Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, novembro 28, 2003

Pequenas coisas q fazem nossos dias terminarem menos sinistros

Ontem tive uma noite derrotada. Uma pena, triste mesmo. Chegando em casa, lá pelas 2h, ligo a tevê enquanto ia procurar algo na geladeira e nas panelas pra mastigar e ponho no mané do Jô (qq dia tenho q lembrar de escrever como levei a galera da faculdade no programa do gordo e de como foi um fiasco e 100% da molecada ficou decepcionada com ele). Quem tava lá? A Nação Zumbi. Entrevistinha meia bomba, mas valeu pra saber q vai rolar um livro fazendo um balanço dos dez anos da cena manguebit. Legal, bem legal. A tal cena é a coisa mais interessante q nasceu na música pop desse país na década de 90 e segue como uma das coisas mais legais até hoje.
Que vergonha, eu sou um amarelão

Hoje tem doação de sangue na empresa. Pergunta se o Vicente vai lá? Não, nao vai. Vicente tem medo mortal daquela mega-ultra-grande agulha. É vergonhoso dizer isso, mas é verdade.

É difícil admitir q a gente tem medos, mas tenho medo sim dessas agulhas furingudas e de altura.
No osso da minhoca outra vez

Deus, q é um cara maneiro, criou a sexta-feira. Como preciso de sexta-feira, cara. Além da semana acabar, é o último dia útil de novembro.

quinta-feira, novembro 27, 2003

Um alerta

Recebi isso por e-mail. Não custa nada publicar.

" Não costumo acreditar nesse tipo de aviso, muito menos encaminhá-los, mas achei que não poderia deixar de alertá-los.

Muito cuidado ao parar nos semáforos que tem aqueles malabaristas com fogo, pois enquanto vcs estão assistindo ao show um outro malabarista vem por trás de seu carro e arremessa um coquetel molotov no capô do carro, então você com o carro em chamas sai correndo desesperado, nesse momento vem um terceiro malabarista e joga um chimpanzé adestrado dentro do seu carro, este chimpanzé rouba o som e o que mais tiver dentro do automóvel, depois disso dois falcões peruanos de caça ficam dando rasante sobre a sua cabeça, te distraindo, enquanto eles fogem num patinete
motorizado verde musgo cantando "A Festa" de Ivete Sangalo.

O marido da prima da vizinha da cunhada da tia de um amigo meu passou por isso, então resolvi dar o alerta!!! "


SHOWZÃO

Sim, eu tava lá no Canecão ontem a noite pra ver o Cordel. Ixpetáculo. Toda vez eu me comovo com as apresentações dos caras que transbordam brasilidade e nordestinidade.

A estrutura desse show, O Palhaço do Circo Sem Futuro, é muito maior do q a do primeiro q vi no Teatro Rival e até mesmo na Rua da Moeda, em Recife. Palcão com luzes e tal, além do peso e da presença da banda que manda bem pra burro. E, some-se a isso, a participação ‘viajante’ de Naná Vasconelos.

Vários alternex-descolex presentes. Afinal de contas, Cordel é música alternativa, né.

E o melhor, nem paguei pra ver o show. Léo Magrinho, meu amigo de faculdade e ‘quase-irmão’ me arrumou convitão. Detalheu, eu já tinha comprado o ingresso e tive q vendê-lo. Bom, Léo Magrinho é amigo querido, nunca peço ingresso a ele, valeu por essa.

Tenho q lembrar de postar como entrei no Canecão num show da Adriana Calcanhoto pedindo e a história de como Léo virou meu ‘quase irmão’.
O que eu acho da parada Guarda Municipal x Camelôs

Ontem foi um dia de chapa quente no Centro do Rio. Os camelôs bateram de frente, literalmente, com os guardas municipais. Pedras e paus do lado dos camelôs e as armaduras de tartarugas-ninja do lados dos guardas. Teve carro pegando fogo, loja fechando, correria e gente com medo.

Eu mesmo q optei por almoçar bem perto do prédio onde trabalho, na Rua Teófilo Otoni pra não ter q ir pra Rio Branco e ficar diante da confusão. Engano, justo quando eu saía do restaurante, passava pela porta um grupo de umas trinta pessoas ‘armadas’ da forma q podiam, catando pedras das calçadas e recolhendo paus de caixotes e de obras.

Diante dessa semana comecei a ouvir vários depoimentos de ‘que tinham que prender esse vândalos e marginais mesmo’. Pô, peraí, vamos com calma. Acho sim q a camelotagem fez uma grande, mas enorme cagada. Sair na mão com o poder público, representado pela Guarda não é a coisa mais inteligente, visto, por causar transtorno na cidade, faz com q a opinião pública se volta contra eles. Justamente a parte q eles poderiam usar a seu favor.

Justo no mês de dezembro a repressão sobre os ambulantes aumenta violentamente. As lojas do Centro pressionam a prefeitura pra apertar o cerco sobre a camelotagem visto q esses tiram muitas vendes do chamado comércio formal.

Mas, blógue, sinceramente, se aquele comerciozinho fosse nossa fonte de renda, nossa forma de levar dinheiro pra casa justamente no período do ano onde o cosumismo é mais estimulado e a necessidade de dinheiro mais sentida, a gente nao ia tacar pedra naqueles q vêm tirar nossa mercadoria?

A Guarda Municipal não age da forma como deveria. Os caras esculacham os camelôs o q incentiva os ambulantes a terem essa reação.

Vamos por partes, né. Foi um dia de caos promovido por dois lados antagônicos que fizeram cagada até cansar. Tando o poder público quanto os ambulantes.
Aí, na boa, entre João Gordo e Dado Dollabela sou MUITO MAIS o Gordo.

Embulacha ele, seu ex-punk safado!

quarta-feira, novembro 26, 2003

Ao menos rola hoje o Cordel no Canecão. Tomara q seja muito bom.
Após uma semana trolha, já temos essa semana com uma segunda-feira trolha e a terça-feira mega trolha. Ai, ai. O pior é q as coisas q possivelmente me deixariam levinho como um jogão do Flamengo no Maracanã, um dia feliz e ensolarado e praia ou um sambão da Mocidade nao podem fazer minha alegria até sábado. Logo, o mínimo fazer é torcer para q quarta, quinta e sexta sejam dias de menos pressão e que no fim de semana tenhâmos sol e sambão. A luta continua.

terça-feira, novembro 25, 2003

Amanhã tem Cordel e Naná no Canecão e eu vou


Aí, como quem nao quer nada, trouxe meus CDzinhos pro trabalhos. O Cordel do Fogo Encantado e o Palhaço do Circo Sem Futuro . Ah, muleque.
Crime

Um dia LINDO de sol lá fora. Tremendo calor. Cara de verão. E é terça-feira!!! Isso é criminoso. Devia ser proibido trabalhar nessa cidade em dias assim.
E quase virou preto, pobre, suburbano e falecido

Ontem dei uma mega manezice e quase mandei o blógue pra casa do cacete. Apaguei boa parte da template dessa josta. Paula-que-gosta-de-samba recuperou boa barte da criança. E eu até achei a mané da template num cantinho do meu computador bangüense. Mas consegui publicar e fazer o pps voltar a ser o q era antes? Claro q não. Enquanto eu nao for safo o suficiente pra resolver isso, a cagada continua feita. Se bem q agora tá bem mais limpinha.

E Paula-que-gosta-de-samba, valeu aê.

segunda-feira, novembro 24, 2003

Emoção na Rio Branco

Estava por volta das 14h na esquina da Rua da Alfândega com a Rio Branco, o centro financeiro do Rio de Janeiro, quando um bando de maluquinhos começaram a passar correndo. Vários. Muitos. Todos os camelôs corriam enloquecidamente.

Era um mais frenético q o outro. Cada um carregava suas bugingangas ainda sobre seus tabuleiros ou em plásticos, q ficam esticados no chão. Estrategicamente esses mesmos plásticos têm as quatro pontas presas em uma corda q nao sai da mão do camelô.

O motivo da corrida? Claro. O rapa. Uns sete guardas municipais vinha correndo atrás dos caras. As fardas cáqui mal apareciam. A gente só via os capacetes Dart Vader, os cacetes nas mãos e aquelas coisas q parecem carapaças de tartaruga.

