô, escrevendo isso fiquei realmente na dúvida... será q vou viajar mesmo no carnaval e deixa isso tudo? Ai, ai...

Ah, vou postar essa josta. Como sempre, nao vou reler. Depois, se tiver saco vejo se tem grandes crimes contra a língua portuguesa e corrijo.
Ser mané é

Pedir ao irmão para comprar vitamina C. Irmão chegar com a vitamina C. Tomar vitamina C em casa e depois no trabalho. No dia seguinte, chegar no trabalho com a mesma gripe no início da semana. Pegar um copo com água. Abrir o pote com as pastilhas, pegar uma, pôr dentro do copo. Ficar vendo a reação, pq a parada efervescente. Quando levar a boca para beber, deixar boa parte do conteúdo do copo (uma água alaranjada) cair sobre sua camisa como o mais perfeito babão.

quarta-feira, janeiro 07, 2004

Sim, eu vou a São Paulo

Agora tá certo. Meu gerente me deu uma das vááááááááárias folgas a q tenho direito no dia 19. Logo, aproveitarei para rever amigos e fazer social pela cidade de São Paulo, onde não ponho os pés desde.... 2000? Ih, já faz tempo. Acho q nem sei mais me virar por lá.

Social e cerveja me esperam, tenho certeza.
Ele se redimiu!!



Após ter declarado ser bacalhau, ó o presidente aí vestindo o manto sagrado! Dá-lhe! Até Lula é rubro-negro. Luão agora é Mengão.

Dá-lhe!
Dá-lhe, dá-lhe, Mengo!

Com muito orgulhô, com muito amooooor!
Gripe, dores de garganta e rouquidão.

terça-feira, janeiro 06, 2004



Deu no Jornal da Globo ontem. O Ibope comprova, nós somos a maior torcida do Brasil!

QUERO CANTAR AO MUNDO INTEIRO
A ALEGRIA DE SER RUBRO-NEGRO

CANTE COMIGO, MENGÃO
ACIMA DE TUDO RUBRO-NEGRO

Ó, MEU MENGÃO
EU GOSTO DE VOCÊ

QUERO CANTAR AO MUNDO INTEIRO
A ALEGRIA DE SER RUBRO-NEGRO

Link pro vídeo e pro texto da matéria aqui.
Quevedo, companheiro uzbeque e niteroiense lembrou-me um detalhe: eu quer ver Jesus! . Depois q fiquei sabendo q pessoas próximas, ruivas, pernambucas e baratescas têm parentesco com o mitológico refrigerante cultuado nas terras do Maranhão, tenho q deixar o meu desejo bem claro. Eu quero ver Jesus!!

Reza a lenda q esse Jesus é cor-de-rosa e tem gosto de chiclete com cravo... imagina a viagem, blógue. Que coisa doida.
Senhor do Anés e mais perrengue

Saí do trabalho ontem, tomei o metrô (linha 1 e depois linha 2) até Vicente de Carvalho. Fui ao Carioca Shopping assistir o terceiro filme da trilogia. Bão, o filme é bão. Lembrei do safado do Senhor do Teu Anel, fã incondicional dessas histórias e q assistiu ao filme já no dia do lançamento.

O filme é longo pra burro, começou pouco antes das 20h e acabou depois das 23h. Uma festa pra voltar pra casa, né. Nao tem ônibus direto do shopping pra Bangu. Solução? Pegar qq um q passasse escrito Madureira. E passou. Ali é fácil ir pra pra Madureira. Fui até a altura da estação, na realidade na Carolina Machado, na altura do Viaduto Negrão de Lima, aquele mesmo onde rolava (nao sei se rola ainda) os bailes charm.

Vicente desceu ali e cruzou a estação de trem do bairro até o outro lado onde passam as conduções para Bangu. E passou alguns ônibus? Claro q nao. Só passava kombi. Fui escolhendo, escolhendo ate´q passou um vazia. Subi. Nao é q o furingudo do motorista cismou de pôs gás no carro naquela hora? Foi pra um posto, acho q tava cheio, saiu, foi pra outro e encheu o tanque. Deu dérreal pra encher!? Preciso por um kit gás no Ervilhão.