Os camelôs corriam como formigas. Tava a vendo a hora em q ia começar a voar pedras nos tartarugas, digo, nos guardas municipais. Dessa vez a camelotagem optou por vazar mesmo. Atravessaram ruas com seus troços e até mesmo as quatro pistas da Presidente Vargas.

No fim das contas, ninguém foi pego. Mas foi engraçado ver de um lado da Presidente Vargas um grupo enorme de ambulantes com seus mercadorias coloridas nas mãos e do outro, os guardas municipais com seus cacetes e capacetes.

"Rio 40º, Cidade Maravilha, purgatório da beleza e do caos". É isso aí.
Como to esperando a aprovação de uns textos, vamos continuar postando...
Ser mané é

Surtar de futucar o sistema de comentários, copia dali, cola de cá, não salva a template em lugar algum, fica fazendo três coisas ao mesmo e, quando percebe, deu fim ao próprio template e nao acertou absolutamente nada do sistema de comentários.
Esses caras nao têm o q fazer

Recebi por e-mail, nao sei a fonte, mas tá aqui.

Um plano inglês para relaxar os perus de Natal
Londres - O Natal pode ser estressante, principalmente para um peru. Mas aves relaxadas dão melhor carne para a ceia, assim o Sindicato Nacional de Fazendeiros, da Inglaterra, criou um plano calmante.
Funcionários do sindicato anunciaram, hoje, que estão enviando a 114 granjeiros um CD de sons, incluindo gorjeio de pássaros pela manhã, badaladas de sinos, sons de baleias e gorgolejo de “perus felizes” para que eles o toquem para sua aves.

“É bem conhecido que uma ave estressada é vítima fácil de doenças”, explicou o porta-voz do sindicato. “A maior parte de sua energia é consumida pelo medo em vez do crescimento e aumento de peso. Muitos fazendeiros, que já ligam rádios nos galpões, também acham que os perus ficam com melhor sabor. O CD foi feito para apresentar o tipo de música que mais acalma as aves.”

O Sindicato Nacional dos Fazendeiros desenvolveu o plano depois de consultar especialistas em comportamento animal do Roslin Institute, de Edinburgh, onde foi produzida Dolly, a ovelha, o primeiro animal clonado do mundo.
Jogo doidão

Semana passada recebi esse jogo. A Juliana q sempre arruma essas paradinhas me enviou. Ele demora um pouco pra carregar, nao é exatamente leve, mas é muito legal. É só botar a mufa pra funcionar. Já joguei e terminei. É bem legal.

Ó o link aqui: http://www.freshsensation.com/samorost.swf
Notas

Tirei da coluna Gente Boa, do Globo.

I love Jacarepaguá

Jacarepaguá também tem auto-estima e, às vésperas de completar 410 anos, quer se livrar do estigma de subúrbio da Barra. A subprefeitura prepara livro de luxo sobre a história da região, organiza calendário de festas ao ar livre e espalha galhardetes pelas ruas dizendo “Sou mais Jacarepaguá”.


Nem precisa dizer q quero um livro desses, né.

O Pavarotti de Copacabana

Moradores da Avenida Atlântica têm parado à noitinha para ver e ouvir da janela a cantoria do gari Valério da Silva Ribeiro, 42 anos. Apesar de ser conhecido como “Gari Pavarotti”, ele não sabe quem é nem nunca viu foto do tenor italiano. Valério, também tenor, diz que sente o tempo passar mais rapidamente quando canta as canções de letras inventadas por ele que falam do cotidiano ou louvam a Deus — o gari, claro, é evangélico. Valério provoca a turma que trabalha nos restaurantes da Atlântica com letras que caçoam dos garçons, que estão apenas começando o trabalho, enquanto ele já está indo para casa, em Campo Grande, às 22h. Às vezes, um ou outro segurança de alguma loja mais chique reclama das músicas de Valério: “Não estou nem aí. Meu silêncio, só depois das 22h.” O “Gari Pavarotti” nunca estudou música e acalenta o sonho de gravar um CD.


É impressionante, como tem sempre gari rendendo história. Os caras são um poço de criatividade.
Coisas q podiam acabar já

Esse mané desse mês de novembro, o mês da durangueza.

Esse mané desse campeonato de futebol. Todo mundo já sabe que o time azul de Minas é o campeão. Nao tem nem o q discutir. E ainda tem gente querendo valorizar, forçando a barra que o Santos pode chegar lá. Ah, amigo, fala sério. Os mineiros ganharam geral, será q alguém acredita q eles nao vao ganhar nenhum dos tres jogos q faltam? Ah, tenha dó.
Escola de Samba é coisa séria

Hoje, vindo pra esse lugar onde trabalho, passei pelo viaduto, quase em cima da quadra da Mocidade. Saí tarde de casa, umas 8h. Olhei pra dentro do espaço da escola de samba e nao é q tinha uma ala ensaiando? É, companheiro, às 8h da matina já estavam lá, mandando ver.

Gosto disso, gosto de ver as pessoas da localidade se envolvendo, dando suor pra tudo correr bem durante os poucos minutos em q vao estar ali na passarela do samba. Escola de samba é coisa séria, muito séria pra essas pessoas. Tb é coisa séria pra mim, mas nem me atrevo a me comparar com essas pessoas.

Hoje em dia muito se critica, muito se diz q as escolas de samba já não são a mesma coisa do passado. Não são mesmo e eu gosto do jeito q são.

Em 1984 vi pela primeira vez o desfile da Mocidade, se nao me engano o enredo era "Mamãe, eu quero Manaus", sobre a Zona Franca. O carnaval q o falecido carnavalesco Fernando Pinto levou pro sambódromo deixou a gente em segundo lugar naquele ano.

Em 1987 minha prima Vanda me levou pela primeira vez a um samba na quadra. O ano era do "Beijim, beijim. Bye, bye Brasil", mais um enredo aloprado do Fernando Pinto, acho q o penúltimo do cara (ele morreu no ano seguinte). Desde entao, sempre volto até lá.

Crítica sempre vai existir quando bate um saudosismo, mas tudo está em evolução. O futebol nao é mais o mesmo dos últimos anos, o samba nao é, as cidades nao sao as mesmas, a forma de pensar, de falar e se vestir das pessoas tb mudaram. Tudo mudo. As escolas de samba tb. Mesmo gostando do samba tradicional, nao abro mão da minha verde de branco de Padre Miguel do jeito q a conheci e do jeito q a conheço. Pra mim, e pra toda gente que gosta dela de coração como eu, naquela área q tem, pelo menos, 10% da populaço da cidade do Rio de Janeiro, é o nosso maior referencial de samba e de carnaval.

E salve a Mocidade.

domingo, novembro 23, 2003

Nomes

Todos esses nomes são verdadeiros e foram tirados da lista de assinantes da Telemar do Rio de Janeiro. A idéia desse post é celebrar a capacidade criativa das habitantes dessa cidade, desse país e dos pais dessas pessoas listadas abaixo. Tem uns senacionais. Os meus nomes favoritos estão em negrito.

Demolison

Creusimar

Salatiel

Aquelina

Ueverson

Inar

Deusinéia

Glaidluze

Idenes

Necis

Lindinalva

Petrusco

Niki Benner

Deiquivan

Edcimere

Educinéia

Illa

Dolinda

Emegilda

Edélsia

Stálim

Belkes

Rezirane

Auremar

Delvison

Wile

Pamysa

Simphoriana

Sued

Pedrina

Arelde

Alaesse

Juber

Ernaide

Marileis

Helesócrates

Venerval

Denerval

Arelde

Charleston

Dissaele

Albergênia

Wilkama

Clepton

Lucicleide

Divaldino

Huildnei

Neudemar

Rodolo

Muzanira
Tenho q lembrar: postar a lista de nomes foram dos padroes q está na minha mao.
Papa Charles e segurança particular na Rio Branco

Sexta-feira, entre 13h e 14h, voltava do almoço com o pessoal do trabalho. Fomos almoçar na esquina da Avenida Rio Branco com Rua Acre, se nao me engano, já na altura da Praça Mauá. Na volta, caminhamos até a Presidente Vargas. Normal.

Só que na esquina da mesma Rio Branco com a Rua Visconde de Inhaúma apareceu uma coisa, digo, duas coisas q chamaram atençao. Na realidade sempre existem carros da Polícia Civil parados por ali. Na sexta chegava um fusca (o q chamou a atençao inicialmente) da Polícia Civil. Hoje em dia esses modelos sao raros na corporaçao. Esse, no caso, era da ACADEPOL (Academia de Polícia), q fica perto do Globo e do Dia.