Tanque cheio, vamos pra casa?
Não!!! O motorista, um coroa grisalho e simpático, virou pra trás e falou comigo e com o outro passageiro se a gente nao esquentava dele fazer a volta, passar em Cascadura pra encher a kombi. Ah, vai lá. Lascado mermo, o q ia custar fazer bico pro cara? Nao é q a kombi encheu? Só encheu, nao ficou como era em Recife onde neguinho ia em pé um sobre o outro. No Rio, ao menos, as pessoas vao sentadas.

Bom, já indo pra casa, tava lembrando da última vez q peguei um kombi, era madrugada e rasguei a calça quando saltei dela. O bolso prendeu no ferro da poltrona e deixou minha singela samba-canção vermelha aparecendo.

Diárias
A exemplo dos taxistas e donos de van, muitos desses veículos pertencem e são legalizados junto aos órgãos estaduais ou municipais por um pessoa q os 'aluga' a terceiros. Esses terceiros têm de pagar diárias aos donos de fato dos veículos. O motorista da kombi vinha contando q paga uma diária de 140 reais. CENTO E QUARENTA REAIS!!! Pra um veículo em q ele cobra R$1,50 por passageiro. Bom, veja bem... Pelas contas q fiz o cara tem q fazer sete idas e sete voltas pra FICAR NO ZERO e só aí começar a tirar o seu. Sinixxxxxxtro demais. Blógue, sendo assim um dono de kombi SEM TRABALHAR GANHA 2.8000 limpinho, limpinho. É, amigo, é o povo explorando o povo... E salve o canibalismo social...

Ah, claro. Após elucubrações consegui chegar em casa no osso da minhoca, já depois de meia noite. Será q vou parar de encarar esses perrengues algum dia? As vezes fica na dúvida.
Raiva e desânimo são as palavras de ordem hoje.

segunda-feira, janeiro 05, 2004

Sábado na área de Araribóia

Araribóia apita do lado de lá da baía, e pra lá fomos Arthur das firulas e Pequena Barata. Foi feito o carreto, q saiu inicialmente de Bangu até o São Francisco, na cidade irmã. Looooooooooooooooooonge q dói. Quero ver o dia em q eu surtar de fazer o encontro suburbano blogueiro. Só quero ver se alguém ali vai aparecer...

Bom, no bar estavam personagens que já conhecia, outros q nao conhecia e outros q continuo sem saber o nome. Mas a vida é bela e ela segue. Fiquei bolado com uma listinha q pedia "nome e endereço de blógue". Eu, hein. Nunca vi isso, fiquei bolado. Bom, pus lá, né, meu nome e o endereço dessa josta.

Tamborim
Meu tamborim tb deu as caras. Pequena Barata ficou tirando onda q vai me ensinar a tocar abê, blz, então ensino a ela a tocar o tamborim. Inclusive, chamado por Carol-LÓli-Carol de tamborzinho. Pô, esculachou a parada...

Cevada nas pernas
Momento gafe da noite foi quando Arthur, figura q sai de casa no verão carioca usando pulôver e nada mais e fica pedindo pra ligar o ventilador por está com calor (malandrão, aí), ficou zoando o Vicente a distância. O q fazer? Sacar sua camisa de manga compridas e jogá-la no sacana de além-mesa. Como os ventiladores estava ligados, a força não foi suficiente para cruzá-la por completo. Camisa de bebedor tb é bebedora, né. Ela foi de encontro ao singelo copo cheio de chope sobre a mesa. Resultado: Pequena Barata com essência de cevada sobre as pernas... Micão, ê, ô! Micão, ê, ô!