O fusca chegou e estacionou, como se nada estivesse acontecendo. E estacionou ao lado de um blazer. Dele sesceu um sujeito magro com uma pistola cromada na mao. Fui olhar de onde era a blazer e... era da DRF (Delegacia de Repressao a Roubos de Furtos) q fica na Aboliçao!!! Há uns bons dez quilômetros dali.

Curiosamente na mesma hora que passávamos e olhávamos passou tb um sujeito, com a maior pinta de policial (e segurança tb) q mandou: "Nada a ver, os caras pegam carro oficial pra fazer segurança aqui. Devia era ligar pra Ouvidoria da Polícia Civil". E nao é q parecia ser verdade? Os caras estacionaram exatamente na frente de um grande casa de câmbio q existe na mesma esquina...

sábado, novembro 22, 2003

A volta do 'glorioso'

Pois é, com a vitória de agorinha sobre o Marília, o Botafogo conquistou o direito de voltar a disputar a Primeira Divisão. Estava vendo o jogo e torcendo. Gosto do tive preto e branco, se nao estivesse segurando a onda no mês mais durango dos últimos tempos teria ido a Niterói assistir esse jogo ao lado dos camaradas botafoguenses.

É ostensiva minha opçao pelo Flamengo, o mais querido do Brasil, e pelo América. Mas tb é ostensivo q torço pelos times do meu estado, o Rio de Janeiro. Mesmo com o futebol fluminense (veja bem, fluminense e não só carioca) estando uma bunda suja, é bom voltar a ter mais um time na Primeirona.




Ao mesmo tempo q imagino um bando de gente feliz com a vitória do Botafogo q volta a ser mais um time carioca na Primeira Divisão, imagino outros amigos tristes pelo Sport continuar na Segundona. Bom, vida q segue. Ano q vem tem mais Brasileirão.

sexta-feira, novembro 21, 2003

E a sexta-feira chegao ao fim. Semana podreira essa. A mais podreira q já encarei nesse lugar. Bom, temos agora o fim de semana pela frente pra ficar de pernas pro ar. Ainda bem.

Pena ser mais um fim de semana em q vou ficar em casa, dedicando meu tempo ao retiro bangüense.

E esse mês de novembr
P q os posts q escrevo somem? Eu, hein.
E a semana chega ao fim. Que dias podreiras, hein. Sinistro, muito sinistro. Mas nada q um pouco de jogo de cintura, boa vontade e persistência nao resolvam. Amanhã é sábado, vou ficar de pernas pro ar, jogadaço em casa. Mesmo q eu quisesse estaria condenado a ficar no meu aprazível retiro bangüense devido a dureza desse mês.

É impressionante como esse novembro nao acaba. Vai novembro, acaba aê. Faltam nove dias. Ele vai terminar.

quinta-feira, novembro 20, 2003

Campinense

Hoje Arthur das Firula, parceiro habitante de Ramos, liga pro molecular pra avisar: "tá passando Sando André x Campinense, pela fase final da Série C, na Rede Vida. A narraçao é do Marco Antônio". Demorou. Fui assistir. Ainda mais pq o uniforme do time paraibano de Campina Grande parece com o do Flamengo, é rubro-negro.

Bom, o jogo terminou 1 a 0 pros paulistas. Uma pena, o time paraibano ficou em cima o jogo todo, só nao deu sorte. O resultado foi injusto. Bom, deixa quieto. Rolam vários jogos ainda. Sorte pros caras.

Ó o símbolo do clube dos caras:

Fazendo uma pesquisinha básica na internet achei essas informaçoes no Pernambuco.com
Campinense Clube

FUNDAÇÃO | 12 de abril de 1915

ESTÁDIO | Governador Ernani Satiro (Amigão). Capacidade: 45.000

ENDEREÇO | Rua Rodrigues Alves, s/n, Bela Vista - Campina Grande/PB. CEP: 58100-000

TELEFONE | (83) 341-0384

MASCOTE | Raposa

SITE | http://campinense.cjb.net/ (não-oficial)

PRINCIPAIS TÍTULOS
Estaduais | 1960/61/62/63/64/65, 1967, 1971/72/73/74, 1980 e 1993

HISTÓRIA | O rubro-negro de Campina Grande começou sua trajetória em 1915, mas a torcida precisou esperar até 1960 para poder comemorar a conquista de um título estadual. Em compensação, a vitória abriu a série do hexacampeonato, feito até hoje não repetido pelos clubes paraibanos. Os anos 60 foram gloriosos para a Raposa, que reinou absoluta no estado e, principalmente, em Campina Grande. É na própria cidade que os rubro-negros têm seu maior adversário, o Treze. Em dias de jogos entre as duas equipes o estádio Amigão costuma ficar completamente lotado.

Ainda na década de 60, o time voltaria a erguer uma taça, em 1967. Quatro anos mais tarde, os rubro-negros emplacam outra boa série de títulos, faturando um tetracampeonato, entre 1971 e 1974. Em 79, o Campinense fez a melhor campanha de sua história, terminando a competição no 24º lugar. Nos anos 80 o futebol da raposa entrou em crise, apenas uma conquista, em 1980.

A torcida rubro-negra precisou amargar 13 anos numa fila para poder voltar a festejar um campeonato estadual, que só veio em 93. Este, aliás, foi o último título do time em competições estaduais. Mesmo assim os torcedores do Campinense ainda comemoram, afinal o clube tem três títulos a mais que o Treze, mantendo-se à frente na briga para ver quem é o melhor em Campina Grande.

O Campinense Clube também tem outro orgulho: a sede social, no bairro da Prata, e o centro de treinamento, a Toca da Raposa, no bairro do José Pinheiro. Na sede, além do futebol os sócios do Campinense podem praticar diversas modalidades - como judô, hidroginástica, natação e futsal. A sede ainda possui um salão de festas e uma boate, movimentando a noite da cidade, conhecida pelas animadas festas juninas.
Pensei em postar uma música. Veio logo a cabeça o Kizomba, festa da Raça, samba de Rodolpho, Jonas e Luiz Carlos da Vila, q levou a Unidos de Vila Isabel (em 1988), pela primeira e única vez até agora, a vencer o desfile das escolas de samba no Rio. O samba é muito lindo, e o desfile foi um dos mais impressionantes q já vi.

Valeu, Zumbi!
O grito forte dos Palmares
Que correu terras, céus e mares
Influenciando a aboliçao

Zumbi valeu
Hoje a Vila é Kizomba
É batuque, canto e dança
Jongo e maracatu
Vem, menininha, pra dançar o caxambu

Ô ô, nega mina
Anastácia nao se deixou escravizar
Ô ô, Clementina
O pagode é o partido popular

O sacerdote ergue a taça
Convocando toda a massa
Neste evento q congraça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção
Esta Kizomba é nossa constituição

Que magia
Reza, ajeum e orixás
Tem a força da cultura
Tem a arte e a bravura
E o bom jogo de cintura
Faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais

Vem a lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o apartheid se destrua

Valeu!


Só q esse samba é lugar comum, né. É obrigatório lembrar dele. Aí lembrei tb do samba da escola q ficou em segundo lugar nesse mesmo ano, a Mangueira, q tb levou um samba com a mesma temática pro sambódromo. Esse é do Hélio Turco, Jurandir e Alvinho. O enredo desse ano foi 100 anos de liberdade, realidade ou ilusão. Hoje já seriam 115 anos...

Será
Que já raiou a liberdade
Ou se foi tudo ilusão
Será...
Que a Lei Áurea tão sonhada
Há tanto tempo assinada
Não foi o fim da escravidão
Hoje dentro da realidade
Onde está a liberdade
Onde está que ninguém viu

Moço
Não se esqueça que o negro também construiu
As riquezas do nosso Brasil

Pergunte ao Criador
Quem pintou esta aquarela
Livre do açoite da senzala
Preso na miséria da favela

Sonhei...
Que Zumbi dos Palmares voltou
A tristeza do negro acabou
Foi uma nova redenção

Senhor...
Eis a luta do bem contra o mal
Que tanto sangue derramou
Contra o preconceito racial

O negro samba
Negro joga capoeira
Ele é o rei
Na verde e rosa
da Mangueira


Todo mundo fala de Zumbi que acaba sendo o grande referencial mesmo. O grande barato do cara, o primeiro herói negro brasileiro, foi q nasceu livre e voltou pra sair na mão pela liberdade dos seus iguais. Segundo conta a lenda, após estar cercado e prestes a ser capturado, optou por morrer a perder a liberdade. Há quem questione isso, mas pouco importa, né. O q vale é o ideal q fica. Como já diz o samba da Vila, valeu.
Dia da Consciência Negra

É hoje, 20 de novembro. O dia escolhido pra celebrar e lembrar a boa parte a população desse país q somos negros, ao menos, a maioria é.

Eu ainda nao fiquei convencido da necessidade de um feriado para o tal dia, mas confesso q ele ganha um tom mais solene dessa forma.

O bom q vemos q existe uma evoluçao na questao do negro da sociedade, existe uma maior discussao sobre a questao e o caô de q nao existe racismo no país está meio q posto em xeque.

Ainda vou viver tempo suficiente pra ver essa sociedade mais igualitária, tanto socialmente quanto na questoa racial.

Mas enquanto esse momento nao chega, a luta continua.

quarta-feira, novembro 19, 2003

Hora marcada?

Menino Lobo, contínuo dessa corporação onde trabalho, voltou do banco intrigado e perguntando: "banco marca hora pra pagar conta? A Caixa Econômica tá marcando."

Na boa, nunca vi isso e nem sei se é legal.
Vitória

Após o singelo perrengue de regresso a Bangu fui futucar a geladeira e nao é q encontrei sorvete de manga feito por Dona Glória?! Ela fez sorvete com as mangas carlota q ela pegou da antiga casa de Seu Roberto, meu avô, e Dona Francisca, minha avó. Ixpetáculo. Ainda terminei a noite, digo o início de madrugada, com saldo positivo.
Derrota

Imagina sair da Uerj às 23h30, ficar meia hora esperando um ônibus q nao passa (o 391 - Praça Tiradente/Padre Miguel ou o 383 Praça Tiradentes/Realengo). Quando o ônibus chega, já depois de meia noite, vc subir e ver q não tem lugar pra ir sentado. Uhu!

Além da agradavél posição de pé no ônibus já de madrugada, ainda ir sentindo o agravél cheio curtido dos suvacos dos trabalhadores realmente foi sensancional.

Em Realengo rolou uma baldeação. Desci do 391 q peguei pra esperar o outro q me levaria pra casa. Nessa hora São Pedro fez uma piada comigo. Tava lá eu, de pé, no ponto, quando gostas d´água começaram a cair. Perfeito, pensei. Ainda bem q as gotas pararam logo.

Imagina se chove?
Amanhã é feriado!!!

Deus é um cara maneiro e botou um lindo feriado negro no calendário do Rio de Janeiro. Tô precisando muito desssa folga feliz. A situação osso da minhoca do Vicente perdura. Tb pudera, um sujeito q chega em casa 1h pra acordar entre 6h30 e 7h nao tem como estar com disposição.

terça-feira, novembro 18, 2003

Informação relevante de utilidade pública

(Tô ficando mentiroso com o tempo).

A nova bunda, digo, lôra do tchan é essa beldade aqui, ó. Vou fazer esse blógue parecer uma parede de borracheiro agora. Ah, muleque.


De frente.


E de costas.

A bunda tem nome, Silmara Miranda. E reza a lenda q vai mostrar, tcharan, a bunda, na Sexy. Ih, maneiro, demorô, vou ver.

Foto da Marcia Folleto publicada hoje no Globo. Essa cara aí é do Zumbi e quinta-feira é feriado no Rio, dia de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra.
Linha Amarela

A tal Linha Amarela é uma via expressa q liga a Barra, na Zona Oeste, a avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, Zona Norte carioca. A pista cruza algumas regiões cheias de favelas, né. Vez por outra a chapa esquenta por lá.

Aí, essa empresa aqui onde trabalho cismou de fazer uma festa de fim de ano. Um sítio em Jacarepaguá será usado e tal. O caminho mais curto? A Linha Amarela. E nao é q teve gente dando ataque dizendo q pela Linha Ameral nao passava? Ah, parceiro, tenha dó. Milhares de pessoas vão e vem por essa via exmpressa diariamente. Nao ferra. "ah, prefiro ir pela Zona Sul". Ah, amigo, na boa, vai por conta própria entao pela Zona Sul e aumente o trajeto em uns trinta quilômetros. Eu vou pela Linha Amarela e pronto. Seguindo essa lógica essa gente nunca vai pegar nenhuma das vias expressas do Rio (Linha Vermelha, Linha Amarela e Avenida Brasil).

E dá-lhe suburbão!!!

A matéria q o Anônimo Veneziano pôs num dos comentários é essa aqui. Foi publicada hoje no Dia e escrita pela Clarissa Monteagudo. A pauta é uma daquelas ligeiras loucuras criadas pelo jornal. Hehe. Achei engração e um pouco de auto-afirmação, mas e daí?

Em tempo, eu não sou da ZN, sou da ZO, mas todos somos suburbanos.

Lei da compensaçãoMoradores da Zona Norte repercutem diálogo da novela das oito em que Eliete convence Maria Clara de que, na falta de grana, o suburbano manda melhor no sexo
Clarissa Monteagudo

Vladimir se divide entre as sensuais Jaqueline (esq) e Darlene

A Zona Sul pode tirar onda com a praia, o dinheiro, os turistas e as garotas de Ipanema. Mas a ginga e a sensualidade do carioca, seja no pagode ou no namoro, está na Zona Norte. A opinião, comum entre os moradores do Andaraí e outros bairros da região, já chegou à TV. Sexta-feira, a espevitada Eliete (Isabela Garcia) aconselhou a sofisticada Maria Clara Diniz (Malu Mader) a inverter o sentido da sua vida amorosa, em Celebridade. Dar ré no carro e partir para o lado mais popular do Túnel Rebouças, onde os homens compensariam a falta de grana na cama. Sexo bom, ela garantia, está no subúrbio.
Podre!!
Tô muito podre. Cansado à vera. Como eu diria para Irmão-Léo, tô no osso da minhoca.

segunda-feira, novembro 17, 2003

Tosqueria completa

E não é q esse sítio aí em cima encerra pérola como Biafra, canções da trilha sonora dos Goonies, Gretchen e aquela q aponto como a melhor, aquela do Gilliard: "torce, retorce, procuro mas nao vejo. Nao sei se era pulga ou se era um percevejo". Ixpetáculo.
É engraçado de tão horroroso

Não sei como sempre recebo essas besteiras. Sempre. Sempre. Agora é uma página de múscias trash q baixou aqui. Claro q tenho q publicar o endereço: http://207.44.170.40/trash80s/radio/brega/index.htm.

"Eu não sou africano
Nem norte-americano.
Ao som da viola e o pandeiro
Sou mais o samba brasileiro".


Candeia, em "Sou mais o samba"

domingo, novembro 16, 2003

Cena carioca

Ainda na sexta-feira, ainda no caminho alternativo, passava eu, dentro do tê-xis, pela Mangueira. Bem em frente a quadra da escola de samba, q fica no pé do morro, tem uma tradicionalíssima blitz.

Íamos no sapatinho e tal quando avistei um policial q fugia do contexto. Enquanto os outros estava lá no ofício, esse permanecia longe dos colegs de farda. Mas, de pé, de colete e metralhadora na mão, conversava amarradão e assistia tevê em uma das barraquinhas montadas no pedaço como se nada demais acontecesse nos arredores.
Breguices

Tava eu outro dia ouvindo no rádio e pensando... tem coisa mais brega q música com aquelas traduções simultâneas com voz melosa? Aposto que, se existe, é pouca coisa.
Pilintra

Sexta-feira, saí tarde do trabalho. Mandei um táxi pra casa. Como o Elevado da Perimetral tava cagado, o tê-xis foi por dentro da Zona Portuária. Passando pela frente do Jornal do Commercio (o JC daqui e nao o pernambucano), olho pela janela do carro e vejo um personagem q me chama atençao: um sujeito de terno branco, gravata vermelha, sapato bicolor (branco e vermelho!) e chapéu panamá com fita vermelha. Sem dúvida, tava vestido como Seu Zé. Ou seria o próprio? Sei lá. Passou tão rápido q nem deu pra dar um olá.