Na qualidade de pessoa enrolada no trabalho e q acaba de perceber q está com as coisas atrasadas, não porei agora links da demais cabeças q apareceram lá. Depois resolvo isso.
Ervilhão e Pernambuco

Agora toda a pernambucanada já andou na grande ervilha frenética q tenho como carro, meu querido Ervilhão. Já foi RMRO, ainda em Brasília, depois Catirina de passagem no Rio, após isso foi STA que é safado mas é meu amigo e foi pra Mangueira nele e por fim Pequena Barata, no bonde para Nichteroy.

Ervilhão é um carro q gosta dessas pessoas arretadas em seu interior. Com um pequeno detalhe: Q NÃO FUMEM dentro dele!!!
Ligação

Na realidade to procurando melhorar o humor. O celular tocou, era uma menina com quem trabalhei há algum tempo me perguntando coisas delicadas sobre terceiros... Sitação no mínimo constrangedora. Fiquei bolado, ou melhor, estou bolado ainda.
Penso em Pernambuco e vem a parte musical.... Penso na música, q no carnaval nao há como separar do frevo... aí vem o maracatu, q eu mais gosto - claro, né. É a pretitude pernambucana manifestada... E venho chegar no Antônio Nóbrega. Cara, ele tem CD e DVD novos, o Lunário Perpétuo. Eu quero.
Melhor, outra lembraça de mais um frevo...

De chapéu de sol aberto pelas ruas, eu vou
Eu vou e venho pra onde
Nao sei
Só sei q carrego alegria pra dar e vender.


Eita q to me empolgando...
Acordei com essa música na cabeça:

"Voltei Recife,
foi a saudade que me trouxe pelo braço.
Quero ver novamente Vassouras na rua abafando,
tomar umas e outras, e cair no passo”


Já no caminho do trabalho, outra pulou do fundo cabeça pra ponta da língua:

"Eu fui a Praia do Janga
pra ver a ciranda, no seu cirandar.
O mar estava tão belo e um peixe amarelo eu vi navegar
Não era peixe, nao era.
Era Iemanjá, rainha.
Dançando ciranda, ciranda
No seu cirandar"



Será q querem dizer algum coisa?
São Pedro tá de judaria

Logo na manhã dessa segunda-feira, o primeiro dia útil de fato desse ano, vejo um solzinho. Pô, São Pedro, pára de show. Deixou a chuva melar a praia de geral enquanto estavam de bob, agora q neguinho volta a trabalhar tá liberando o sol?

sexta-feira, janeiro 02, 2004

E o reveilão, hein? Que perrengue macho

Já sabendo q o perrengue era grande fui pra Copa. Dei as caras na casa do meu amigo Luciano onde estavam Bené, sua respectiva e filho. E depois corri literalmente até o ponto onde havia marcado com outras figuras. Nas condições normais de temperatura e pressao, eu faria o trajeto em 15 minutos. Só reveilão em Copa não está nas CNTP. Levei meia hora pq toda parava por conta de rios de gente q chevam a praia.

Resultado: quando deu meia noite cheguei ao ponto de encontro. Não achei ninguém. Fiquei lá tomando um skolzinha e vendo os fotos. A bibas a meu lado (quer dizer, como tinha biba, acho q todas as do mundo estava em Copa) se beijavam e dançavam. Fiquei quase em frente ao Cristo Redentor q surgiu em uma das balsas. Vi a cascata de fogos do Meridian e tal.
Só achei a queimas tá ficando muito demorada. Qq dia nego vai ficar estourando fogos até o sol raias. Tem-se q ter bom senso...

Meia hora depois encontrei as personagens com quem havia marcado. Legal, né. Bom, nem tao legal. Elas cismaram de ver o show do Lulu Santos. Logo de quem, meu Deus! Nada é mais lamentável pra mim no pop brasileiro q o Lulu. MInto, a Rita Lee tb está no mesmo patamar. O q fazer? Optar por ficar sozinho e assistir ao show do Jorge Aragao q rolava em um palco ou o dos Los Hermanos q rolava no outro? Como tinha sido difícil encontrá-las fiquei. Fiquei de costas pro palco pq nao ia perder o meu tempo vendo aquele péla-saco.