Em tempo, Seu Zé é a entidade protetora da malandragem e dos boêmios da umbanda.
E o jogo?

Puts, estranhão. Os caras parecem ter esquecido de jogar. O empate nao foi dos piores resultados. Bom, quarta-feira tem mais. Será q Seleção nao vai jogar no Rio? Os caras têm q jogar e eu, q estar no estádio.
Vontade fugir

Vez por outra bate uma estranha vontade de fugir. Vontade de pegar meu mochilão, botar no lombo e esticar por aí. Tem tempo q nao faço isso, mas to com vontade. Pena estar durango esse mês. Mas quem sabe se nao pinga uma graninha aí? O limite de distância agora é de 500 km (q dá ir e voltar dormindo dentro dum ônibus). Vou pensar no assunto enquanto a vontade de fugir nao passa e enquanto eu nao tomo iniciativa da fuga.
Angústia

Tá aí uma coisa q nao gosto. Tinha ido dormir, mas essa tal angústia bateu. Fiquei trocando de canais e canais e canais e nao passou. Vim postar bobagens e vou tentar inventar alguma coisa pra ir pra cama na boa... Sinistro é ter q acordar cedo à vera amanhã.... Ai, ai. Vida q segue.

sábado, novembro 15, 2003

Hoje tb é

Aniversário do Mais Querido. Tem jogo comemorativo em Aracaju contra o Racing, da Argentina. Ambos os times tem patrocínio da Petrobras. Tava pilhadao por uma camisa do Racing, mas andei vendo e me custaria R$250. Nao dá, né.

Parabéns e q o Mais Querido continue dando muitas alegrias pra esse país.

Povinho bunda

Hoje se celebra a Proclamação da República e ninguém lembra. Povo bunda. E os órgaos de imprensa tb nao lembram.

Péla-sacos. Somos uma república e deveríamos nos lembrar de celebrar isso. Ao menos lembrar q deixamos de ser um país monarquista e passamos a eleger os governantes dessa josta de país.

sexta-feira, novembro 14, 2003

Aniversários

Hoje é aniversário de dois camaradas que estão distante pra burro. Marquitous, q tá me Brasília e a Bicha Superpoderosa, q tá em Recife. Nao consegui falar com nenhum dos dois, mas seria legal q eles soubessem q lembrei dos aniversários deles. Bom, tenho até meia noite pra falar com os caras.
Pretos Novos

Vi no blogue da Chistiane e resolvi roubar, que dizer, puxar pra cá, né. Nao sei como ela fica sabendo dessas paradas, mas q bom q ela fica sabendo e conta pra geral, né. O link dela é esse aqui.

Cemitério dos Pretos Novos

Há algum tempo atrás, foi encontrado um cemitério de escravos durante a reforma de um sobrado na Gamboa. Os donos transformaram a casa num Centro Cultural, o Cemitério dos Pretos Novos, que agora está com um sítio na Internet. Lá tem o histórico do achado e fotos dos restos arqueológicos. A Gamboa era local de desembarque dos negros chegados da África. Muitos deles já chegavam doentes e morriam antes mesmo de serem vendidos. Os comerciantes os enterravam em cemitérios improvisados na própria zona portuária.


O link pra essa parada tá aqui.
O Cascabulho gravou essa música aí embaixo q já tocou váááááárias vezes no meu computador ontem e hoje. Pronto, preciso ir a um forró. Preciso. Preciso. Acho q tem na lona cultura de Bangu. A ser checado.


17 na corrente
Edgar Ferreira e Manoel Firmino Alves

Macaco nao é valente
Dança aí 17 na corrente
Macaco nao é valente
Dança aí 17 na corrente
Numa viagem que fiz pelo Amazonas
num arvoredo eu parei pra descansar
me jogaram uma pedra no lugar
com distância de 10 e 12 metros
com coragem enfrentei o descontente
venci na luta e a ele eduquei
minha ordem pra ele é uma lei
Dança aí 17 na corrente
Tendo eu dominado este vivente
hoje ele vive amarrado pelo meio
eu trabalho com ele e não receio
Dança aí 17 na corrente
numa toca ele sabe até dançar
já faz pose e tem ginga no andar
e conversa comigo por aceno
faz careta e fica se mordendo
se uma loura pasar e nao falar
ele diz que o dia é de azar e
reclama por nao estar decente
já nao briga e respeita toda a gente
Dança aí 17 na corrente
Macaco nao é valente
Comecei a semana na maior pilha, mas energia acabou. Tb foi puxada, bem puxada. Alguns dias ficando trabalhando das 9h às 23h. Aí, camarada, nao há pilha q se mantenha. Hoje vou vazar daqui pra minha casinha.

E devido a lamentável situação financeira, quero logo q esse mês acabe. Hoje é dia 14 e estou pobre, muito pobre, pobre de marré.

Espero q minha camaradagem nao fiquei me chamando pra sair esse mês visto q nao tenho condiçoes financeiras de bancar nada.

quinta-feira, novembro 13, 2003

Forró!!

E nao é q, de ficar escutando forró durante a tarde, deu vontade de ir. Eu quero ir a um forró.
Trilha sonora

Hoje eu trouxe pra me acompanhar no trabalhos meu CD do Berimbrown, o Aglomerado; o Fome dá dor de cabeça, do Cascabulho; e o Bate o Mancá, do Sivério Pessoa, antigo vocalista do Cascabulho.
Vida de preto é difícil...

Gerente feliz chega com um sorriso e pede "Vicente, vc pode estar no evento com o presidente às 8h?". Pedido de chefe é ordem, né. Puts, perrengaço. Estar no evento as 8h faz esse sujeito q sou acordar antes das 6h... Ó vida, ó azar...

Quando acorde nem o sol tinha levantado ainda. E ainda tem alma sebosa q faz graça dizendo q eu acordo as 10h pra trabalhar, dá vontade de bater nessas criaturas até tirar sangue do nariz.
Cada uma que essa gente arruma...

Tava eu chegando em casa há alguns instantes, por volta de 23h30. Já tarde. Caminhava já pelo Parque Leopoldina (o rincão bangüense onde cresci e vivo) quando começo a ouvir ao longe um barulhão. Um barulhão contínuo.

Como tinha q passar pelo lugar, continuei andando na direçao daquele esporro. Chegando mais perto vi a parada e mal acreditei. Era um daqueles carros de mensagens. Brega toda a vida. Várias fitas penduradas, balões coloridos espalhados e cerca de dez pessoas com cara de familiares assistindo. E nem vou falar do barulho de novo, mas tava alto pra burro, ah, tava.

Passei pela situaçao sem querer olhar, sabe-se lá se eu ia conhecer alguém. Passando perto ouvi os agradecimentos do 'homenageado' e tal. Segui o meu caminho, minha rua fica poucos metros a frente.

Quando piso na praça (aquela mesma que tem a quadra de tênis na minha esquina) ouço tocar estridentemente "Ave Maria". Nao acreditei! Juro que acreditei. Já achava q seria uma assombraçao, sei lá. Pensei algo bem factível como o Agnaldo Timóteo dando pinta na sua Mercedes prateada pelo bairro ouvindo a tal cançao em alto volume, nao entendo q aquilo ainda fosse uma homenagem.

Chegando no portao de casa... ouço fogos. Muitos fogos. Vários fogos de artifício.

Bom, fiquei bolado pela vizinhança q deve ter sido acordada diante da situaçao, mas confesso ter achado minimamente curioso. O cara deve chegar em casa tarde do trabalho e os familiares armam a parada, uma surpresa, pra fazer uma social básica. Se a tal social teve um viez brega à vera é outra discussáo. Afinal de contas, sao essas coisas bregas q dao graça a muita coisa nessa vida.

Bom, deixa quieto.

E viva as suburbanices desse mundo de Deus q ainda me faz rir.

terça-feira, novembro 11, 2003

Situação tristemente insólita

Há algum tempo entrou no meu icq uma menina peruana. Morava em Lima e procurava um conhecido q tinha o nome parecido com o meu. Disse a ela que nao era o cara, um escocês, no caso, mas um brasileiro do Rio de Janeiro. Ela disse q tinha me achado simpático e perguntou se podia me deixar na sua lista. Td bem, né. Começamos a conversar quando nos encontrávamos conectados.

Passado algum tempo, num belo dia ela me disse q ia casar com seu professor de francês (!). Casou em Cuzco, foi morar com o professor de francês em Paris, cidade natal do indíviduo. Passou mais um tempo e ela engravidou, eram gêmeos.

Devido a complicações na gravidez, perdeu os bebês já bem perto do parto e ficou muito abatida. Com a crise iniciada, o casamento foi pro buraco e ela voltou ao Peru.

Vivia em Lima outra vez e parecia estar em depressão. Estava sempre triste e era difícil conversar com ela devido ao mau humor, as frustraçoes e as tristezas. Após mais um tempo, cismou de estudar português e falava comigo, já pelo messenger, para praticar. Como a gente conversava em espanhol, ela quis mudar o jogo e conversar em português. Normal.

Até onde me contou, ela fazia planos de visitar o Brasil, conhecer o Rio e tal do Vicente. Mas algo grave aconteceu por lá. Ela não contou, nao comentou. Guardou só pra ela.

Outro dia, já nao tão belo como os outros, ela se conectou e disse que se despedia. Parecia estar tranquila e muito certa de alguma decisão. Disse q nao mais nos encontraríamos. Entendi q ela optara por dar um fim na própria vida. Na realidade nao soube se dava crédito ou deixava quieto. Tentei conversar com ela e mostrar meu ponto de vista, de q acredito na vida. Sempre. Até agora nao me fez deixar de acreditar q exista algo mais importante. Acredito até q é o meu único bem verdade é essa minha vida de moleque que levo.

Pois bem, mesmo argumentando, ela nao cedeu. Deixei quieto apostando que seria um surto, só um surto q passaria. Mas confesso q o planejamento q ela mostrou me deixou assustado. Disse q arrumou os documentos, escreveu carta, transferiu dinheiro, esteve com família e amigos. Tudo muito friamente calculado. A sensação de impotência foi enorme, fui pra cama e demorei a dormir pensando na história.

Nesse fim de semana, estava eu no messenger e vi o aviso de q ela se conectara. E me enviou um 'hola', como de costume. Fui responder e a pessoa do outro lado se identificou como outra pessoa, como Lina. Puts, eu sabia q Lina era o nome de sua irmã mais velha... Não falamos diretamente sobre o q aconteceu, na realidade eu esperava que fosse apenas fazendo uma 'broma', como as vezes ela fazia. Nao era. Lina, mesmo sem eu ter perguntado, confirmou. Disse q ficou surpresa com a atitude, q recebeu um e-mail dela na noite anterior dizendo somente "sinto-me só". E q a encontrou na manha seguinte. Disse q ela deve ter posto algo no próprio vinho. A menina era engenheira química, nao teria problemas e viabilizar um veneno...

Fiquei mal. Nao contei pra ninguém pq eu mesmo nao sabia como lidar com história, na realidade nao sei. Rezei por ela, mas nao consigo tirar a história da cabeça. Estranho sentir-se assim surpreso e triste por algo de alguém q vc nunca viu. A sensação de impotência é muito frustrante num momento desses.

Bom, to tentando me convencer de que vida q segue... E confesso ter a esperança de que vai se conectar outra vez e q isso nao passou de uma brincadeira de péssimo gosto.

segunda-feira, novembro 10, 2003

Acabei de receber por e-mail. É a história do mamute. É tosco, bizarro, muito tosco, muito bizarro, tosco ate´dizer chegar, bizarro de parar tudo pra ver se é real. O endereço é esse aqui.
Acabei de receber por e-mail. É a história do mamute. É tosco, muito tosco, tosco ate´dizer chegar.
A gente lá

Paula-que-gosta-de-samba é uma figura frenética com sua câmera na mão. Fotografa geral. Tamos aí eu com a camisa da seleção de Senegal e o parceiro firuleiro. Foto da Paula. Deu até medo qndo me vi na foto. Gordo, gordo, gordo à vera. Tenho q parar de adiar a natação com urgência. Detalhe, enquanto Arthur mostra a sua cerveja, eu levo a minha latinha discretamente para trás.


"Ser negão no Senegal deve ser legal".

TEm mais fotos da parada no blogue da moça.
Samba e choro

Domingão fui com Arthur, o firuleiro de Ramos, até a festa de aniversário da Agenda do Samba e Choro. Foi a primeira vez q fui ao Centro Cultura José Bonifácio na Zona Portuária. E nao é q foi show de bola. Os maluquinhos q organizaram a parada estão de parabéns. Astralzão bom à vera.

Não vou reclamar da cerveja, nem vou lamentar a mesa de som ter queimado. Confesso q quase fui embora naquela hora, mas optei por dar crédito as caras. Sabe quando vc sabe q a pendenga vai ser resolvida? E foi. Q bom.

Encontrei muita gente, figuras q nunca imaginaria dar as caras por lá como minha prima Fabiana e sua amiga Aline. Blogueiros, como a Chris (q, diga-se de passagem, organizou a parada), o casal Paula-que-gosta-de-samba-e-tem-inveja-da-minha-pretitude e Marcelo Pentimentos obviamene davam as caras, conheci as fubangas Luise e Virgínia e companheiro Nininho (q é um pouco mais escuro q eu).

Vou reclamar do mapinha q eles fizeram explicando como se chega ao local. Nao tinha explicação de como chegar se o sujeito vem da Zona Norte ou da Oeste pela Avenida Brasil... Td bem q eles tiveram a preocupação de listar as linhas de ônibus de passavam no arredores e tal pra facilitar, mas e se o sujeito fosse de carro? Reclamão q sou e nunca escondi, nao podia me furtar a registrar.

E, reclamando de forma preconceituosa (pq todo mundo tem preconceito sim e quero ver provar o contrário), p q tem tanto branquinho q ocupa um espaço enorme e nao sabe sambar?
Sábado do casório usando terno à chopada da Comunicação

Esse fim de semana mais um camarada passou pro time dos casados. Tangerina, vulgo Alexandre, rendeu-se a pressão de Aline casou. Estranho, muito estranho. Conheço o cara há mais de dez anos (foi colega de segundo grau e depois fomos para a mesma faculdade. Tanja é mais um calouro meu). É estranho, mas é legal. Fico feliz por ele pela Aline, que formam um casal há muitos anos. Q a Força esteja com eles.

Claro que o casório me fez vestir terno. Pior é ter que encontrar meu amigo Bené, o gnomo tijucano (outro casado, esse já com filho), e ouvir: "já está ficando normal te ver de terno, hein negão". Isso. Isso. Joga na cara do Vicente. Tripudia comigo.

Além do momento casório foi bom rever figuras queridas como Roberta, Ana Paula PL, Nandão, Sodré, Breguelé, Anderson Ortega, Goiano e Paulinho Negão. Putz, to com a impressao q esqueci alguém. Mas ninguém essa josta mermo, não vão ficar bolados comigo.

Segundo tempo

Acabado o casório, esticou-se para a chopada da Comunicação da Uerj. João Goiano havia me ligado e comunicado da parada. Na mala de Ervilhão lá estavam um par de tênis, uma bermuda e minha camisa novinha da seleção de Camarões. Ou alguém achava q eu ia pra uma chopada de terno e gravata? É ruim, mas muito, muito, má muito ruim mermo.

Fomos até Goiás, digo, a casa do Goiano. Subimos três engravatados (Goiano, eu e Paulinho Negão) e uma de longo (Priscila, a respectiva do Goiano) e descemos quatro desencanados. Três marmanjos de bermuda e uma menina de blusinha e saia (tava até muito arrumada), mas... deixa pra lá.

Bom, completei dez anos de chopada. DEZ ANOS!!! Após vir do casamento e a ficha cair q sao DEZ ANOS de chopada nem fiquei bolado. Há dez anos rolou a minha chopada. Qeur dizer, na época foi caipirada (com muita capirinha, tomei um porre absurdo, um dos tops da minha vida) Afinal de contas a vida é pra ser vivida e tô fazendo o q posso pra aproveitar sem melar a vida de ninguém.

Na chopada dancei, bebi, sorri e fui feliz. Claro q encontrei mais sujeitos, esses de outras levas da faculdade. Quando entraram na FCS/Uerj eu já tinha dois anos de formado... Agora tenho... sete. E vida q segue. Legal foi ouvir dos caras que estavam lembrando de mim, arroz de festa q sou.