Foi a primeira e última vez que presenciei (nao assisti) uma apresentação desse senhor desnecessário.

Diria q o primeiro bom momento do ano foi quando o show do citado se encerrou. Q alívio. Aí sim começou a diversão. No mesmo palco entrou a bateria da Beija-flor de Nilópolis, com direito ao Neguinho mandando ver. O som nao estava bom, mas como eu sabia boa parte dos sambas e sambar é algo q muito me agrada.... mesmo cansado me diverti.

Acabada apresentação da Beija-flor ainda rolou uma caminhada até o Leme onde rolava a Grande Rio. E nao é q a bateria da escolad e Caxias é boa à vera? O puxador é o Wander Pires, q parece ter um ovo na boca. Era da Mocidade. Ainda bem q vazou. Cara ruim.

Já passava das 4h da manhã quando acabou o show. Q pena, mesmo quase sem pernas eu ficaria sambando ate´o sol sair.

Só q pra voltar pra casa.... Dava medo dos onibus, todos lotados. Mò galera esmagada dentro deles. O q fazer? Sentar, tomar cerveja e esperar tudo amainar. NO fim das contas o vazare só foi realizado as 6h30. Peguei um onibus em pé até o Castelo onde peguei ele, sempre ele, o 393... Bom, no fim das contas cheguei em casa as 8h do dia primeiro, com o sol já alto.

O fato de ser sido perrengue nao me fez pensar q foi ruim. O fato de ter ficado no show do Lulu foi verdadeiramente ruim. Mas as escolas de samba da baixada salvaram minha noite. O saldo foi positivo.
Desde ontem chove...

Mas no dia 31 rolou uma praião ixpetáculo. Irmão-Léo, Mariana e Danidoida, Ervilhão e eu fomos a pra Barra. Ah, muleque. Há tempos nao ficava tão feliz e amarradão tomando sol na areia, entrando no mar e tal.

São Pedro, q é um cara maneiro, permitiu a esse pobre trabalhar braçal da comunicação (e a milhares de pessoas espalhados na cidade) aproveitar a última praia de 2003.
Há um ano

Esse sorriso cínico habitava a capital federal. Olha eu na Esplanada dos Ministérios com o Congresso Nacional ao fundo.

O primeiro

Lembrei q tenho blógue. Vim postar. Esse é o primeiro pôste de 2004. E logo num dia chuvoso, uma sexta-feira estrangulada entre um feriado mundial (1º de janeiro) e o fim de semana. E o q Vicente faz? Vicente trabalha. Ó vida, ó azar...

Bom, vamos em frente. Não é tão ruim começar o ano trabalhando, tem gente q nao pode fazer essa reclamação. Espero q no início de 2005 mais pessoas possem 'reclamar' como eu de já no iniciozinho do ano estar na labuta.

Fiquei feliz com o término de 2003 q, no final da contas, nao foi um dos melhores anos. Há um ano, logo no últmo reveilão, estava eu no Planalto Central. Morava lá e tinha ido correndo pra presenciar a posse do Lula.

Engraçado, já esperava q 2003 fosse conturbado, difícil. E foi. Nao me surpreendeu. Mas a minha esperança era de q 2004 fosse melhor pra todos. Ainda guardo essa esperança. Veremos.

Paz
O q mais vi pessoas pedindo para 2004 foi paz. Mas nao adianta pedir se nao oferecer. O Profeta Gentilez já dizia "gentileza gera gentileza". Eu tb acho q paz gera paz. Não adianta pedir se ninguém oferecer. Antes de sair dizendo "eu quero paz!", é melhor sair procurando ter e distribuir o mesmo. Nao adianta exigir do outro o q nao se pode dar. Ao menos é o q eu acho.