E ganhei até elogio, cara. Fui apresentado por Goiano a Baiana. Baiana, como já diz a alcunha, veio da Bahia. Fui dançar forró com a moçoila e nao é q fui elogiado. Ah, muleque. O tempo passa mas o PPS safado nao perde o rebolado. Tocou samba e ganhei outro elogio. Ah, muleque! Tamos aí. Se der pra dançar a gente dança.
Assim q rolar tempo volto aqui para postar sobre o casório de Tanja e Aline no sábado, a chopada da Comunicação da Uerj, tb no sábado, a festa da Agenda do Samba e Choro, no domingo e de uma parada estranhíssima, triste e bizarra.
Início de semana

Nada melhor do q uma manhã de segunda-feira com a chapa quentíssima pra gente acordar e ficar esperto. Ainda bem q tudo foi encaminhado.

sexta-feira, novembro 07, 2003

Cosmopolita

Ontem Rafa Cabeçudo (ex Cabeludo) me levou no Cosmpolita, na Lapa. Do lado, muito do lado, do Asa Branca, na Travessa do Mosqueira. Legal, bem legal o lugar. Cansei de passar na frente, do lado do bar e tal e NUNCA tinha entrado lá. Bom, isso já foi resolvido.

Arte na capa do Ataque na internet.

Subimos na tabela!!!

De eternos 12º colocados fomos para nono! Uma noite fria e chuvosa com o Mais Querido jogando no Maracanã. Estava lá no lado, passei pelo estádio, vi tudo aceso. Deu uma certa aflição estar ali do lado e não planejar entrar, sabe. Tive alguns ímpetos de correr e entrar no Maraca, mas arreguei. Pô, a maioria arregou tb.

No fim das contas foram pouco mais de 4 mil pagantes. Mais um público ridículo pra um jogo do Flamengo no Maior do Mundo. Td bem, o jogo foi emocionante e o Mais Querido ainda tem possibilidade de chegar a ser quinto colocado e arrumar uma das vagas pra Libertadores, mas sei lá, sabe? Pois é. Racionalmente nao ponho fé, mas como torcedor... torcedor é um problema, se tem possibilidade ele acredita.

Mas e a fórmula do campeonato, hein? Cara, o Juca Kfouri vive falando todo dia no Lance q é a melhor pq é a mais justa. Se realmente fosse a melhor ele nao precisaria ficar repetindo tanto. É a tática de repetir até as pessoas acharem q é verdade.

Essa fórmula do Brasileirão é caidaça. Todo mundo já sabe que os extremos sao azuis (Cruzeiro e Grêmio). Cabou. Nao tem graça. Se fosse no modelo antigo, com os oito primeiros se classificando pra fase eliminatória seria mais emocionante, teria público e tal. Que ver? Olha a média de público desse campeonato. É baixa, é ridícula. E nao é só pq a torcida do Flamengo nao vai. A do Corinthians nao vai, a do São Paulo nao vai, a do time da colina nao vai, a do Atlético na vai. Claro, a do Fortaleza, do Paysando vão. Se tivesse um time pernambucano com certeza tb estaria lotando estádio, mas no Centro-Sul tá dando preju.

Ai, campeonato bunda. E nao to nem de longe querendo questionar a superioridade do time azul mineiro, mas sendo realmente o melhor time, venceria qq outro em fase eliminatória, como fez até mesmo na Copa do Brasil esse ano.

Bom, vida que segue.

quinta-feira, novembro 06, 2003

Pronto, começa o mês de novembro e já tô com a firma quebrada. A grande missão é ficar no sapatinho, sem gastar din-din visto q ele nao existe.
Mais camisas, claro

Reafirmando minha negritude, lá fui eu e comprei duas camisas de seleções africans de futebol.


Senegal


e Camarões.

Detalhe, a de Camarões é aquela q a Fifa vetou, mas foi usada na última Copa. Verdona, com um leãozão no peito e sem mangas.
A última aquisição

Ó o poder do CD: Estácio & Flamengo - 100 anos de samba e amor.

Ele foi feito para comemorar o centenário do Flamengo que foi tema de desfile da escola de samba Estácio de Sá. O disco atrasou na época e não conseguiu ficar pronto antes do desfile. Fui lá na Agenda do Samba&Choro e comprei. Ah, muleque. Agora eu tenho.

Tava tocando agorinho no meu computador. Ele termina com João Nogueira cantando o Hino do Flamengo. Moral, muiiiita moral.
Jogos de futebol, muitos jogos de futebol!

Chego eu em casa na noite de quarta-feira. Ligo a televisão e vejo um jogo de futebol, Santo André x Cabofriense, pela Série C. Mudo de canal, tá rolando Palmeiras x Sport, pela Série B. Mudo outra vez e São Paulo x Fluminense, pela Série A.

Ah, muleque váááááááááários jogos pra eu assistir AO MESMO tempo.

Santo André x Cabrofriense passava na Rede Vida. Fiquei irritado como o narrador insistia em chamar a Cabofriense de equipe carioca. Meu Deus!!! Carioca é quem nasce na cidade do Rio de Janeiro, quem nasce em Cabo Frio é cabrofriense! Quem nasce no estado do Rio é fluminense. Dá uma raiva quando vem um mané falar besteira repetidas vezes na televisão. Será q ninguém falou a ele isso? Cariocas, iguaçuanos, niterioenses, caxienses, angrenses, petropolitanos, nilopolitanos, entrerrienes, campistas, macaenses e os demais SOMOS TODOS FLUMINENSES!

Bom, a Cabofriense virou o jogo, terminou num 2 a 1, mas o time FLUMINENSE perdeu nos pênaltis. Foi o último time do estado a ser elimindo na Série C.

Os demais jogos todo mundo assistiu. O Sport perdeu e o Flu tb. Pô, o tricolor carioca (pq é da cidade do Rio de Janeiro!) levou um gol aos 48 do segundo tempo numa esticada do jogo constestável. Bom, deixa quieto.
A piada continua

O fotógrafo chegou aqui com as fotos do evento onde brinquei de MC. Tô lá eu de fantasia. Lamentável... É outra pessoa diferente do Vicente.

quarta-feira, novembro 05, 2003

Não achei foto do figuraça

Meu amigo Charlie Brown

Eh! Meu amigo Charlie
Eh! Meu amigo Charlie Brown, Charlie Brown
Se você quiser, vou lhe mostrar
A nossa São Paulo, terra da garoa
Se você quiser, vou lhe mostrar
Bahia de Caetano, nossa gente boa
Se você quiser, vou lhe mostrar
A lebre mais bonita do Imperial
Se você quiser, vou lhe mostrar
Meu Rio de Janeiro, nosso carnaval
Se você quiser, vou lhe mostrar
Vinícius de Moraes e o som de Jorge Ben
Se você quiser, vou lhe mostrar
Torcida do Flamengo, coisa igual não tem
Se você quiser, vou lhe mostrar
Luiz Gonzaga, rei do meu baião
Se você quiser, vou lhe mostrar
Brasil de ponta a ponta do meu coração
Eu só queria dar uma carona...

Ontem a noite fui dar as caras na Uerj. Tinha umas paradas pra ver por lá. Já na hora de vazar, na direção dos elevadores, encontro Maria. Maria? Pois é, Maria que é moradora do Parque Leopoldina como eu e estuda na mesma universidade onde me formei. Ela estava como fiscal de um chapa para direção de centro.

Em tempo, ontem, hoje e amanhã tá rolando pela Universidade eleições para diretores de faculdades e institutos, centro e para a Reitoria. Faltavam poucos minutos, uns quinze, para encerramento da votação no primeiro dia. Sabedor do perrengue q é encarar dois ônibus pra voltar pra Bangu, ainda mais num dia chuvoso e meio frio como ontem, lá fui eu querer fazer uma gentileza.

Blogue, q perrengue. Maria é popular que dói. Fala com todo mundo, um por um. E olha q a Uerj tava cheia aquela hora. Pior, iam fechar a urna, fazer a contagem dos vontantes e tal. Depois ela ia passar no centro acadêmico e tal. Bom, entre indas e vindas já tava lá esperando pra DAR um carona há mais de uma hora.

No centro acadêmico não é que um maluco tirou do nada uma gravação de "Meu amigo Charlie Brown", com Benito de Paula. Lá fora, nao parava de chover. E eu só queria dar um carona....

Td bem, Maria é maneira, é camarada do Irmão-Léo. Nao ia deixá-la na pista. A menina ainda disse que para retribuir ia me pagar cerveja. Sem chance. Nao ia rolar. Imagina só... eu negando cerveja...

Após mais algum tempo e a canção do Benito pegamos o caminho de casa. Já chegando, quem encontro logo após descer do ônibus? Irmão-Léo. Pronto, começaram tagarelar dentro de Ervilhão. Levei a figura até a porta de casa e nem ela nem Irmão-Léo paravam de falar. Eu, hein.

Bom, consegui chegar em casa inteiro e em tempo de ver Cidade dos Homens.
Por que a minha cadeira que ontem era verde hoje amanheceu vermelha? Eu, hein.
O dia em q virei MC

Trabalhar com Comunicação dá nisso. Vc chega no trabalho num dia normal, com as mesmas coisas de sempre pra fazer. Começa arrumar o seu dia, imaginando "vou fazer isso agora, depois pelo aquilo e, depois do almoço, fecho aquela parada".

Tudo vai pro espaço quando vem um ordem da presidência dando conta q temos q arrumar um evento para a tarde. Um acordo vai virar um ato. Tem-se q arrumar a mesa, os convidados, a decoração, o bufê e tal. Bom, tudo isso é coisa de Relações Públicas. Quando eu entro? Quando alguém surta e manda "temos q ter um mestre de cerimônia. Quem vai ser?"

Um por um foi pulando fora e sobrou para... tcharan! Vicente Magno.

Lá fui eu, do alto da minha timidez virar MC Vicente. Claro q virou piada. Eu tava na dúvida se seria uma coisa hip hop ou cairia pro funkão mesmo. Já tava até ensaiando um "vai Serginho, vai Serginho!".

Bom, retorno a realidade, fomos ver o roteiro do evento, o texto, os convidados, o local, o som. E nao é q pintou um microfone de lapela pra mim? Sensancional. Já na hora de descer pro auditório a Relações Públicas olha pra mim e surta "precisamos de um paletó!". Q coisa. É sabido q jornalistas como eu nao usam paletó. Eu odeio paletó.

Foi-se até a assessoria jurídica e pegou-se um emprestado mais próximo do meu tamanho pra ser usado. Sinistro, hein.

Eu estava super tranquilo, dono da situação sabe. Mas perdi toda a calma quando um engravatado assessor da presidência na maior boa vontade chegou simpatissíssimo e me ameaçou dizendo "vc quer uma gravata? Eu arrumo pra vc".

GELEI.

Eu? De gravata??? Querem acabar com minha imagem e reputação.

Bom, no fim das contas o evento saiu até bem redondinho. Claro q o som vacilou após ter sido testado várias vezes. O texto q eu tinha como roteiro foi mudado em cima da hora. E, entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Ganhei até uns elogios, falaram bem da voz, da frieza e tal. Haha. Mal sabem q na hora H eu perdi a segurança, mas como tava lá, tinha q sair. Falar pra grupo grande nao é novidade. Quem já fez movimento estudantil sabe disso. A diferença é q ali vc tem total conhecimento das informações, no caso de ontem era um bando de engravatados e eu sem qq domínio do assunto.

Bom, deu certo e vida q segue. Mas já posso dizer q tive um tarde de MC. Yo!

terça-feira, novembro 04, 2003

Amanhã eu tenho q postar sobre a tarde de hoje, o dia em que virei MC Vicente. Ah, muleque.
'Cabei de receber por e-mail...

Com o seguinte título: 'para o blog'. Verdade, é tamanha a imbecilidade q tenho q publicar mesmo. Nao sei qual a fonte, ou seja, de onde o camarada tirou essa, mas é de um imbecilidade manezística absurda.

Passageiro fica entalado em banheiro de trem em NY


Milhares de nova-iorquinos enfrentaram atrasos quando foram pegar trens nesta sexta-feira, depois que um homem que deixou cair seu celular no vaso sanitário de uma composição ficou com o braço entalado quando tentava recuperá-lo.
Equipes de resgate tiveram que desmontar o vaso sanitário em que Edwin Gallart ficou preso, e o trem teve que ficar parado na estação Grand Central, no centro de Nova York.
O problema causou atrasos consideráveis na rede de transporte, e a empresa Metro-North Railroad, responsável pelo serviço, pode entrar na justiça contra Gallart.
Ele deixou cair o celular no vaso sanitário pouco depois que a composição havia começado a se mexer.
Braço inteiro
“Esse já era problema suficiente”, disse o porta-voz da Metro-North, Dan Brucker, “mas movido por algum tipo de idéia completamente equivocada, ele entalou a mão no vaso sanitário tentando tirar o telefone de lá”.
“Depois, ele enfiou o braço e o entalou inteiro. Ele não tirou nem o telefone nem o braço do vaso”, completou.
A operação de “resgate” de Edwin Gallart durou 90 minutos.
Funcionários do trem primeiramente tentaram desentalar Gallart, sem sucesso, antes de chamar os bombeiros e a polícia.
Todos os 600 passageiros que estavam a bordo do trem tiveram que ser colocados em outras composições, e as linhas que estavam indo rumo norte tiveram que ser remanejadas.
De acordo com Brucker, milhares de dólares foram gastos colocando trens extras em operação e convocando funcionários para lidar com os passageiros afetados.
O porta-voz também disse que a empresa não está “particularmente interessada” em vasculhar os dejetos do banheiro para tentar localizar o celular de Edwin Gallart.
Perrengue

E nao é q o monitor de casa morreu mesmo. Pentelhação, hein. Lá vou eu comprar outra parada dessas... logo no fim do ano...

Enquanto nao viabilizar outro, nao tenho computador em casa. Ó dia, ó vida, ó azar.

segunda-feira, novembro 03, 2003



Ainda não sei se me conformo ou me debato por não ter assistido ao show do Public Enemy...

De quebra eu teria visto a minha favorita Nação Zumbi e curtido, de quebra, o funkão com DJ Marlboro e companhia.

Inclusive, tenho q registar, o Globo e o Dia publicaram hoje q a performance dos funkeiros foi antológica. Imagina, cara. Toda aquela pretitude, favelice e suburbanidade justo ali, no MAM, no festival mais descolex q existe por esses cantos. Isso eu me arrependo de nao ter visto.

Bom, deve ter servido pra muita gente q enche a boca pra dizer que o funk nao presta olhar ao menos com respeito pra isso. Falam q é baixo, q é apelativo q é isso e aquilo, mas deixa só o batidão tocar do lado do sujeito. O cara canta as músicas, dança igualzinho nos bailes, faz trenzinho e acaba sendo feliz da mesma forma.
Sorriso do lagarto

Irmão-Léo, q tá tá mais magro - o q começa a me dar raiva pq fica parecendo um tanque, olhou para o Edílson e falou: "não parece um sorriso de lagarto?". Gênio. O Edílson realmente parece um largatinho sorridente.

Na mesma hora comecei a imaginar a abertura da antiga série da Globo, baseada no livro do João Ubaldo e a músiquinha do Peter Gabriel... Pior, com o mané do Edílson nela.

Bom, ao menos o baiano fez um golzinho, mas fiquei com o sorriso do lagarto na cabeça.
Chuva, Flamengo, chope e Ramos. Tudo junto

Eu sei, eu sei. É importante que chova, mas é mó malice quando dura o domingo todo.

Ontem lá fui eu, debaixo de chuva, a Ramos assistir na companhia do firuleiro Arthur o jogo do Mais Querido. Empatamos com os 'polentas' como ele nada carinhosamente chama o nativos da cidade gaúcha onde o Flamengo jogou ontem. Até Irmão-Léo, irmão e figura, deu as caras. Saiu do trabalho (irmão Léo é proleta como eu, mas é limpinho, tb como eu) e foi pra lá.

Ficamos tomando chope atrás de chope e torcendo pelo nosso time. Até o meu tricolor irmão torceu com a gente. Tb pudera, um bom resultando do Mais Querido ajudaria o Fluminense.

2 a 2. Nao foi um resultado ruim visto q o Flamengo só ganhou fora de casa uma vez, o Bahia. E Isso foi no início do primeiro turno. Há meses.

O melhor momento foi na comemoração do primeiro gol, num coice do Edílson. Ao mostrar a galera, surgiu uma bandeira na arquibancada "Fla-Ramos". SENSACIONAL. Era a gente representado, cara.